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Quarto da Mia
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Re: Quarto da Mia
A minha respiração batia contra o seu corpo, os seus braços envolvidos em mim davam-me a sensação de estar protegida.
Ao chegar ao meu quarto era notório o cheiro ao meu perfume, a cama estava feita e bem esticada sem algum amasso. Em cima de uma cadeira encontravam-se duas mantas, uma mais clara e a outra mais escura e maior. Saltei do seu colo, levando comigo a sua mão e aproximei-me de uma das mantas e cobri-me com ela…rodopiando o meu corpo a volta da manta. Passado segundos era notório o efeito das fibras em mim, o meu corpo estava mais quente.
Aproximei-me de um grande armário com portas a correr de vidro e fitei as mesmas olhando para ele através do vidro, quando as corri as nossas figuras desaparecerem no reflexo, dando visão aos meus casacos organizados e a umas cinco ou seis gavetas empilhadas.
A minha mão escorregou suavemente da porta e com algum jeito abri a segunda gaveta avistando assim as minhas camisolas largas e quentes que tinha comprado quando visitara alguma cidade ou país.
Passei a mão sobre a primeira tentando decifrar o seu material de forma a saber se era quente ou não.
Rapidamente tirei a minha blusa, desabotoando todos os botões e ficando assim de sutiã rendado branco. Virei-me um pouco de costas, devido a sua transparência, e rapidamente cobri o meu corpo com a camisola larga estampada com a torre Eiffel.
Apanhei a camisola do chão e num movimento rápido atirei-a para cima da cadeira onde outrora se encontravam as mantas.
Deixei a gaveta e a porta do armário aberta e caí para trás na cama, fechando os olhos por meros segundos.
Ao chegar ao meu quarto era notório o cheiro ao meu perfume, a cama estava feita e bem esticada sem algum amasso. Em cima de uma cadeira encontravam-se duas mantas, uma mais clara e a outra mais escura e maior. Saltei do seu colo, levando comigo a sua mão e aproximei-me de uma das mantas e cobri-me com ela…rodopiando o meu corpo a volta da manta. Passado segundos era notório o efeito das fibras em mim, o meu corpo estava mais quente.
Aproximei-me de um grande armário com portas a correr de vidro e fitei as mesmas olhando para ele através do vidro, quando as corri as nossas figuras desaparecerem no reflexo, dando visão aos meus casacos organizados e a umas cinco ou seis gavetas empilhadas.
A minha mão escorregou suavemente da porta e com algum jeito abri a segunda gaveta avistando assim as minhas camisolas largas e quentes que tinha comprado quando visitara alguma cidade ou país.
Passei a mão sobre a primeira tentando decifrar o seu material de forma a saber se era quente ou não.
Rapidamente tirei a minha blusa, desabotoando todos os botões e ficando assim de sutiã rendado branco. Virei-me um pouco de costas, devido a sua transparência, e rapidamente cobri o meu corpo com a camisola larga estampada com a torre Eiffel.
Apanhei a camisola do chão e num movimento rápido atirei-a para cima da cadeira onde outrora se encontravam as mantas.
Deixei a gaveta e a porta do armário aberta e caí para trás na cama, fechando os olhos por meros segundos.
Convidado- Convidado
Re: Quarto da Mia
Sentei-me na sua cama. O seu quarto continuava o mesmo. Mirei-a a mudar de camisola e encolhi os ombros. Tinha-mos aquele limite de intimidade, mas até isso me deixava sem jeito. Depois voltei a observá-la, desta vez, já deitada na cama. - Vais dormir?
William Walker- Mensagens : 779
Data de inscrição : 17/04/2014
Re: Quarto da Mia
Revirei os olhos com tal suposição. – Sim. Claro que vou. – Fiz uma cara séria e olhei para ele nos olhos, entranhando o meu olhar no dele. – Vou fazer a nossa comida aqui deitada, a sonhar. Pode ser que saia comestível, desta vez. – Acabei por soltar uma gargalhada ao lembrar-me das grandes falhas culinárias a que Will já assistiu. Atualmente havia melhorado a minha habilidade culinária, porém comigo e com os tachos nunca se sabe.
Puxei-o para a cama e virei-me, ficando frente a frente com o seu corpo.- Queres o quê?Eu faço. – Olhei-o sério.
Enquanto ele se decidia o meu olhar desprendeu-se do dedo fitando assim a cama onde estávamos deitados naquele momento. Levemente passei a minha mão pela colcha sentido a farfalhuda textura da mesma.
Puxei-o para a cama e virei-me, ficando frente a frente com o seu corpo.- Queres o quê?Eu faço. – Olhei-o sério.
Enquanto ele se decidia o meu olhar desprendeu-se do dedo fitando assim a cama onde estávamos deitados naquele momento. Levemente passei a minha mão pela colcha sentido a farfalhuda textura da mesma.
Convidado- Convidado
Re: Quarto da Mia
- Acho que essa seria bem mais comestível que a real. - gozei. Fiz uma careta quando me puxou e dei por mim a percorrer todo o seu corpo com o olhar. Engoli em seco, por momentos. - Tu fazes? Não preferes que seja eu a fazê-lo? Nunca se sabe, quando resolves queimar um dedo, ou deitar fogo à casa!
William Walker- Mensagens : 779
Data de inscrição : 17/04/2014
Re: Quarto da Mia
-Ah que engraçado. – Resmunguei colocando as mãos em cima do peito dele com uma ligeira força, porém o meu objetivo de magoa-lo foi um fracasso.
Senti o seu olhar a percorrer o meu corpo o que me fez afastar dele discretamente e repensar um pouco sobre aquela sua atitude. – Eu faço. – Murmurei segura daquilo que proferia. – Até vai ficar tão bom, mas tão bom que vais querer repetir. – Sentei-me na cama e debrucei o meu corpo sobre a cama abrindo a gaveta repleta de objetos que ninguém, a não ser eu, deveria ver e tirei de lá um elástico rosa para atar o meu cabelo. Rapidamente fechei a gaveta, e aproveitei estar numa de arrumar para fechar a gaveta e o armário. Atei rapidamente o meu cabelo notando-se mais a magreza com que estava a ficar, mas o cansaço por vezes apoderava-se de mim de uma forma total.
Olhei para ele mais uma vez e um sorriso desenhou-se no meu rosto. – Vou fazer a comida, podes ficar aí se quiseres.- Mal alcancei a porta sai deambulei, indo em direção à cozinha.
Senti o seu olhar a percorrer o meu corpo o que me fez afastar dele discretamente e repensar um pouco sobre aquela sua atitude. – Eu faço. – Murmurei segura daquilo que proferia. – Até vai ficar tão bom, mas tão bom que vais querer repetir. – Sentei-me na cama e debrucei o meu corpo sobre a cama abrindo a gaveta repleta de objetos que ninguém, a não ser eu, deveria ver e tirei de lá um elástico rosa para atar o meu cabelo. Rapidamente fechei a gaveta, e aproveitei estar numa de arrumar para fechar a gaveta e o armário. Atei rapidamente o meu cabelo notando-se mais a magreza com que estava a ficar, mas o cansaço por vezes apoderava-se de mim de uma forma total.
Olhei para ele mais uma vez e um sorriso desenhou-se no meu rosto. – Vou fazer a comida, podes ficar aí se quiseres.- Mal alcancei a porta sai deambulei, indo em direção à cozinha.
Convidado- Convidado
Re: Quarto da Mia
- O sentido do humor é uma das minhas qualidade. - revirei os olhos, divertido e levantei-me. Eu tinha-me apercebido do seu afastamento. E ponderei se estava correcto, o que acabara de fazer.
