Últimos assuntos
Entrada
2 participantes
The Sin City :: Mine Meadows Village :: Mine Meadows :: Habitações :: Bertrand
Página 1 de 1
Re: Entrada
Suspirei com o que ela disse, não lhe respondendo, ela sabia que eu não conseguia andar muito, era quase impossível chegar a casa. Mordi o lábio inferior ao perceber que ela tinha reparado que lhe ia dizer algo e abanei a cabeça esticando uma mão até apontar para minha casa - é aqui - respondi encostando a cabeça à cadeira confortável do seu carro antes de a abrir e sair - Obrigado - disse-lhe com um encolher de ombros - ainda bem que foi contigo que... aquilo aconteceu - comecei simpático mas logo me endireitei aproximando-me dela - mas se amanhã quando lá aparecer alguém ficar a olhar para mim e souber de alguma coisa. Estás morta.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Entrada
Eu nem sabia para que é que me dava ao trabalho de lhe fazer perguntas, estava mais do que visto que raras iam ser as vezes em que ele me ia responder. Encostei a cabeça ao banco, ao mesmo tempo que soltei um suspiro pesaroso e continuei a conduzir, só começando a abrandar assim que, depois de virar onde me tinha dito, começaram a aparecer bastantes casas. Como não sabia qual era a dele, só parei assim que me disse. Desliguei o carro, para o caso de ser preciso sair para o ir ajudar e antes de o olhar, olhei para a sua casa, sorrindo ligeiramente face ao seu ar acolhedor.
Juntei as sobrancelhas assim que ouvi um obrigado e precisei mesmo de o olhar para ter a certeza de que era mesmo dele.
- Estás mesmo doente.- brinquei, mostrando-lhe um pequeno sorriso para que não se chateasse e encolhi os ombros depois.- não tens de agradecer, por muito que eu não goste de ti, ia sempre ajudar-te.- disse.- não sou assim tão insensível. - murmurei, revirando os olhos logo de seguida, mal ouvi a sua ameaça.- uh, mas que medo.- voltei a revirá-los, endireitando-me no banco.- já te disse que não vou dizer a ninguém, vais obrigar-me a repetir?
Juntei as sobrancelhas assim que ouvi um obrigado e precisei mesmo de o olhar para ter a certeza de que era mesmo dele.
- Estás mesmo doente.- brinquei, mostrando-lhe um pequeno sorriso para que não se chateasse e encolhi os ombros depois.- não tens de agradecer, por muito que eu não goste de ti, ia sempre ajudar-te.- disse.- não sou assim tão insensível. - murmurei, revirando os olhos logo de seguida, mal ouvi a sua ameaça.- uh, mas que medo.- voltei a revirá-los, endireitando-me no banco.- já te disse que não vou dizer a ninguém, vais obrigar-me a repetir?
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Entrada
Cerrei o maxilar face ao seu sorriso quando olhou para minha casa e revirei os olhos, forçando-me para não dizer nada, apesar de começar a ser complicado, só me apetecia dizer merda. Olhei para ela quando me disse que estava doente e encolhi os ombros - eu avisei-te que não era mal agradecido - resmunguei. Eu sabia muito bem quando é que tinha que agradecer às pessoas por terem feito algo para mim e no que pudesse ajudava-as mais tarde, mas só no que eu entendia. - Eu também não - referi-me a ser insensível e passei as mãos pelo cabelo abrindo a porta - não, é bom que cumpras a tua promessa. - coloquei uma perna para fora do carro e depois a outra com um suspiro doloroso. Esticando-me até me agarrar à mesma para me levantar.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Entrada
Eu não percebia o porquê da sua aversão a mim, eu não tinha culpa de ter nascido numa família com dinheiro, e por muito que eu lhe tentasse mostrar que isso não me importava, nunca conseguia fazer com que acreditasse em mim. Basicamente, as nossas discussões eram baseadas num ódio sem sentido, mas tal como já tinha dito, eu não conseguia ser fria ao ponto de lhe negar ajuda, a ele ou a qualquer outra pessoa de quem eu não gostasse. Desviei o olhar para ele, assim que o ouvi dizer-me que não era mal agradecido e esforcei-me por me manter calada, limitando-me a encolher os ombros. Eu acreditava que ele não o fosse, apesar de ser tudo o que ele menos mostrava ser, mas eu acreditava que, por detrás de uma pessoa tão fria e arrogante, ainda existisse alguma réstia de bondade. Ou pelo menos eu esperava que sim. Revirei os olhos, quando continuou a falar todo bruto, por causa da promessa que lhe tinha feito, mas nem seque disse mais nada, ficando à espera de que saísse do carro, mas como reparei que estava com dificuldades, acabei por sair do mesmo, dando depois a volta para parar à sua frente.
