Quarto do Matt

Gemi assim que senti as suas unhas nas minhas costas e nesse momento, tanto ela como eu, chegámos ao orgasmo. Mordi o lábio e acabei por deixar cair a minha cabeça no seu ombro, tentanto ao mesmo tempo controlar a minha respiração que naquele momento se encontrava deveras ofegante.

Levei as minhas mãos ao seu cabelo e mexi no mesmo enquanto ambos normalizávamos a respiração. - Matt.. - Murmurei numa espécie de gemido, e assim que me olhou beijei-o. Remexi-me no seu colo e gemi por ainda estar dentro de mim.

Olhei para ela e seguidamente retribui o beijo que me deu, apertando o seu corpo para mim, apesar de ser praticamente impossível estarmos mais colados um ao outro.
- Não faças isso. - disse roucamente e com um gemido assim que ela se remexeu no meu colo.

Abracei-o com força contra mim e fiquei quietinha - O quê? - Perguntei baixinho, algo confusa. Não sei se se referia ao beijo, ou ao facto de me ter mexido... Fiquei confusa agora.

Deixei-me ficar quieto.
- Mexeres-te dessa maneira. - disse rindo-me levemente e envolvi a sua cintura com os meus braços, quando ela se abraçou a mim.

- Aww, porquê? - Perguntei baixinho, olhando-o ainda nos olhos. São algo hipnotizadores, é difícil desviar o olhar. Colei o meu peito ao seu, por assim dizer, e aproximei os meus lábios dos seus - Não és capaz de ter mais uma rodada ainda hoje? - Perguntei na brincadeira.

Fitei-a atentamente quando ela me fez aquela pergunta, aproximei mais o meu rosto do seu e passei a minha língua pelos seus lábios.
- Claro que sou. - disse ainda a olhar para o rosto dela.

- Hmm, ainda bem - Murmurei, devorando depois os seus lábios sem conseguir esperar mais. Ele é... Viciante. Deve ser o vício mais jeitoso que eu alguma vez arranjei. Mordo o seu lábio inferior com alguma força, chupando-o de seguida e soltando-o devagar, sorrindo quando finalmente abri os olhos.

Beijei-a e sorri depois, quando ela me mordeu o lábio. Tinha mesmo arranjado uma boa companhia para esta noite, mal a vi, lá no bar, soube logo que ela não era nada de se deitar fora. Desci as mãos pelas suas costas, e desta vez, fui eu quem chupou o seu lábio acabando por o morder, levemente.

- Hmm... - Gemi levemente quando ele me imitou, ao chupar o meu lábio como eu fiz com o dele. Sorri perversamente e passei as minhas mãos pelos seus braços musculados - A que horas vais trabalhar amanhã?

Sorri da mesma maneira que ela e deixei que as minhas mãos fossem descendo pelo seu corpo.
- À tarde, porquê? - perguntei com uma pontada de curiosidade na voz.

- Primeiro porque não vais dormir muito esta noite, acredita... - Informei com um ar e tom sensual, rindo baixinho depois. Toquei na ponta do seu nariz com o dedo indicador e depois beijei-o - Hmm, e depois... Sou capaz de te ir distrair ao trabalho.

Ri-me devido ao que ela disse.
- Nem eu pretendia dormir muito esta noite quando à coisas bem mais interessantes para se fazer. - afirmei num tom de voz provocante. Beijei-a também e esbocei um sorriso. - Essa ideia agrada-me, assim o trabalho até se torna mais interessante e muito menos aborrecido. - comentei mordendo ligeiramente o seu lábio inferior.

Sorri de canto ao ouvir o que disse e juntei ainda mais o meu peito ao seu, como se isso fosse realmente possível - Hmm, é uma pena tu trabalhares completamente sozinho... Porque se tu tivesses um colega de trabalho, que ficasse a fazer as coisas por uma meia hora, podias ir comigo para o interior ou assim fazer coisas interessantes, Matthew... - Disse, num tom sensual, com os meus lábios muito próximos dos seus.

