Casa de Banho

-Não vou começar a gostar da Karen como gosto de ti só porque tenho um bebé com ela - continuava a acrescentar na minha mente que o bebé podia não ser meu, mas também não importava. Encolhi os ombros esfregando a cabeça com a toalha e comecei a vestir a minha roupa que estava espalhada pela casa toda.

Abracei Sky quando o veio fazer e aoertei-a contra o meu peito, afagando-lhe as costas e mexendo-lhe no cabelo. - Não tenhas medo, está bem? - perguntei visto que já tinha percebido que ela estava com medo que eu ficasse com Karen.

Juntei as sobrancelhas segurando-lhe a bochecha com uma mão. - Achas mesmo que depois do que te disse ontem vou deixar de estar contigo? - perguntei com um revirar de olhos - Eu quero estar contigo, isso já está decidido há muito tempo.

Revirei os olhos com um sorriso e não lhe respondi à pergunta. Não estava inseguro, apenas não era bom a expressar-me, mas depois do susto que apanhamos percebi que era melhor tarde que nunca. - Pensava que isso já tinha ficado prometido - abracei-a de novo e beijei-lhe a bochecha.

Fiz um sorriso guloso - depois de tomar o pequeno almoço - respondi e endireitei-me afastando-me um pouco dela para podermos andar. Dei-lhe a mão puxando-a até à cozinha e peguei logo no chocolate que havia para fazer panquecas.

-Estás muito mal habituada Skyler Forks - brinquei e tirei as calças e o resto da roupa entrando com ela para debaixo do chuveiro para lhe dar a vontade. Abracei-a beijando-lhe o ombro e nada mais do que isso.

-Acho bem, o que é que estás a pensar para fazer o jantar? - perguntei num tom baixo roçando o meu nariz pelo seu ombro, que era o único sítio que eu podia beijar sem correr o risco de fazer outras coisas. Acabei por larga-la, antes que acontecesse de qualquer maneira e saí da banheira ajeitando o meu cabelo que estava meio molhado meio seco.

-Eu não sei qual é a comida que tens em casa - a verdade é que detestava fazer este tipo de decisões. Coloquei-me atrás dela abraçando-lhe a cintura e beijei-lhe o pescoço. - Mas nada de peixe - fiz uma careta.

Ri-me quando ela se virou para mim e abracei-lhe a cintura encostando-a à bancada da casa de banho para a beijar mais intensamente - não podes, seria considerado violação, nestas circunstâncias - murmurei contra os seus lábios.

Agarrei-me à sua cintura beijando-lhe os lábios quando ela saltou para cima da bancada mas logo me afastei, a muito custo, abanando negativamente a cabeça - Não, não queria como é óbvio. - saí para a a sala.