- Deixa-me ajudar-te.- murmurei, aproximando-me dele e estiquei-lhe uma mão, para que a agarrasse.
- Deixa-me ajudar-te.- murmurei, aproximando-me dele e estiquei-lhe uma mão, para que a agarrasse.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Entrada
Levantei o olhar na sua direcção quando ela veio ter comigo a pedir para que a deixasse ajudar-me e suspirei baixinho. Agarrei na sua mão tentando endireitar-me e caminhei ao seu lado até à porta da entrada de minha casa, olhando-a assim que chegamos. - Esqueceste-te do teu amigo - disse lembrando-me de todo o porquê dela se ter acabado por encontrar comigo. Passei a mão livre pelo cabelo, agarrando-me à maçaneta com a outra e abri-a. - Obrigado pela boleia - voltei a agradecer - devias sair agora, esta zona não é assim tão segura quanto a tua - desta vez, mas só desta vez, não está a chamar-lhe de riquinha, era mesmo a verdade.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Entrada
Felizmente não precisei de insistir para que me deixasse ajudá-lo, provavelmente já me conhecia o suficiente para saber que eu era tão ou mais teimosa que ele. Ajudei-o a sair do carro, colocando o seu braço em redor dos meus ombros e conduzi-o assim até à porta de sua casa, ouvindo-o depois relembrar-me de Francis, que era o principal motivo por eu estar ali com ele.
- Não faz mal, eu mando-lhe uma mensagem.- disse com um encolher de ombros, começando a afastar-me assim que percebi que não ia cair e levantei depois o meu olhar até o seu, não conseguindo não ficar surpreendida com a sua espécie de preocupação, ou pelo menos era o que parecia. De qualquer das formas, não disse nada para o provocar, não queria mais discussões por hoje.- tudo bem, eu vou.- assenti, ainda a olhá-lo.- ficas bem?
- Não faz mal, eu mando-lhe uma mensagem.- disse com um encolher de ombros, começando a afastar-me assim que percebi que não ia cair e levantei depois o meu olhar até o seu, não conseguindo não ficar surpreendida com a sua espécie de preocupação, ou pelo menos era o que parecia. De qualquer das formas, não disse nada para o provocar, não queria mais discussões por hoje.- tudo bem, eu vou.- assenti, ainda a olhá-lo.- ficas bem?
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Entrada
Encostei-me à porta, tendo a certeza que não voltava a cair de novo para o chão enquanto ela via e agarrei-me à maçaneta. - Aposto que ele vai gostar - disse com um sorrisinho provocador e abri a porta, vendo-a assentir e não comentar nada sobre o que eu tinha dito. Pelo menos isso. - Fico, já não vou morrer, podes estar descansada riquinha - sorri fechando a porta logo depois. Ela nem sabia o gozo que me dava chatea-la. Fiz uma careta enquanto andava, ou melhor, rastejava, até ao sofá, queria dormir até amanhã e esperar que isto estivesse bom.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Entrada
Como já tinha dito, não ia discutir mais hoje, por isso mesmo, ignorei o seu sorriso e o que disse sobre Francis, ficando apenas à espera que me assegurasse que ficava bem. Depois do que tinha acontecido hoje, não podia dizer que não estava ligeiramente preocupada. Cruzei os braços ao peito enquanto o olhava e, assim que me respondeu, eu revirei-lhe os olhos.