Apertei-a ainda mais contra o meu corpo, apesar de isso ser algo impossível e sorri devido ao que ela dizia.
- Pois, isso tudo era muito bom, mas infelizmente não é possível. - disse com um ar meio triste. - Até podia ser possível se o bar estivesse numa hora mesmo calma e não estivesse lá quase ninguém, mas isso muito raramente acontece. - constatei.

- Pois é, o que é uma chatice. Adoraria fazê-lo contigo num sítio desses. Aliás, contigo era certamente capaz de o fazer em vários sítios - Ri baixinho e dei-lhe mais um beijo - Hmm, olha... E se amanhã eu te levar à minha casa? Tenho umas coisas para usar... - Disse apenas, olhando-o de forma perversa.

-É bom saber isso. - disse piscando-lhe o olho. Ela estava a mostrar-se uma companhia bastante agradável, não era uma daquelas raparigas chatas, em que ao fim de meia hora já não a podia ver à frente ou sequer ouvi-la. Arqueei uma sobrancelha e mordi levemente o lábio. - Hmm agora fiquei curioso, por isso a minha resposta é um sim. - diz um sorriso meio traquina.

- Óptimo. Mas não te vou dizer quase nada, ou nada mesmo. Assim mantens-te curioso e entusiasmado - Murmurei, remexendo-me outra vez no seu colo, o que me fez gemer um pouco mais alto do que eu queria. - Isto está a dar comigo em doida - Murmurei, rindo baixinho.

-Hm olha que sou bastante curioso. - confessei, e era mesmo. E toda aquela curiosa ia deixar-me louco até ao dia seguinte. Sim, porque teria de esperar até ao dia de amanhã para saber ao certo sobre o que é que ela estaria a falar. Gemi também assim que ela se mexeu mais uma vez em cima de mim. - A ti a mim... - sussurrei roucamente e não resistindo mais, acabei por nos deitar de novo na cama. Rodei-nos até que o meu corpo ficou por cima do seu e depois recomecei a mover-se contra ela.

Segurei-me a ele quando rodámos pela cama e gemi assim que voltou a investir. Sem conseguir ficar quieta, comecei a mover-me também e a beijá-lo, sempre com uma grande urgência.

Segurei no seu rosto com uma mão e retribui assim ao beijo assim que ela juntou as nossas bocas. Continuei a investir o meu corpo contra o seu, aumento aos poucos a velocidade das investidas.

O Matt é daqueles gajos que exala sensualidade e sexo por todos os poros do seu corpo. E ele tem um sabor e um cheiro próprio, como se fosse uma mistura de doce com picante, amor com sexo, ou sei lá o quê. Continuei a beijá-lo sempre que podia, movimentando o meu corpo contra o seu à medida que a necessidade de chegar ao auge de todo aquele prazer aumentava.

Sorri meio tarado quando consegui olhar para ela por entre todos aqueles beijos que iamos trocando. Eram todos desesperados e intensos, como se fossem acabar a qualquer momento. Mordi-lhe levemente o lábio ao mesmo tempo que passava as minhas mãos pelas suas costas nuas. O meu corpo continuava a mover-se contra o seu, agora de forma um tanto desesperada e sabia que o orgasmo não tardaria a chegar.

Parecíamos os dois uns insaciáveis de primeira, uns desesperados por um intenso e poderoso orgasmo. Segurei-me aos seus braços musculados com alguma força, e mesmo assim apertei-os um pouco mais à medida que me sentia chegar ao orgasmo. Segundos depois atingimos finalmente o auge, o que me fez juntar-me ainda mais a ele.

Mordi o lábio assim que senti as suas mãos apertarem os meus braços e continuei com os movimentos contra o corpo dela. Não tardou mesmo nada a que ambos chegassemos ao auge e depois disso, fui parando de me mover até deixar o meu corpo cair sobre o seu. Sem fazer peso em cima dela, claro.