Quarto do Danny

Mal chegámos ao quarto, atirei-a para cima da cama. Não ia perder muito tempo com aquilo. Fui buscar fita cola preta e rapidamente lhe prende os pulsos contra a cama. Teria-lhe feito o mesmo nas perdas, caso me desse jeito. Mas hoje não. 
Pousei as suas coisas na cadeira e entrei numa pequena divisão, um closet, onde tinham dos mais variados brinquedos sexuais. Escolhi uns quantos e regressei.

Assustei-me ligeiramente com a ideia de ter de ficar presa à cama. Adorava vingar-me nos homens quando sentia dor ou prazer excessivo mas neste caso não poderia fazer isso mesmo. Esperei que ele regressasse para me matar a curiosidade e quando o fez, olhei-o atentamente.

Eu trazia uma mordaça, um chicote, lubrificante e também alguns dildos. Mas estava indeciso se irei utilizar dois últimos. 
Coloquei-lhe a mordaça na boca e um pouco mais de fita cola nos pulsos. Queria que estivessem bem presos, que doessem.
Depois comecei por lhe tirar a roupa.

Fechei os olhos já com a respiração ofegante só de pensar no que ele me poderia fazer. Arqueei as costas quando o senti tirar-me a roupa e elevei o meu rabo para que me retirasse as calças e tudo o que tinha da cintura para baixo de maneira fácil e rápida.

Mirei todo o seu corpo. Ela estava totalmente nua para mim e era uma visão mais do que magnífica. Nunca tinha presenciado algo assim.
Dei por mim a morder o lábio e a pensar em todas as coisas boas, que lhe poderia fazer. Apanhei o meu chicote romano e olhei-a nos olhos. 
- Vou marcar todo esse corpinho. - e sem que ela estivesse à espera, bati-lhe no ventre seguidas vezes e fui subindo até aos seus seios.

Cerrei os punhos e os olhos e grunhi de dor, encolhendo as minhas pernas de repente. Doía mas estupidamente sentia-me excitada de uma forma que me fez contrair as pernas uma contra a outra.

Naquele momento puxei as suas pernas. Eu queria bem aberta. Continuei a bater-lhe, até o seu corpo começar a ganhar uma certa tonalidade vermelha. Fiz um sorriso malicioso e aproximei-me dela. Uma mão deslizou pela sua entrada e acariciei-lhe o clitóris.

Arqueei as costas sentindo o meu corpo fervilhar com as suas chicotadas. Gemi quando senti os seus dedos passearem pela minha zona íntima e mordi a mordaça com força, cerrando cada vez mais os pulsos.

Fiz deslizar dois dentro dela e remexi-os incessantemente. Queria levá-la a um ponto em que a sua excitação começasse a doer. 
Ajoelhei-me na cama e penetrei-a com a minha língua. Mordisquei os seus lábios e ao mesmo tempo que o fazia, introduzi um terceiro dedo.

Gemi bem alto quando ele me fez tudo aquilo em bastante pouco tempo. Era demais! Sentia tudo intensamente e de forma estranha como nunca senti. Não vou negar que me magoava de certo modo mas de outro sabia bastante bem tudo aquilo.

Quando que a sua excitação começou a crescer, afastei-me de si. Fui buscar duas bolas de metal, uma maior que a outra e introduzi-as, lentamente.
- Quero que te contraias.. - chicoteei-a bem no seu sexo. - Contrai-te!

Contive um grito e contraí-me assim como ele me ordenou. Olhei-o intensamente tentando demonstrar-lhe que queria-o a ele e não a duas estúpidas bolas de metal dentro da minha vagina.

E quanto mais ela se contraia, mais chicotadas lhe dava. Se me queria, teria que o provar. E não bastava andar sempre atrás de mim a dizê-lo. Teria-me que convencer sexualmente. 
Pus-me entre as suas pernas, para que sentisse o membro duro. Eu resolvia aquilo, agora ela.. tsé..

Gemi de dor a cada chicotada que ele me deu e cerrei os olhos, sentindo as lágrimas de dor escorrerem-me pela cara sem eu me ter dado permissão para tal. Olhei-o quando senti o seu membro entre as minhas pernas e grunhi.

Já me falavas caralho.

Lubrifiquei o dildo que tinha comigo e retirei-lhe as bolas. O meu olhar mostrava tudo o que lhe iria fazer nos próximos bonitos. Penetrei-a com o objecto e fui movimentado-o. Depois desapertei as minhas calças e com algum cuidado, também a penetrei.

Gemi quando ele introduziu o dildo dentro de mim e gritei de prazer quando ele juntou o seu pénis à festa. Pendi a minha cabeça para trás completamente rendida a ele e respirei ofegante, tentando que a minha visão turva se focasse em algo.

As minhas mãos percorreram o seu corpo, enquanto me movimentava sobre ela. Não fui carinhoso, muito pelo contrário. Apertei os seus seios com força e mordi o seu queixo.

Dei um forte esticão nos meus pulsos na esperança que a merda da fita cola se soltasse mas nada resultou. Estava a ficar irritada, stressada por estar há uma boa meia hora naquela posição e farta também de me babar. Rugi num protesto, tentando meter de parte os meus gemidos e tentei que ele me desse uma chance. Eu queria tocar-lhe, sentir-me útil e não uma boneca insuflável para ele apertar, morder e foder; muda e quieta.

Eu não gostava que me tocassem e sim, que seguissem à risca as minhas regras. Era por isso, que me metia com mulheres mais velhas. Com uma navalha rasguei-lhe a fita cola e apanhei-lhe os pulsos com as mãos, com força. - Só não me toques. - proferi entre dentes. Aproveitei para nos colocar sentados.

Assenti e tirei a mordaça da minha boca, limpando a mesma com as costas da mão. - Não sou cadela para ter açaime. - Rosnei e passei as minhas mãos nos meus cabelos suados.

- Tu aqui és tudo o que eu quiser Devin. - sorri cinicamente e beijei-a, antes que me respondesse. Fiz-nos rebolar na cama e deixei-a ficar por cima. - Mostra lá o que vales.

Revirei os olhos e meti o meu cabelo para um só ombro, tirando aquele dildo do meu interior. Ali, não estava a fazer nada! - Não preciso de mostrar o que valho, sou como sou. - Olhei-o nos olhos e pousei as mãos ao lado da sua cabeça, começando-me a mover rápido enquanto contraía a minha vagina dorida contra o seu pénis de modo a apertá-lo e dar-lhe mais prazer.

As minhas mãos percorreram as suas pernas, até alcançarem novamente a sua cintura. Esperava que depois daquilo, ela desistisse de mim para sempre e que parasse com a sua panca de querer levar-me para a cama. Juntei os meus lábios aos seus seios e ajudei-a nos movimentos.

Beijei-o com uma certa raiva e deixei escapar gemidos de prazer por entre os nossos lábios. Eu não parava, mesmo não sentindo parte do meu tronco, dar a parte fraca estava fora de questão até porque isso não fazia parte de mim. Ia fode-lo, ter prazer e depois sim ficar quieta no meu canto a curar as minhas dores.