- Hum.. rum.. acredito que fique um manjar dos deuses! - Levantei-me, pronto para sair do quarto e segui-la até à cozinha. Nem morto iria ficar ali. Era o seu quarto, uma divisão demasiado privada para tal. - Eu vou contigo, nunca se sabe, quando precisarás de um príncipe para te salvar, desses tachos malditos! - e dito isto, caminhei atrás dela.
encerrado.
- Hum.. rum.. acredito que fique um manjar dos deuses! - Levantei-me, pronto para sair do quarto e segui-la até à cozinha. Nem morto iria ficar ali. Era o seu quarto, uma divisão demasiado privada para tal. - Eu vou contigo, nunca se sabe, quando precisarás de um príncipe para te salvar, desses tachos malditos! - e dito isto, caminhei atrás dela.
encerrado.
William Walker- Mensagens : 779
Data de inscrição : 17/04/2014
Re: Quarto da Mia
-Eu sei que prometi, podes estar descansada, não vou desaparecer de tua casa durante uns dias - olhei-a mais sério - mas são só uns dias, depois tenho que ir trabalhar. - repeti com uma careta. Saí daquela discoteca e pus-me a caminho de sua casa. Não conhecia bem o caminho, mas guiei-me pelas placas. Estava a passar pela minha Villa, Mine, quando a ouvi dizer que me adorava. Eu não era aquele tipo de pessoa que sabia expressão os sentimentos, e normalmente, ela também não, mas o álcool fazia milagres. Observei-a por momentos, aproveitando que a estrada era reta e que não havia quase ninguém a passar, e sorri-lhe - tu sabes que eu também Mia. - acabei por dizer - não me vou afastar de ti.
Quando ouvi uma música que gostava comecei a cantar baixinho até sentir a sua mão pousar na minha perna, era uma coisa normal dela fazer aquilo quando estávamos sentados lado a lado, mas normalmente, quando ela dava muitas festinhas nunca corria muito bem para o meu lado, porque enfim... Acabava por se tornar um estímulo... Abanei a cabeça para parar de pensar nisso e tentar ignorar a mão dela, ao passar a minha por cima da sua, sem dizer nada.
Olhei para o céu, que começava a clarear e recostei-me no banco, com um suspiro cansado, acho que mal chegasse à sua cama, ou a qualquer outra do seu quarto que adormecia logo. Não tinha trabalhado nada mas estava mais cansado do que se estivesse. Não consegui evitar um sorriso mal vi a sua casa ao longe e acelerei, estacionando o carro dentro da garagem - finalmente - murmurei com um suspiro e espreguicei-me. Guiar também dava sono. - Vamos, eu levo a princesa ao colo - disse num tom brincalhão e depois de fechar o portão fui ter com Mia, agarrando-a ao colo e levando-a até ao seu quarto, onde a deitei sobre a cama dela que era a maior cama que já tinha visto.
Quando ouvi uma música que gostava comecei a cantar baixinho até sentir a sua mão pousar na minha perna, era uma coisa normal dela fazer aquilo quando estávamos sentados lado a lado, mas normalmente, quando ela dava muitas festinhas nunca corria muito bem para o meu lado, porque enfim... Acabava por se tornar um estímulo... Abanei a cabeça para parar de pensar nisso e tentar ignorar a mão dela, ao passar a minha por cima da sua, sem dizer nada.
Olhei para o céu, que começava a clarear e recostei-me no banco, com um suspiro cansado, acho que mal chegasse à sua cama, ou a qualquer outra do seu quarto que adormecia logo. Não tinha trabalhado nada mas estava mais cansado do que se estivesse. Não consegui evitar um sorriso mal vi a sua casa ao longe e acelerei, estacionando o carro dentro da garagem - finalmente - murmurei com um suspiro e espreguicei-me. Guiar também dava sono. - Vamos, eu levo a princesa ao colo - disse num tom brincalhão e depois de fechar o portão fui ter com Mia, agarrando-a ao colo e levando-a até ao seu quarto, onde a deitei sobre a cama dela que era a maior cama que já tinha visto.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Quarto da Mia
Mal estacionamos o carro na garagem, soltei um suspiro de agrado. Saí do carro mal consegui desapertar o botão do cinto, algo que estava realmente difícil. O seu corpo aproximou-se no meu querendo-me pegar ao colo, algo que eu recusei instantaneamente. – Olha a tua perna, não me esqueci. – Murmurei baixo, um sentimento de culpa acresceu-se ao meu estado, visto que teve que conduzir por minha culpa. Peguei na minha mala e vasculhei durante alguns longos minutos pelas chaves, algo que inutilmente encontrei, visto que a porta da garagem está sempre aberta, enfim. Havia deixado os sapatos no carro, e agora sentia os meus pés na tijoleira, uma sensação de alívio percorreu o meu corpo. Ah, como aquilo sabia bem!
Ao entrar em casa senti automaticamente um ambiente limpo e arrumado, fora o cobertor que se encontrava no chão, devido às minhas convivências do dia de hoje, peguei nele e atirei-o contra uma cadeira que por ali estava, para futuramente ser dobrado. Deslizei o macacão pelo meu corpo, ficando apenas de body rendando com alguma transparência e peguei no fato que havia deixado cair. – Vou tomar banho, se quiseres tomar há outras casas de banho, e há a minha. – Proferi entrando na minha casa de banho e ainda não sabendo bem se o tinha convidado para agora, ou para depois. Penso que ficou claro na sua cabeça que não era agora. Cambaleei um pouco ao entrar na casa de banho visto, que ainda não estava recuperada e quase que embati na porta, gerando uma enorme gargalhada.
A porta ficou meio encostada, pois nunca conseguiria estar num ambiente totalmente fechado sem sentir medo. Abri a água e rapidamente despi tudo aquilo que cobria a minha nudez, ficando assim desnudada. Entrei na banheira e durante um quarto de hora aproveitei para tomar um duche bastante rápido. Mal saí do banho limpei-me com uma toalha rosa que por ali estava, coloquei-a no cesto para lavar e peguei num creme que por ali estava e espalhei pelo meu corpo todo, ficando a massajar-me durante um bom bocado. Aproveitei estar frente ao lavatório para lavar os dentes e pentear o cabelo, tarefa difícil depois de tanto despenteio, que gerou alguns nós.
Peguei no meu robe branco de seda que por ali estava e fui até ao quarto, peguei num pijama lavado e em roupa interior e dirigi-me novamente à casa de banho onde troquei o robe pelos trajes trazidos. Devo confessar que me perfumei um pouco antes de ir para a cama, deixando um agradável aroma pelo caminho.
Ao entrar em casa senti automaticamente um ambiente limpo e arrumado, fora o cobertor que se encontrava no chão, devido às minhas convivências do dia de hoje, peguei nele e atirei-o contra uma cadeira que por ali estava, para futuramente ser dobrado. Deslizei o macacão pelo meu corpo, ficando apenas de body rendando com alguma transparência e peguei no fato que havia deixado cair. – Vou tomar banho, se quiseres tomar há outras casas de banho, e há a minha. – Proferi entrando na minha casa de banho e ainda não sabendo bem se o tinha convidado para agora, ou para depois. Penso que ficou claro na sua cabeça que não era agora. Cambaleei um pouco ao entrar na casa de banho visto, que ainda não estava recuperada e quase que embati na porta, gerando uma enorme gargalhada.