- E eu a pensar que tinhas ficado menos idiota depois de hoje.- resmunguei, mas duvido muito que ele me tenha ouvido, visto que a porta se fechou pouco depois de ele ter falado. Revirei os olhos de novo e visto que já não estava ali a fazer nada, dei meia volta para entrar no carro e conduzir em direcção a casa.
- E eu a pensar que tinhas ficado menos idiota depois de hoje.- resmunguei, mas duvido muito que ele me tenha ouvido, visto que a porta se fechou pouco depois de ele ter falado. Revirei os olhos de novo e visto que já não estava ali a fazer nada, dei meia volta para entrar no carro e conduzir em direcção a casa.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Entrada
Mordisquei o meu lábio inferior face aos meus pensamentos, colocando-os de
Depois de fazer questão que a senhora se sentava, olhei para o miúdo que tinha a maior cara de frete que alguma vez vira na vida e saí atrás de Beatrice, ouvindo-a dizer que não era assim tão estúpido. Não lhe disse nada, ainda estava demasiado envergonhado por ter que a obrigar a vir de autocarro, para conseguir dizer alguma coisa simpática. Apenas a olhei para, segundos depois, deixar de o fazer e observar, na sua vez, a minha casa que, felizmente, era bastante perto da paragem. Senti os meus músculos ficarem tensos e só consegui perceber porquê quando senti a mão dela a agarrar na minha. Inspirei fundo, sem grandes alaridos e afastei-a, enfiando ambas nos bolsos das minhas calças - segue-me - murmurei à sua frente para não ter que a olhar. Fechei os olhos por uns segundos, abrindo o portão de minha casa e vi a minha mãe a abrir a porta, pelo visto, tinha chegado mais cedo, só esperava que não fossem más noticias. Olhei-a, procurando algum resto de lágrimas mas ela parecia feliz e sorria como já não a via sorrir há algum tempo.
-Olá Robb - abraçou-se ao meu pescoço para me dar um beijo na bochecha. Revirei os olhos com um ligeiro esgar e beijei-a também.
-Olá - murmurei, entrando e, como seria de esperar, a minha mãe foi logo receber Bea.
Depois de fazer questão que a senhora se sentava, olhei para o miúdo que tinha a maior cara de frete que alguma vez vira na vida e saí atrás de Beatrice, ouvindo-a dizer que não era assim tão estúpido. Não lhe disse nada, ainda estava demasiado envergonhado por ter que a obrigar a vir de autocarro, para conseguir dizer alguma coisa simpática. Apenas a olhei para, segundos depois, deixar de o fazer e observar, na sua vez, a minha casa que, felizmente, era bastante perto da paragem. Senti os meus músculos ficarem tensos e só consegui perceber porquê quando senti a mão dela a agarrar na minha. Inspirei fundo, sem grandes alaridos e afastei-a, enfiando ambas nos bolsos das minhas calças - segue-me - murmurei à sua frente para não ter que a olhar. Fechei os olhos por uns segundos, abrindo o portão de minha casa e vi a minha mãe a abrir a porta, pelo visto, tinha chegado mais cedo, só esperava que não fossem más noticias. Olhei-a, procurando algum resto de lágrimas mas ela parecia feliz e sorria como já não a via sorrir há algum tempo.
-Olá Robb - abraçou-se ao meu pescoço para me dar um beijo na bochecha. Revirei os olhos com um ligeiro esgar e beijei-a também.
