Quarto

Assim que estacionei o carro no caminho da entrada apressei-me a entrar em casa, já com os sapatos pela mão. Subi, ou melhor, arrastei-me pelas escadas até ao quarto e sentei-me na cama, atirando-me em seguida para trás de modo a olhar o tecto. Lembrei-me então da promessa que fizera a Dylan e peguei no telemóvel, mandando-lhe uma mensagem a informá-lo que tinha chegado bem a casa. Os sapatos escorregaram das minhas mãos e embateram no chão de madeira, fazendo um estrondo que se propagou pelo andar todo. Precisava urgentemente de tomar um banho mas a preguiça falava mais alto infelizmente. Com um grande esforço levantei-me e fui até à casa de banho, liguei de imediato o chuveiro fazedo com que o vapor cobrisse todo o espelho. Desapertei o vestido e deixei que este deslizasse pelo meu corpo e caísse no chão de mármore. Entrei na banheira e senti a água quente nos ombros, começando imediatamente a relaxar. Molhei o cabelo e passei o champô com cheiro a côco pelo mesmo, fechando os olhos para que a espuma não os irritasse.
Alguns minutos depois, já com o banho tomado, enrolei-me na toalha e regressei ao quarto onde vesti uma camisa de seda e me atirei literalmente para a cama. Assim que a minha cabeça tocou a almofada não tardou muito para que caísse num sono profundo.