A porta ficou meio encostada, pois nunca conseguiria estar num ambiente totalmente fechado sem sentir medo. Abri a água e rapidamente despi tudo aquilo que cobria a minha nudez, ficando assim desnudada. Entrei na banheira e durante um quarto de hora aproveitei para tomar um duche bastante rápido. Mal saí do banho limpei-me com uma toalha rosa que por ali estava, coloquei-a no cesto para lavar e peguei num creme que por ali estava e espalhei pelo meu corpo todo, ficando a massajar-me durante um bom bocado. Aproveitei estar frente ao lavatório para lavar os dentes e pentear o cabelo, tarefa difícil depois de tanto despenteio, que gerou alguns nós.
Peguei no meu robe branco de seda que por ali estava e fui até ao quarto, peguei num pijama lavado e em roupa interior e dirigi-me novamente à casa de banho onde troquei o robe pelos trajes trazidos. Devo confessar que me perfumei um pouco antes de ir para a cama, deixando um agradável aroma pelo caminho.
Convidado- Convidado
Re: Quarto da Mia
-A minha perna está boa - rabujei enquanto andava atrás dela, já que não me deixava ser cavalheiro e leva-la até ao quarto. Fui fechado as portas à medida que entrávamos em cada divisão e sorri quando olhei em volta. A primeira e única vez que lá tinha ido ainda não havia mobília em nenhuma divisão, apenas caixas com os seus pertences. - Eu gostei da decoração - não era rapaz de se importar com isso, mas tinha que dizer alguma coisa sobre a sua casa nova. Quando a olhei. já ela se estava a despir. Não era novidade nenhuma, já a tinha visto só de soutien e cuecas, mas depois do que tinha acontecido hoje, não conseguia evitar olhar para ela de outra maneira. Levantei as sobrancelhas quando falou da casa de banho dela e estive na dúvida durante uns longos segundos se aquilo era um convite ou não. - Eu vou às outras - respondi algo confuso. Ri-me quando foi quase contra a porta e abanei a cabeça tirando a t-shirt cinzenta que envergava. Dobrei-a colocando-a em cima de um sofá que estava a um canto do quarto e fiz o mesmo às calças, desviando ,instintivamente o olhar para a porta da casa de banho quando ouvi o chuveiro. Visto a porta estar entreaberta, foi-me impossível desviar logo o olhar, quando a vi dentro da banheira, sem qualquer roupa vestida. Eu era um homem, acima de tudo.
Abanei a cabeça, tentando parar de pensar naquelas coisas e fui à procura de mais casas de banho. Foi fácil encontrar, porque havia uma em cada quarto que existia naquela casa. Tirei os boxers, colocando-os num sítio seguro de água e meti-me debaixo de água durante uns dez minutos. Normalmente não demorava tanto tempo, mas sendo que não estava em minha casa, exagerei um pouco, limpando depois o corpo numa toalha e vestido os boxers usados, visto que não tinha mais nenhuns ali. Ela queria que eu ficasse lá mais tempo, mas ia ter que passar por casa, nem que fosse para buscar roupa.
A passar a toalha pelo cabelo, entrei dentro do quarto dela, percebendo que já não corria água pelo chuveiro, mas que ela continuava dentro da casa de banho. Fui pôr a toalha usada por mim, para lavar e atirei-me para cima da sua casa de banho, sem saber se ia dormir ali ou noutro sítio, pouco me importava, desde que fosse confortável...
Abanei a cabeça, tentando parar de pensar naquelas coisas e fui à procura de mais casas de banho. Foi fácil encontrar, porque havia uma em cada quarto que existia naquela casa. Tirei os boxers, colocando-os num sítio seguro de água e meti-me debaixo de água durante uns dez minutos. Normalmente não demorava tanto tempo, mas sendo que não estava em minha casa, exagerei um pouco, limpando depois o corpo numa toalha e vestido os boxers usados, visto que não tinha mais nenhuns ali. Ela queria que eu ficasse lá mais tempo, mas ia ter que passar por casa, nem que fosse para buscar roupa.
A passar a toalha pelo cabelo, entrei dentro do quarto dela, percebendo que já não corria água pelo chuveiro, mas que ela continuava dentro da casa de banho. Fui pôr a toalha usada por mim, para lavar e atirei-me para cima da sua casa de banho, sem saber se ia dormir ali ou noutro sítio, pouco me importava, desde que fosse confortável...
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Quarto da Mia
Encostei-me à ombreira da porta observando o seu corpo atentamente de forma extremamente discreta, que provavelmente fez com que ele não notasse. – Vou confessar uma coisa. – Proferi num tom um pouco baixo enquanto fechava a porta atrás de mim. – Eu tenho um quarto preparado, caso tu ou o William viessem cá dormir, mas hoje ficas aqui comigo que estás doente. – Um sorriso apareceu-me nos lábios, estava extremamente contente com o fato de ter cá Robb, finalmente não ia apodrecer mais uma noite sozinha. Ainda não via extremamente bem e cambaleava um pouco, porém aquela vontade de rir havia sido apagada. Não sei se Robb sabia da existência de William, mas não tinha qualquer problema em explicar e quem sabe contar alguma das histórias divertidas que tínhamos. Olhei atentamente para a sua ferida, passei a minha mão perto dela vendo se tinha infetado ou não. Abandonei o quarto por segundos num silêncio profundo e batalhei contra a minha memória, agora drogada, de forma a saber qual o creme mais indicado para tal situação, sem efeito. Rapidamente me lembrei que tinha uma amiga médica, telefonei para ela para que me explicasse todos os procedimentos e desliguei agradecendo e prometendo tomar café num próximo dia. O meu telemóvel estava repleto de números para emergências e assuntos que podiam-me interessar futuramente. Entrei no meu quarto e agarrei na única cadeira que estava no quarto arrastando-a para a casa de banho, coloquei-a no chão e num movimento rápido subi para a mesma tirando a caixa dos primeiros socorros, era um pouco pesada e grande. Abri a caixa de cor rosa e vasculhei procurando a pomada que me indicou, tirei-a juntamente com uma ligadura e acelerei o passo em direção ao quarto. – Cheguei, vá, deixa-me tratar disso que já vou buscar qualquer coisa para comeres. – Murmurei sentando-me ao seu lado, num gesto carinhoso e delicado coloquei a sua perna sobre as minhas coxas e abri a pomada tirando uma boa quantidade para a minha mão, deslizei a mesma pela sua ferida tendo toda a atenção do mundo, e exagerei um pouco na quantidade de pomada para que o curasse. Conhecendo-o como conheço, sabia que não iria estar quieto, por isso coloquei uma ligadura à volta da sua perna para que não perdesse o creme, e também para que o calor ativasse o efeito mais rapidamente. – Vá agora vou fazer algo para tu comeres, isto deve-te dar comichão, não coces, distrai-te ou dorme…quer dizer não durmas já de estômago vazio. – Ergui o meu corpo em pé decidida a fazer algo delicioso para ele comer, não era muito boa na cozinha, aliás queimava quase tudo mas tentava treinar e esforçar-me para que conseguisse fazer algumas refeições de jeito. Tirei do frigorifico uma massa pré-feita de waffles e coloquei aquilo numa tostadeira especial, que iria tostar os waffles e cozinhá-los na perfeição. Enquanto aquilo se preparava tirei no meu armário uma embalagem de nutella e chantilly caso ele quisesse acompanhar os waffles, e coloquei-os num tabuleiro cor-de-rosa que por ali estava.
Do armário tirei duas garrafas de vidro repletas de leite com chocolate, iguais à que costumávamos beber em criança e tirei mais um prato onde coloquei os waffles prontos. Descasquei rapidamente morangos e coloquei-os numa taça transparente, assim comos a framboesas já pré-preparadas. Dispus tudo o que havia tirado para nós, juntamente com garfos, facas e mais um prato no tabuleiro outrora retirado do armário. O tabuleiro estava pesado, por isso fui lentamente caminhando até ao quarto, onde acabei por pousá-lo na casa sem derramar nada. – Se não gostares, não digas. – Proferi num tom de divertimento e soltei uma pequena risada. – Mas vá já é um avanço, não te apresentei nada queimado…- voltei a rasgar um pequeno sorriso e fechei a porta para que Rosie, a minha cadela não viesse ter connosco. Estranhamente não veio ter connosco, desconfio que esteja com ciúmes.