-Olá - murmurei, entrando e, como seria de esperar, a minha mãe foi logo receber Bea.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Entrada
Por muito que eu me tentasse lembrar de tudo o que tinha feito, não conseguia perceber o porquê de Robb estar tão estranho. Não que ele fosse propriamente ''normal'' quando estávamos perto um do outro, mas desde que tínhamos saído do hospital que ele mal me olhava e mal me falava também. Eu não sabia se era por minha causa ou não, mas caso fosse, não conseguia lembrar de nada que o pudesse ter posto assim. De qualquer das formas, e por saber perfeitamente como ele era, tentei não me preocupar demasiado e limitar-me a sair do autocarro atrás de si, aproveitando para levantar o olhar para sua casa assim que coloquei os pés no chão. Não era a primeira vez que ali estava porém, não conseguia deixar de pensar no quão aconchegante aquela casa parecia ser. Pelo menos em comparação com a minha. Sim, podia ser bastante mais pequena, mas era por a minha ser exageradamente grande que eu me sentia tão sozinha lá dentro. Continuei a andar atrás de Robb, meio perdida nos meus pensamentos e só quando senti o seu corpo contrair-se e a sua mão largar de imediato a minha, é que consegui despertar. Desviei o olhar para ele de imediato, ao mesmo tempo que mordia a parte de dentro da minha bochecha com força, mas não tive tempo de dizer nada, visto que mal abri a boca, já ele estava a andar à minha frente. Merda, merda, merda. Se ele já estava estranho, agora é que ia ficar de certeza! Mas porque é que eu insistia em fazer aquelas coisas? Mas o que é que eu tinha na cabeça. Soltei um longo suspiro a mim própria, revirando também os olhos enquanto o fazia e, antes que fizesse ainda mais porcaria, limitei-me a segui-lo enquanto entrava em sua casa, só levantando o olhar quando senti a porta de casa abrir-se e a sua mãe aparecer. Forcei-me a dirigir-lhe um leve sorriso, tentando não olhar mais para as mãos de Robb dentro dos seus bolsos. Eu era tão mas tão estúpida, que nervos! Mordi a parte de dentro da minha bochecha ainda com mais força, apertando a minha camisola com a mão que ainda tinha pousada sobre a zona da ferida e só não desatei ali aos berros porque a mãe de Robb se aproximou de mim, fazendo-me olhá-la.
- Obrigada, mais um vez, por estar a fazer isto por mim.- obriguei-me a falar, tentando soar o mais simpática possível.- nem sei como lhe agradecer.
- Obrigada, mais um vez, por estar a fazer isto por mim.- obriguei-me a falar, tentando soar o mais simpática possível.- nem sei como lhe agradecer.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Entrada
Encostei a cabeça à parede de casa e só acordei dos meus pensamentos perturbados quando uma luz em baixo e o som de uma porta abrir e fechar se fez ouvir. Juntei as sobrancelhas, à espera de que fosse à minha mãe, mas quando vi bea, percebi tudo o que se estava a passar. -Para - mandei, saltei para o telhado e apesar da minha perna estar magoada, deixei-me escorregar até ao chão, que não era muito alto - Onde é que vais? - perguntei agarrando-lhe na mão antes que decidisse fugir.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Entrada
Ainda consegui ouvir a voz da mãe de Robb atrás de mim, mas apressei-me a fechar a porta, antes que me arrependesse. Eu estava-lhe extremamente grata por me ter acolhido sem me conhecer, e estava-lhe igualmente grata por me ter tratado tão bem e me ter feito sentir da mesma forma, mas era precisamente por me sentir tão agradecida que não podia permitir que as desavenças entre mim e Robb perturbassem a vida que ela estava habituada a ter. Eu sabia dos seus empregos, e era por saber o quanto trabalhava que eu não queria estragar os seus únicos momentos de descanso, não por causa de Robb. Mas eu viria visitá-la, disso tinha a certeza. Pelo menos quando Robb não estivesse em casa. E por falar em Robb, que eu pensava estar trancado a sete chaves no seu quarto, cheguei a pensar estar a ficar maluca quando ouvi a sua voz. Arregalei ligeiramente os olhos, levantando o olhar na direcção do som e foi então que o vi..no telhado? Não me digam que ele estava a pensar atirar-se como forma de se castigar por ser tão idiota..não era de todo uma má ideia, mas mesmo assim, não deixava de ser estranho. Era para o ignorar, tal como ele me fazia a mim, mas ao que parece, eu conseguia ainda ter alguns sentimentos e, antes que eu tivesse sequer tempo de sair dali, já ele estava a escorregar pelo telhado a baixo, só parando no chão.