Do armário tirei duas garrafas de vidro repletas de leite com chocolate, iguais à que costumávamos beber em criança e tirei mais um prato onde coloquei os waffles prontos. Descasquei rapidamente morangos e coloquei-os numa taça transparente, assim comos a framboesas já pré-preparadas. Dispus tudo o que havia tirado para nós, juntamente com garfos, facas e mais um prato no tabuleiro outrora retirado do armário. O tabuleiro estava pesado, por isso fui lentamente caminhando até ao quarto, onde acabei por pousá-lo na casa sem derramar nada. – Se não gostares, não digas. – Proferi num tom de divertimento e soltei uma pequena risada. – Mas vá já é um avanço, não te apresentei nada queimado…- voltei a rasgar um pequeno sorriso e fechei a porta para que Rosie, a minha cadela não viesse ter connosco. Estranhamente não veio ter connosco, desconfio que esteja com ciúmes.
Convidado- Convidado
Re: Quarto da Mia
Virei-me para Mia quando ela me disse que tinha um quarto preparado para mim ou para o William e fiz uma careta - William? Quem é o William? - perguntei desconfiado. Eu era do estilo "irmão" ou amigo protector, não sabia como é que ela ainda me aturava. - Mas está bem, eu durmo aqui contigo - disse já deitado na cama - até é melhor para mim. - mostrei-lhe um sorriso e fechei os olhos, com a cabeça encostada à sua almofada. Tal como tinha previsto, quase que adormeci ali, deitado daquela maneira e só despertei quando senti uma mão junto da minha ferida. Fiz uma careta endireitando-me logo e vi que era Mia - não toques, está a doer um bocado - queixei-me vendo-a afastar-se, talvez para ir buscar uma pomada para isto. Olhei para a ferida do meu braço e para a da minha perna, comparando-as e percebi que a da perna estava pior. Suspirei encostando-me à cama e esperei por Mia, ouvindo na casa de banho, o som de coisas a serem mexidas e remexidas como se ela procurasse algo. - se não tiveres nada, não te preocupes - disse para ela, que estava na outra divisão, mas não foi preciso insistir porque pouco depois já vinha ela, toda apressada, com a pomada na mão. Mordi o lábio inferior, por saber que ia doer e estiquei-lhe a perna deixando que lhe tocasse só porque sabia que era gentil e carinhosa. Se fosse outra pessoa bruta não ia deixar. Fechei os olhos, sustendo a respiração enquanto ela passava a pomada pela ferida e só voltei a respirar quando ela acabou de pôr a ligadura. - Dás uma boa enfermeira - gozei beijando-lhe a bochecha. Deitei-me na cama, assentindo ao seu pedido para não coçar e fechei os olhos - eu vou dormir enquanto cozinhas - murmurei - não consigo aguentar mais de olhos abertos - agarrei-me a uma das suas almofadas, que tinham o seu cheiro e sorri, fazendo um esforço para não adormecer logo, ou nunca ia provar o que ela ia fazer para eu comer. Abri os olhos de repente, ao imaginar Mia na cozinha e ri-me, queria gozar com ela, por saber que ela não cozinhava bem, mas não podia, visto que já estava na cozinha. Apesar de não ter bebido nada, o sono deixava-me com uma bebedeira enorme, tanto podia ficar rabujento, como me podia rir por tudo e por nada.
Sorri quando vi Mia a aparecer, com a comida que tinha feito para nós, no quarto e lambi os lábios. Tinha que admitir que para além de sono tinha fome e que devorar aquilo tudo não me parecia uma má ideia - é verdade, nada queimado. Tenho que admitir que subiste na minha consideração. As minhas expectativas por cozinhares bem este pequeno almoço antecipado eram muito baixas.
Sorri quando vi Mia a aparecer, com a comida que tinha feito para nós, no quarto e lambi os lábios. Tinha que admitir que para além de sono tinha fome e que devorar aquilo tudo não me parecia uma má ideia - é verdade, nada queimado. Tenho que admitir que subiste na minha consideração. As minhas expectativas por cozinhares bem este pequeno almoço antecipado eram muito baixas.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Quarto da Mia
Mal ouviu o pronunciar de um nome estranho, principalmente masculino, atentou à conversa de uma forma séria. – William? Quem é o William? –Interrogou num tom desconfiado, fazendo-me olhar para ele com um olhar malandro, todavia sentia-me embevecida por cuidar de mim. – William é um grande amigo, não há muito mais para dizer. É giro. – Acrescentei como se para um rapaz tivesse algum tipo de valor, era nisto que sentia falta de falar com Regina, sobre rapazes. Sobre as nossas malucas aventuras. – Vá, conta-me mais uma das tuas aventuras…- Pedi, olhando para ele com uma sede de saber mais uma das divertidas e escaldantes histórias de Robb. Quando me apercebi do estado do seu braço, peguei nele depositando um leve beijo no seu ombro, peguei na pomada e mais uma vez passei por lá de forma delicada para ele não se aleijar. – Desculpa se doer, mas tem de ser. – Acabei por largar um suspiro, partia-me o coração vê-lo a sofrer daquela maneira. Se pudesse trocava de lugar com ele, mas como era algo impossível iria cuidar dele da melhor forma. Igualmente como à sua perna liguei-a com uma ligadura branca que tinha sobrado da perna, deixando o seu braço em cima de uma almofada para que não mexesse o mesmo.- Tens mais alguma ferida? – Perguntei querendo saber se ainda havia mais algum sitio que não me havia falado antes.
Enquanto fui buscar a comida e tratar da mesma senti a minha cadela a acordar e a correr para o quarto, chamei-a antes que fosse perturbá-lo e tratei de a acarinhar, pegando nela e colocando-a na sua caminha onde a enchi de festinhas. Aproximei-me do lavatório e lavei as mãos indo em direção do quarto. Respondi ao seu comentário com um sorriso e deitei-me ao seu lado deixando o roupão abrir-se dando viste ao meu pijama. Era constituído por apenas uma parte, era uma camisa de dormir de alças que me chegava um palmo depois da coxa, como iria dormir com ele não fazia sentido nenhum estar apenas de roupa interior.
Por muito que a comida estivesse apetecível, a minha vontade para a comer era nula. Havia emagrecido bastante e deitados os meus ossos salientavam-se bastante, fechei o roupão com um pouco de vergonha que se notasse tanta diferença. Havia certas roupas, principalmente roupa interior e indumentária mais justa que de um momento para o outro me ficaram largas. Fiquei em silêncio durante um tempo observando-o comer, ele sabia que não valia a pena insistir comigo. Quando tivesse fome comeria. O trabalho estava a dar cabo de mim, e em três anos, este havia sido o primeiro dia de descanso, estava severamente cansada e precisava de me focar noutros assuntos e pessoas, se não empresas e bolsas.
Mal acabou de comer pousei o seu tabuleiro no chão, aproveitei estar em pé para tirar o roupão e o pendurar atrás da porta, onde normalmente se encontra. Avancei até a casa e mal me deitei procurei chegar-me para junto dele, estava muito calor naquela noite, e embora a janela tivesse aberta decidi ligar o ar condicionado um pouco fazendo a temperatura do quarto agradável para ambos. Beijei o seu queijo pois era o local mais perto a que os meus lábios se encontravam e sorri-lhe. – Dorme bem. – Murmurei perto dele, num fio de voz tão delicado. Ao longe ouvia as patas de Rosie que corriam pelo corredor, entrou pelo quarto e com uma pata empurrou a porta encostando-a, fazendo-me sorrir de orgulho. Saltou para cima da cama e estendeu-se ao fundo da mesma, onde nenhuns dos nossos pés chegavam. Posei a minha cabeça sobre o peito dele e entrelacei os nossos dedos durante segundos, após isso larguei as nossas mãos ficando calada até o ouvir a adormecer. Ouvia o seu coração a bater compartilhando o ritmo da sua respiração controlada, o seu cheiro invadia-me as narinas, fazendo-me querer prender a memórias passadas. A imagem mental que ficou gravada do nosso beijo veio-o me à memória, será que ele se recorda? Mordi o lábio, ele sabia que gostava de falar das coisas estranhas que nos aconteciam, mas sinceramente preferia não me pronunciar relativamente a isso. Alias, provavelmente irei simular que não me lembro de nada, como se colocasse uma pedra sobre o assunto. O meu desejo para que ele falasse sobre qualquer coisa era imenso, não tinha sono nenhum e ouvir a sua respiração não me acalmava desta vez, estava ainda completamente alterada no pensamento. Apetecia-me dançar, cantar, expressar sentimentos não ficar enterrada no silêncio da noite. Esperei que adormecesse e levantei-me da cama, cuidadosamente para não o acordar e segui para a sala onde comecei a arrumar, ainda com vestígios de Regina e William. Deitei-me no sofá e observei atentamente a lua que me iluminava através das grandes janelas de vidro da minha sala, fechei os olhos por segundos e quando dei por mim havia adormecido. Sozinha mais uma vez.
Enquanto fui buscar a comida e tratar da mesma senti a minha cadela a acordar e a correr para o quarto, chamei-a antes que fosse perturbá-lo e tratei de a acarinhar, pegando nela e colocando-a na sua caminha onde a enchi de festinhas. Aproximei-me do lavatório e lavei as mãos indo em direção do quarto. Respondi ao seu comentário com um sorriso e deitei-me ao seu lado deixando o roupão abrir-se dando viste ao meu pijama. Era constituído por apenas uma parte, era uma camisa de dormir de alças que me chegava um palmo depois da coxa, como iria dormir com ele não fazia sentido nenhum estar apenas de roupa interior.
Por muito que a comida estivesse apetecível, a minha vontade para a comer era nula. Havia emagrecido bastante e deitados os meus ossos salientavam-se bastante, fechei o roupão com um pouco de vergonha que se notasse tanta diferença. Havia certas roupas, principalmente roupa interior e indumentária mais justa que de um momento para o outro me ficaram largas. Fiquei em silêncio durante um tempo observando-o comer, ele sabia que não valia a pena insistir comigo. Quando tivesse fome comeria. O trabalho estava a dar cabo de mim, e em três anos, este havia sido o primeiro dia de descanso, estava severamente cansada e precisava de me focar noutros assuntos e pessoas, se não empresas e bolsas.
Mal acabou de comer pousei o seu tabuleiro no chão, aproveitei estar em pé para tirar o roupão e o pendurar atrás da porta, onde normalmente se encontra. Avancei até a casa e mal me deitei procurei chegar-me para junto dele, estava muito calor naquela noite, e embora a janela tivesse aberta decidi ligar o ar condicionado um pouco fazendo a temperatura do quarto agradável para ambos. Beijei o seu queijo pois era o local mais perto a que os meus lábios se encontravam e sorri-lhe. – Dorme bem. – Murmurei perto dele, num fio de voz tão delicado. Ao longe ouvia as patas de Rosie que corriam pelo corredor, entrou pelo quarto e com uma pata empurrou a porta encostando-a, fazendo-me sorrir de orgulho. Saltou para cima da cama e estendeu-se ao fundo da mesma, onde nenhuns dos nossos pés chegavam. Posei a minha cabeça sobre o peito dele e entrelacei os nossos dedos durante segundos, após isso larguei as nossas mãos ficando calada até o ouvir a adormecer. Ouvia o seu coração a bater compartilhando o ritmo da sua respiração controlada, o seu cheiro invadia-me as narinas, fazendo-me querer prender a memórias passadas. A imagem mental que ficou gravada do nosso beijo veio-o me à memória, será que ele se recorda? Mordi o lábio, ele sabia que gostava de falar das coisas estranhas que nos aconteciam, mas sinceramente preferia não me pronunciar relativamente a isso. Alias, provavelmente irei simular que não me lembro de nada, como se colocasse uma pedra sobre o assunto. O meu desejo para que ele falasse sobre qualquer coisa era imenso, não tinha sono nenhum e ouvir a sua respiração não me acalmava desta vez, estava ainda completamente alterada no pensamento. Apetecia-me dançar, cantar, expressar sentimentos não ficar enterrada no silêncio da noite. Esperei que adormecesse e levantei-me da cama, cuidadosamente para não o acordar e segui para a sala onde comecei a arrumar, ainda com vestígios de Regina e William. Deitei-me no sofá e observei atentamente a lua que me iluminava através das grandes janelas de vidro da minha sala, fechei os olhos por segundos e quando dei por mim havia adormecido. Sozinha mais uma vez.
Convidado- Convidado
Re: Quarto da Mia
Semicerrei os olhos, ainda mais desconfiado quando a vi fazer aquele olhar malandro, e agarrei-me a uma almofada sua esperando que me explicasse quem era esse tal de William. Aposto que era mais um riquinho. - É um amigo? - perguntei para ter a certeza e ver se não havia ali mais do que só amizade, pelo menos da parte dela, não havia razão para estar desconfiado se fosse seu namorado ou algo do género, porque se assim fosse, eles dormiriam na mesma cama e não era preciso o outro quarto arranjado. - Hmm, aposto que eu sou mais - disse em tom trocista e com um sorriso da mesma forma. Deitei a cabeça sobre a almofada levantando as sobrancelhas quando me pediu para me contar sobre as suas aventuras - eu não tenho aventuras, quando quero vou à pesca e tenho muito peixe - disse de uma forma metaforizada, ela haveria de perceber, era loira mas tinha tudo menos de burra. - posso garantir-te de que não queres detalhes sobre as minhas histórias com raparigas. - garanti. Olhei para o meu braço quando agarrou ele e suspirei, já estava farto daquilo, nunca mais sarava. Fechei os olhos, estando meio deitado na sua cama, enquanto ela colocava a pomada na ferida e assenti - não me estás a aleijar. - deixei que cuidasse de mim, cumprindo a minha promessa e não mexi mais o braço, deixando-o onde ela o tinha colocado. - Não, só me magoei na perna e no braço - afirmei, isto tudo era suficiente para que perdesse duas semanas de trabalho, ou seja, duas semanas a menos no salário ao fim do mês.
Os meus olhos já só piscavam, estavam com tanto sono que a comida tinha ficado praticamente toda no mesmo sítio, apesar da boa vontade de Mia. Ela, quando se deitou ao meu lado, deixou que o roupão se abrisse e não consegui evitar reparar que estava muito mais magra do que antes. Por já não a ver à tanto tempo é que conseguia reparar. - fizeste isto tudo só para mim, não tens fome? - perguntei esticando um dedo até tocar na zona das suas clavículas que, já antes eram salientes, mas agora ainda estavam mais. Qualquer que fosse a resposta dela não ia insistir para que comesse, sabia que quando tivesse fome ela haveria de comer.
Assim que despiu o roupão, Mia veio deitar-se junto de mim e eu preparei-me para dormir, finalmente, virando-me de lado para ela, sentindo os meus olhos quase a fecharem-se. - Boa noite - murmurei depois de sentir o beijo que ela me tinha dado no queixo.