- O que é que tu queres? - suspirei, sentindo o meu corpo aquecer assim que senti o seu toque na minha mão. Como é que ele conseguia fazer aquilo? Mordi a parte de dentro da minha bochecha com força, tentando não baixar o olhar para as nossas mãos e mantive-me a olhar para ele, revirando os olhos com a sua pergunta.- para onde é que achas que vou? - perguntei, não deixando que me interrompesse.- vou para casa.- murmurei.- assim não te incomodo nem a ti, nem à tua mãe. - completei com um encolher de ombros.- e escusas de te tentar desculpar, as tuas ausências falam por ti.
- O que é que tu queres? - suspirei, sentindo o meu corpo aquecer assim que senti o seu toque na minha mão. Como é que ele conseguia fazer aquilo? Mordi a parte de dentro da minha bochecha com força, tentando não baixar o olhar para as nossas mãos e mantive-me a olhar para ele, revirando os olhos com a sua pergunta.- para onde é que achas que vou? - perguntei, não deixando que me interrompesse.- vou para casa.- murmurei.- assim não te incomodo nem a ti, nem à tua mãe. - completei com um encolher de ombros.- e escusas de te tentar desculpar, as tuas ausências falam por ti.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Entrada
Por momentos, não consegui evitar olhar para a mão que lhe agarrava. Eu só fazia merda menos, tocar-lhe, só fazer o que estava a fazer, deixa-me absolutamente maluco e fazia-me sentir um idiota completo. Fechei os olhos durante uns segundos, fitando os seus olhos quando voltei a abrir os meus. - O que é que queres Beatrice? - perguntei já sem aguentar a pressão que isto tudo me estava a pôr em cima, mas nem lhe dei hipótese de responder - vais para casa como? A pé? Que eu saiba não tens nada, nem dinheiro para ir de táxi. - afastei a minha mão da sua, enfiando as minhas nos bolsos.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Entrada
Apesar de Robb não me ter dado tempo de lhe responder, a minha cabeça elaborou um monte de respostas. O que é que eu queria? Queria tudo menos que estivéssemos nesta situação. Abri a boca para lhe dizer que ia apanhar um táxi, ou o autocarro, mas ele rapidamente me relembrou que não tinha dinheiro. Merda.
- E o que é que isso interessa? - perguntei, referindo-me ao dinheiro.- posso sempre ir a pé.- disse, apesar de saber que não aguentaria. Passei uma mão pela cara, acabando mesmo por soltar um suspiro frustrado.- eu não sei Robb, só sei que qualquer coisa é melhor do que passares a vida a ignorares-me na tua própria casa.- disse, não me conseguindo calar.- aquele beijo aconteceu.- engoli em seco ao lembrar-me, sentindo todo o meu corpo reagir.- desculpa se fui a causadora de tudo isto, e desculpa se não querias que tivesse acontecido...mas aconteceu.- mordi o meu lábio inferior antes de continuar.- e eu não me arrependo nem um bocadinho de o ter feito.
- E o que é que isso interessa? - perguntei, referindo-me ao dinheiro.- posso sempre ir a pé.- disse, apesar de saber que não aguentaria. Passei uma mão pela cara, acabando mesmo por soltar um suspiro frustrado.- eu não sei Robb, só sei que qualquer coisa é melhor do que passares a vida a ignorares-me na tua própria casa.- disse, não me conseguindo calar.- aquele beijo aconteceu.- engoli em seco ao lembrar-me, sentindo todo o meu corpo reagir.- desculpa se fui a causadora de tudo isto, e desculpa se não querias que tivesse acontecido...mas aconteceu.- mordi o meu lábio inferior antes de continuar.- e eu não me arrependo nem um bocadinho de o ter feito.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Entrada
-Sim, a tua casa é muito perto daqui e este bairro é muito bem frequentado - ironizei com um sorriso cínico mas rapidamente me calei, ficando apenas a observa-la. Estava farto disto tudo. - Eu não estou a ignorar ninguém - respondi. Só queria estar sozinho para me acalmar e não estragar tudo de novo. Não podia estar perto dela assim. Mordi o interior da bochecha quando ela continuou - Se fosses só tu a causadora não tinha continuado - respondi-lhe depois de clarear a garganta e ao fim de uns segundos abanei a cabeça - desculpa.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Entrada
Com Robb mesmo ali à minha frente, não sabia se tinha mais vontade de lhe bater ou de o beijar. Estava indecisa. Por um lado, ainda me sentia demasiado irritada e com vontade de lhe atirar tudo à cara, mas por outro, e à medida que ele falava, não conseguia arrancar o meu olhar da sua boca. Porque é que ele me fazia isto? Não podia simplesmente ser uma pessoa irritante de quem eu queria distância e não o contrário? Mordi a parte de dentro da minha bochecha com força, obrigando-me a olhar para os seus olhos quando percebi que já o estava a fazer à demasiado tempo e quando me concentrei nas suas palavras, só consegui apanhar as últimas coisas que disse, incluindo o seu pedido de desculpas.