Levantei a cabeça quando ouvi alguém abrir a porta e percebi que era uma cadela que eu ainda não conhecia. Sorri ainda tentando dar-lhe festinhas, mas já não tinha forças para nada, deixando-me adormecer aos poucos.
Quando acordei, no dia seguinte e pelas horas do almoço, percebi que Mia já não estava ao meu lado, aliás, o seu lado da cama parecia quase intacto, pelo que não me admiraria se ela não tivesse dormido comigo. Saí da cama, vestindo apenas umas calças, para não andar quase nu pela casa toda e quando parei na sala, vi Mia a dormir no sofá. Fiz uma careta, sem perceber porque é que ela tinha dormido toda torta no sofá e fui-me sentar ao seu lado agarrando na mão dela para tentar acorda-la com calma - Mia - chamei baixinho enquanto a abanava com cuidado. - acorda.
Os meus olhos já só piscavam, estavam com tanto sono que a comida tinha ficado praticamente toda no mesmo sítio, apesar da boa vontade de Mia. Ela, quando se deitou ao meu lado, deixou que o roupão se abrisse e não consegui evitar reparar que estava muito mais magra do que antes. Por já não a ver à tanto tempo é que conseguia reparar. - fizeste isto tudo só para mim, não tens fome? - perguntei esticando um dedo até tocar na zona das suas clavículas que, já antes eram salientes, mas agora ainda estavam mais. Qualquer que fosse a resposta dela não ia insistir para que comesse, sabia que quando tivesse fome ela haveria de comer.
Assim que despiu o roupão, Mia veio deitar-se junto de mim e eu preparei-me para dormir, finalmente, virando-me de lado para ela, sentindo os meus olhos quase a fecharem-se. - Boa noite - murmurei depois de sentir o beijo que ela me tinha dado no queixo.
Levantei a cabeça quando ouvi alguém abrir a porta e percebi que era uma cadela que eu ainda não conhecia. Sorri ainda tentando dar-lhe festinhas, mas já não tinha forças para nada, deixando-me adormecer aos poucos.
Quando acordei, no dia seguinte e pelas horas do almoço, percebi que Mia já não estava ao meu lado, aliás, o seu lado da cama parecia quase intacto, pelo que não me admiraria se ela não tivesse dormido comigo. Saí da cama, vestindo apenas umas calças, para não andar quase nu pela casa toda e quando parei na sala, vi Mia a dormir no sofá. Fiz uma careta, sem perceber porque é que ela tinha dormido toda torta no sofá e fui-me sentar ao seu lado agarrando na mão dela para tentar acorda-la com calma - Mia - chamei baixinho enquanto a abanava com cuidado. - acorda.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Quarto da Mia
-Sim, é um grande amigo…é de Fenny, conheci-o mas não sei porque nunca te falei dele…mas já o conheço à bastante tempo. – Encolhi os ombros acabando por soltar uma leve gargalhada. – Porque é que todos os meus amigos de sexo masculino têm uma aversão a gente rica, e depois acaba me adorando?! Sinceramente, devo ser mesmo especial… - Proferi num tom cheio de brincadeira e gozo, amarrei o meu cabelo com um elástico que por lá andava e observei os carros que passavam na rua através do meu vidro grande. Por vezes sentia como se fosse falta de privacidade, mas com o tempo acho que me irei habituar. Ela sabia que eu não iria comentar qual dos dois eu achava mais bonito, nunca o fiz nem nunca o farei. Não tinha por hábito comentar a beleza de Robb, e penso que será melhor assim.
Tristemente olhei para ele fazendo um leve beicinho, que deveria deixá-lo embevecido e fazer tudo o que eu quisesse, mas não. – Não, não podes. Por acaso quero. Podes começar. – Tirei-lhe a almofada e abracei-a, envolvendo-a com os meus braços e sentido o odor de Robb que a almofada expelia, fixei o meu olhar no dele, mirando-o atentamente e sedenta de ouvir uma historia maliciosa e ardente. – Finge que sou o teu…amigo rapaz. – Uma gargalhada surgiu. – O teu amigo rapaz gay, a quem tu contas isso mas…sabes que ele gosta do sexo oposto. - Pisquei-lhe o olho e aproximei-me dele, coloquei a sua cabeça na almofada que se encontrava em cima das minhas pernas e esperei que revelasse. – Não me digas que és daqueles que as espanca? É que isso não parece nada teu, mesmo nada teu. – Comentei tentando imaginá-lo com um ar mau, algo que falhou redondamente. Ele na minha cabeça nunca seria mau, nem seria a favor da violência. Tinha uma imagem muito positiva e clara dele na minha cabeça.
Os minutos passavam e o sono não vinha, decidi levantar-me da cama deixando-o na companhia de Rosie, que como ele havia passado a ultima meia hora a dormir. Tinha muito medo de o acordar, ele deveria descansar a perna e o braço e acordado era incapaz de o fazer. Deambulei pela minha casa sem destino e passado algum tempo acabei na minha sala onde me deitei no sofá e aos poucos levada pelo sono que já se erguia no meu corpo. Naquela noite apenas tive a companhia da lua sobre mim, não me sentia tão sozinha pois sabia que algures pela casa haviam ainda mais dois corpos. Caí assim na terra dos sonhos, onde a minha imaginação era posta a prova. Durante muitas horas sonhei que havia morto a Angelina Jolie e como recompensa havia ficado com o marido dela, Brad Pitt. O sonho parecia tão real que me fui mexendo no sofá, quase caindo algumas vezes, e mal senti o toque de alguém ainda cogitava que permanecia presa no devaneio. Abri os olhos devagar, e não foi a minha deceção quando encontrei Robb e não o príncipe do meu sonho. Resmunguei e virei-me contra o sofá, acordar-me era uma tarefa bem difícil. Ao fundo ouvia os passos pesados de Rosie que contornou a sala a saltou para cima do sofá lambendo-me a cara. Resmunguei mais e volvi o meu corpo no sofá novamente ficando com a minha cabeça entre a perna do único homem da casa e o canapé. Rosie desistiu acabando por se afastar e deitou-se num outro sofá fechando os olhos, pronta para adormecer novamente. – Acordaste-me do melhor sonho da minha vida. – Resmunguei mordendo um dedo deu, sem o aleijar. – Porque raio estás de calças? – Não é que o quisesse ver sempre de boxers, para isso tinha contratado um modelo da abercrombie. Levantei-me envolvendo o meu tronco contra o dele num abraço profundo e deixei-me ficar ali durante alguns minutos acordando. – Vou deixar te roupa limpa naquele quarto e vou arranjar-me. – A minha voz encontrava-se bastante rouca, e com as voltagens no sofá a minha camisa de dormir havia subido bastante, algo que rapidamente baixei enquanto o abraçava, não dando espaço para extra-visões. Rapidamente fui até ao quarto que havia preparado e tirei da gaveta uns boxers ainda empacotados da Calvin Klein que tinha algum brinde qualquer dentro da mesma, sinceramente não me apercebi que era. Tirei uma t-shirt branca da abercrombie e uns calções de ganga escura para que pudesse andar mais a vontade. Estava um calor infernal e devido a sua perna não aconselhava que fossemos para a piscina. Pelo menos já, enquanto não tinha nenhuma solução totalmente viável.
Dirigi-me até ao quarto e tirei toda a minha roupa atirando-a para o cesto que havia por lá, dirigi-me à casa de banho privativa do meu quarto e entrei no chuveiro tomando um banho rápido, não dando espaço para pensamentos ou cantorias. Saí da banheira e passei o meu corpo pela toalha secando-o, abri o armário e tirei de lá um boião de creme que rapidamente se abriu para que pudesse desfrutar dele.
Lavei os dentes e penteei o cabelo de forma lenta para não me aleijar com os nós que o meu cabelo tinha por lá arranjado. Coloquei perfume no meu corpo nu e segui até ao quarto onde abri a primeira gaveta de um pequeno armário branco, dando visão a toda minha langerie. Tirei de lá um conjunto vermelho de renda e vesti-o com alguma pressa. Sabia que tinha que ir fazer o pequeno almoço, até agora já me havia despachado porém esta era sempre a etapa que demorava mais tempo, o escolher da roupa. Arrastei o meu corpo cansado até ao armário espelhado e arrastei as portas observando atentamente toda a roupa exposta. Acabei por vestir uns skorts aka calção saia coloridos em tons de brancos e cinzentos, eram de cintura subida por isso optei por trajar um top justo ao corpo, de cor branca. Por sorte a cor da langerie não se notava, o que não me fez ter que alterar o top ou até mesmo o sutiã. Deixei-me andar descalça como gostava e fui ter à cozinha onde tirei do frigorífico um sumo de laranja natural, por sorte hoje era sábado e eu sabia que a vizinha da frente sempre me deixava croissants de ovo ao pé da porta. Corri até a entrada e ao abrir a porta, como previsto avistei um saco de papel dourado com uma caixa preta bastante sofisticada onde se encontravam os meus croissants de ovo favoritos. Fui até ao jardim com eles, deixando-os em cima de uma mesa de vidro que por lá tinha à sombra e voltei para a cozinha indo buscar uma toalha de mesa, dois individuais, dois pratos, dois copos, o sumo e guardanapos. Trouxe tudo num tabuleiro para que, estramontada, como sou não partisse nada e coloquei tudo em cima da mesa ficando pronto para comer. Não ataquei a comida por duas razões: a primeira porque o meu convidado não se encontrava ali na mesa e a segunda por não tinha qualquer tipo de fome.
O calor era infernal, mas a esta hora corria um vento ligeiro que deixava o jardim um local bastante agradável para tomar o pequeno-almoço. Rosie, mal abri a porta correu para a piscina, saltou ara ela e acabou por me molhar as pernas o que me fez rir. – Sua cadela tonta. – Sorri e sentei-me à beira da piscina colocando os pés dentro de água.
Tristemente olhei para ele fazendo um leve beicinho, que deveria deixá-lo embevecido e fazer tudo o que eu quisesse, mas não. – Não, não podes. Por acaso quero. Podes começar. – Tirei-lhe a almofada e abracei-a, envolvendo-a com os meus braços e sentido o odor de Robb que a almofada expelia, fixei o meu olhar no dele, mirando-o atentamente e sedenta de ouvir uma historia maliciosa e ardente. – Finge que sou o teu…amigo rapaz. – Uma gargalhada surgiu. – O teu amigo rapaz gay, a quem tu contas isso mas…sabes que ele gosta do sexo oposto. - Pisquei-lhe o olho e aproximei-me dele, coloquei a sua cabeça na almofada que se encontrava em cima das minhas pernas e esperei que revelasse. – Não me digas que és daqueles que as espanca? É que isso não parece nada teu, mesmo nada teu. – Comentei tentando imaginá-lo com um ar mau, algo que falhou redondamente. Ele na minha cabeça nunca seria mau, nem seria a favor da violência. Tinha uma imagem muito positiva e clara dele na minha cabeça.
*
Havia acabado de fechar os olhos, sentia o aroma da comida que havia trazido, o que me dava uma certa vontade de vomitar. Tentei abstrair-me focando-me em pensamentos que me levaram além do mapa, deixando-me a sonhar.. Fui interrompida nesta maré de pensamentos por um dedo de Robb sobre a minha clavícula que se encontrava saída, não olhei para ele de forma a não ter que dar explicações sobre a minha repentina magreza excessiva e dissimulei que não tinha notado que ele havia tocado em mim. – Não, não tenho fome. Comi antes de sair de casa. – Mordi a bochecha com força por, mutilando-me por ter acabado de mentir a uma das pessoas mais importantes. Sentia a minha bochecha a latejar, por sorte não sangrou. Pousei o tabuleiro no chão mas acabou de comer, e voltei para a cama, agora sem qualquer tipo de robe a proteger-me. Os seus olhos iam fechando aos poucos e mal acabei de o cumprimentar senti-o a adormecer perto de mim.Os minutos passavam e o sono não vinha, decidi levantar-me da cama deixando-o na companhia de Rosie, que como ele havia passado a ultima meia hora a dormir. Tinha muito medo de o acordar, ele deveria descansar a perna e o braço e acordado era incapaz de o fazer. Deambulei pela minha casa sem destino e passado algum tempo acabei na minha sala onde me deitei no sofá e aos poucos levada pelo sono que já se erguia no meu corpo. Naquela noite apenas tive a companhia da lua sobre mim, não me sentia tão sozinha pois sabia que algures pela casa haviam ainda mais dois corpos. Caí assim na terra dos sonhos, onde a minha imaginação era posta a prova. Durante muitas horas sonhei que havia morto a Angelina Jolie e como recompensa havia ficado com o marido dela, Brad Pitt. O sonho parecia tão real que me fui mexendo no sofá, quase caindo algumas vezes, e mal senti o toque de alguém ainda cogitava que permanecia presa no devaneio. Abri os olhos devagar, e não foi a minha deceção quando encontrei Robb e não o príncipe do meu sonho. Resmunguei e virei-me contra o sofá, acordar-me era uma tarefa bem difícil. Ao fundo ouvia os passos pesados de Rosie que contornou a sala a saltou para cima do sofá lambendo-me a cara. Resmunguei mais e volvi o meu corpo no sofá novamente ficando com a minha cabeça entre a perna do único homem da casa e o canapé. Rosie desistiu acabando por se afastar e deitou-se num outro sofá fechando os olhos, pronta para adormecer novamente. – Acordaste-me do melhor sonho da minha vida. – Resmunguei mordendo um dedo deu, sem o aleijar. – Porque raio estás de calças? – Não é que o quisesse ver sempre de boxers, para isso tinha contratado um modelo da abercrombie. Levantei-me envolvendo o meu tronco contra o dele num abraço profundo e deixei-me ficar ali durante alguns minutos acordando. – Vou deixar te roupa limpa naquele quarto e vou arranjar-me. – A minha voz encontrava-se bastante rouca, e com as voltagens no sofá a minha camisa de dormir havia subido bastante, algo que rapidamente baixei enquanto o abraçava, não dando espaço para extra-visões. Rapidamente fui até ao quarto que havia preparado e tirei da gaveta uns boxers ainda empacotados da Calvin Klein que tinha algum brinde qualquer dentro da mesma, sinceramente não me apercebi que era. Tirei uma t-shirt branca da abercrombie e uns calções de ganga escura para que pudesse andar mais a vontade. Estava um calor infernal e devido a sua perna não aconselhava que fossemos para a piscina. Pelo menos já, enquanto não tinha nenhuma solução totalmente viável.
Dirigi-me até ao quarto e tirei toda a minha roupa atirando-a para o cesto que havia por lá, dirigi-me à casa de banho privativa do meu quarto e entrei no chuveiro tomando um banho rápido, não dando espaço para pensamentos ou cantorias. Saí da banheira e passei o meu corpo pela toalha secando-o, abri o armário e tirei de lá um boião de creme que rapidamente se abriu para que pudesse desfrutar dele.