- Eu não quero que me peças desculpa.- murmurei, abanando a cabeça e atrevi-me a dar um passo na sua direcção, sendo a minha vez de lhe agarrar na mão.- quero que pares de ser idiota.- revirei os olhos, olhando-o nos olhos, que estavam agora bem mais perto de mim.- e que pares de pensar tanto.
- Eu não quero que me peças desculpa.- murmurei, abanando a cabeça e atrevi-me a dar um passo na sua direcção, sendo a minha vez de lhe agarrar na mão.- quero que pares de ser idiota.- revirei os olhos, olhando-o nos olhos, que estavam agora bem mais perto de mim.- e que pares de pensar tanto.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Entrada
Olhei para os seus pés assim que ela se aproximou de mim e permiti-me subir, observando o seu corpo de forma rápida. Acho que nunca me tinha deixado olha-la demasiado e esse era um dos meus truques para a resistir. Até os seus olhos evitava, quando podia, mas hoje, quando cheguei à sua cara e vi que ela me fitava com aqueles olhos castanhos enquanto me agarrava numa mão, não consegui fugir deles. Engoli em seco, forçando-me a permanecer imóvel mas, a minha cabeça caiu para a frente, subitamente pesada, com a testa encostada à de Beatrice. - Volta para minha casa - pedi baixinho, ainda que lhe estivesse a agarrar a mão com força para ela não se afastar.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Entrada
Ao estar assim tão perto de Robb só conseguia sentir o bater acelerado do meu coração e uma vontade quase incontrolável de o beijar, ou melhor, voltar a beijar. Acho que era por isso que andávamos sempre a virar costas um ao outro, pelo menos assim era mais fácil controlar a vontade que tínhamos de estar juntos, ou pelo menos a vontade que eu tinha. Mordiquei o meu lábio inferior ao perceber que não tinha afastado a sua mão da minha e atrevi-me a acariciar-lhe a palma da mesma com o meu polegar, ao mesmo tempo que os meus olhos descaíam até aos seus lábios. Eu estava a um passo de perder a cabeça. Engoli em seco, sentindo por momentos os meus lábios entreabrirem-se, mas fui obrigada a controlar-me, mal senti a sua cabeça encostar-se à minha, seguido daquelas suas palavras, que só não fizeram o meu coração saltar-me do peito, porque isso era impossível. Tentei não esboçar um pequeno sorriso, o que se mostrou impossível e voltei a subir o meu olhar para o seu, ao mesmo tempo que subia também a mão que tinha livre, pousando-a sobre o seu pescoço. Eu queria tanto beijá-lo, queria tanto dizer-lhe que sim, que ficava em sua casa porque era o que mais queria fazer...mas não podia, pelo menos não a primeira coisa que queria, porque isso iria implicar voltar a afastá-lo, e acho que já chegava disso por hoje. Mordisquei a parte de dentro do meu lábio, permitindo os meus dedos acariciarem-lhe a pele do pescoço e ao perceber que estava a demorar demasiado tempo a responder à sua pergunta, limitei-me a esticar os lábios e depositar um beijo no canto dos seus, afastando-me um bocadinho logo de seguida.
- Tudo bem.- assenti devagarinho, apertando-lhe ligeiramente a mão.- eu volto.- completei, num tom tão baixo quanto seu, e apesar de a sua respiração, que tão docemente embatia na minha cara, me fazer desejá-lo mais do que qualquer outra coisa, eu afastei-me para entrar em sua cara, antes que ele o fizesse. Estava a matar-me mentalmente, mas era preferível do que vê-lo a ir-se embora depois de termos estado tão...próximos.