Lavei os dentes e penteei o cabelo de forma lenta para não me aleijar com os nós que o meu cabelo tinha por lá arranjado. Coloquei perfume no meu corpo nu e segui até ao quarto onde abri a primeira gaveta de um pequeno armário branco, dando visão a toda minha langerie. Tirei de lá um conjunto vermelho de renda e vesti-o com alguma pressa. Sabia que tinha que ir fazer o pequeno almoço, até agora já me havia despachado porém esta era sempre a etapa que demorava mais tempo, o escolher da roupa. Arrastei o meu corpo cansado até ao armário espelhado e arrastei as portas observando atentamente toda a roupa exposta. Acabei por vestir uns skorts aka calção saia coloridos em tons de brancos e cinzentos, eram de cintura subida por isso optei por trajar um top justo ao corpo, de cor branca. Por sorte a cor da langerie não se notava, o que não me fez ter que alterar o top ou até mesmo o sutiã. Deixei-me andar descalça como gostava e fui ter à cozinha onde tirei do frigorífico um sumo de laranja natural, por sorte hoje era sábado e eu sabia que a vizinha da frente sempre me deixava croissants de ovo ao pé da porta. Corri até a entrada e ao abrir a porta, como previsto avistei um saco de papel dourado com uma caixa preta bastante sofisticada onde se encontravam os meus croissants de ovo favoritos. Fui até ao jardim com eles, deixando-os em cima de uma mesa de vidro que por lá tinha à sombra e voltei para a cozinha indo buscar uma toalha de mesa, dois individuais, dois pratos, dois copos, o sumo e guardanapos. Trouxe tudo num tabuleiro para que, estramontada, como sou não partisse nada e coloquei tudo em cima da mesa ficando pronto para comer. Não ataquei a comida por duas razões: a primeira porque o meu convidado não se encontrava ali na mesa e a segunda por não tinha qualquer tipo de fome.
O calor era infernal, mas a esta hora corria um vento ligeiro que deixava o jardim um local bastante agradável para tomar o pequeno-almoço. Rosie, mal abri a porta correu para a piscina, saltou ara ela e acabou por me molhar as pernas o que me fez rir. – Sua cadela tonta. – Sorri e sentei-me à beira da piscina colocando os pés dentro de água.
Convidado- Convidado
Re: Quarto da Mia
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-Não tenho nada por onde começar - olhei para Mia puxando outra almofada na minha direcção, já que me tinha tirado a minha. "Finge que sou o teu amigo rapaz. O teu amigo rapaz gay..." Fiz uma careta com aquela frase, mas não consegui deixar de rir. Agarrei-me de novo à almofada e fechei os olhos - Se tivesse um amigo rapaz gay não estava com ele na mesma cama - disse abrindo os olhos, mais tarde, para olhar para ela e como sabia que ela não ia descansar, comecei a contar uma das muitas histórias que me veio há cabeça. - Há um ano, eu estive interessado numa rapariga - comecei - e ela estava por mim, mas era daquelas que gostava de se fazer de difícil e dizia que não gostava de mim e que nunca ia ter nada comigo - encolhi os ombros - estive um dia inteiro a fazer-me a ela com o meu charme - gozei - e ela caiu logo nos meus encantos. Estivemos juntos uma semana até ela me trocar por outro gajo - acabei. Não me tinha afetado minimamente, ela era chata e graças a deus que me tinha deixado em paz. - Eu não tenho nenhuma história de amor, não acredito nele - olhei-a - agora.... tenho histórias de "uma noite" - ri-me - como eu tive com aquela de cabelo vermelho, nada de romântico e excitante como tu gostas. - expliquei. Depois de pousar a cabeça na almofada que estava em cima das suas pernas, olhei-a, rindo-me da sua pergunta - eu faço o que elas quiseres, sou submisso - gozei - se querem ser espancadas não me importo de dar umas chapadas. - olhei para ela - eu não sou mau para as mulheres - falei mais a sério - mas eu não sou uma pessoa boa como tu tens na tua cabeça que sou - Mia via o melhor que as pessoas tinham, e parecia não querer ver que eu não era uma pessoa tão maravilhosa quanto parecia quando estava com ela. Ela era uma irmã para mim, era impossível estar com ela como estou com outras pessoas que mal conheço, ou não gosto. Porque, quando estou com essas pessoas, sou tudo menos simpático e, se tiver que partir para a violência parto, sem problemas.*
Eu não sabia o que é que Mia estava a sonhar, mas devia ser alguma coisa muito boa porque a forma como sorria e o facto de não querer acordar só podiam querer dizer que estava ainda na terra dos sonhos. Porém, não era a primeira vez que acordava Mia, sabia muito bem que se não a acordasse com jeitinho ela ia ficar resmungona. Tentei parar a cadela dela quando a começou a lamber e dei-lhe uma festinha para a recompensar, ri-me quando a vi desistir facilmente e ir deitar-se de novo. Virei de novo a minha atenção para Mia que já se estava a enroscar no meu corpo e dei-lhe uma festinha na bochecha - Mia - murmurei. Queria acorda-la nem que fosse para ir para o quarto, agora, como não estava habituado a andar a ferida na minha perna magoava-me ao fazê-lo, pelo que não conseguia agarra-la para a levar até ao andar de cima. Sorri ao ouvi-la falar e encostei-me ao sofá - tens tempo para dormir quando estiveres morta - disse o que a minha mãe me dizia sempre que tinha que acordar para trabalhar e ficava mal disposto por me estar a saber bem. Olhei para as minhas calças, encolhendo os ombros - se aparece aí alguém, vai parecer mal andar só de boxers. - nunca tinha estado naquela casa, pelo que não sabia se mais alguém tinha a chave, como por exemplo, Regina, a amiga dela. Quando ela me abraçou, eu agarrei no seu colo, colocando-a no meu colo, para a abraçar melhor. - Na verdade eu estava a pensar ir a minha casa buscar roupa lavada - encolhi os ombros. Era melhor do que usar sempre a mesma roupa e assim aproveitava para ver como as coisas estavam em casa, apesar de poder usar o telemóvel. Como ela era persistente, acabei por ir atrás dela até ao quarto qque se encontrava preparado para mim e para.... lá o rapaz amigo dela e que era giro, segundo ela, mas já não me lembrava o nome. Agarrei nos boxers que ela me tinha dado e fiz uma careta ao ver que tinha uma coisa lá dentro, continuei com a mesma expressão ao ver de onde era a roupa que ela me dava, mas acabei por suspirar. - Pergunto-me porque tens roupa de rapaz em tua casa - ri-me agarrando na roupa para me ir trocar. Entrei na casa de banho privada daquele quarto, que era parecida à da do quarto de Mia, mas mais pequena, e despi-me, colocando a roupa suja num cesto que lá estava. Tomei um duche rápido de água fria, que durou no máximo três minutos e, depois de me limpar, vesti a roupa que tinha arranjado para mim, ignorando o brinde que havia na saca dos boxers. Sentia-me muito melhor, já tinha refrescado o corpo, as feridas e a cabeça que se encontrava como sempre, uma confusão. Pus a toalha que tinha usado também para lavar e saí daquela casa de banho, indo procurar Mia. Fui até à cozinha, espreitando pela janela e ri-me quando a vi no jardim, com a cadela na piscina. Saí de dentro de casa, arrastando o meu corpo até lá, mas em vez de me ir sentar ao lado de Mia, fui sentar-me na cadeira da mesa onde havia o pequeno almoço. Apesar de não ser rico ou coisa que se parecesse, os meus pequenos almoços e almoços nunca tinham a mesa vazia, a minha mãe brindava-me sempre a mim, e aos meus amigos, quando lá dormia alguém, com uma mesa cheia de comida variada, a maior parte, caseira. -Não vens tomar o pequeno almoço?
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