- Tudo bem.- assenti devagarinho, apertando-lhe ligeiramente a mão.- eu volto.- completei, num tom tão baixo quanto seu, e apesar de a sua respiração, que tão docemente embatia na minha cara, me fazer desejá-lo mais do que qualquer outra coisa, eu afastei-me para entrar em sua cara, antes que ele o fizesse. Estava a matar-me mentalmente, mas era preferível do que vê-lo a ir-se embora depois de termos estado tão...próximos.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Entrada
Não sei como é que consegui estar tão perto dela - com as nossas bocas a centímetros de se tocarem, com as suas mãos no pescoço a darem-me vontade de a agarrar e puxa-la contra mim, com o cheiro do seu perfume a sentir-se tão bem - sem a beijar. Mas consegui. Consegui resistir-lhe e isso deixou-me profundamente orgulhoso de mim mesmo. Permiti-me respirar fundo quando ela se afastou apenas um pouco de mim e observei os seus olhos, para saber se ela queria voltar para casa dela, ou para a minha. Assim que ela respondeu e se afastou, eu fiquei parado no mesmo sítio, a perguntar-me o que raio é que se tinha passado. Eu estava a ficar louco. Fechei os olhos com força e só depois é que entrei de novo atrás dela, vendo a minha mãe descer as escadas com um olhar de me querer causar a morte. - É bom que não me façam mais coisas destas. Desapareceram os dois!
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Entrada
Mesmo depois de entrar em casa de Robb, o meu corpo ainda tremia por todos os lados. As minhas mãos ainda sentiam a ansiedade de lhe tocar, os meus olhos ainda ansiavam pelos seus e os meus lábios ainda ansiavam por sentir os seus. Cada parte do meu corpo gritava por ele, desejava a sua presença, e isso estava a dar cabo de mim. Eu já não sabia o que fazer. Encostei-me à porta da entrada, depois de a ter fechado, e permiti-me ficar de olhos fechados durante alguns segundos, tentando controlar a minha respiração ofegante. Isto estava a deixar-me louca, ele estava a deixar-me louca. Engoli em seco, passando ambas as mãos pelos meus braços arrepiados e senti os meus olhos arregalarem-se assim que ouvi passos do outro lado da porta. Afastei-me de imediato, preparando-me para subir as escadas num ápice, se a sua mãe não tivesse aparecido, no preciso momento em que Robb apareceu em casa. Mordi o meu lábio inferior com força, evitando a todo o custo olhá-lo e ao ver o estado da sua mãe, o quão furiosa parecia estar connosco, cheguei mesmo a questionar-me se seria mesmo boa ideia ficar ali.
- Desculpe.- atrevi-me a pedir, o mais sincera possível, subindo o meu olhar para o seu.- nós não queríamos preocupá-la.- murmurei.- e se ainda quiser cuidar de mim...eu vou ficar aqui mais uns dias.- encolhi ligeiramente os ombros, forçando um leve sorriso.- já está tudo bem.
- Desculpe.- atrevi-me a pedir, o mais sincera possível, subindo o meu olhar para o seu.- nós não queríamos preocupá-la.- murmurei.- e se ainda quiser cuidar de mim...eu vou ficar aqui mais uns dias.- encolhi ligeiramente os ombros, forçando um leve sorriso.- já está tudo bem.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
The Sin City :: Mine Meadows Village :: Mine Meadows :: Habitações :: Bertrand
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
14.07.17 8:40 por Aixa Walker
» Estrada
12.07.17 1:39 por Leslie Shay
» Dormitório
11.04.17 9:02 por Liam Payne
» Bar
01.03.17 8:58 por Zayn Malik
» Quartel dos Bombeiros
08.02.17 11:17 por Leslie Shay
» Refeitório
08.02.17 9:45 por Liam Payne
» Exterior
22.01.17 2:51 por Zayn Malik
» Corredores
22.01.17 2:50 por Zayn Malik
» Salas
22.01.17 2:50 por Zayn Malik