Quarto do Will

Tampouco alguma vez tinha entrado no seu quarto. Uma breve olhada deu para entender que era muito ao estilo dele. William pousou-me na cama e eu sorri - tens um quarto giro.

Sorri e sentei-me ao seu lado. - É.. eu sei. Fui eu que o fiz. - assim como quase toda a casa. Na altura, estava caída aos bocados. Puxei a guitarra e todas as coisas para fora da cama e guardei-as.

- Já tinha noção do teu bom gosto - comentei com um sorriso divertido. Ainda a olhar para ele, tirei a minha camisola ficando apenas com o soutien.

Acabei por me rir. Também tirei a minha roupa, acabando por ficar apenas em boxers. Abracei-a ao meu corpo e levei-nos a rebolar pela cama. Beijei a sua face.

Eu gostava tanto, mas tanto, do tempo que passava com ele. Soltei algumas gargalhadas baixas - tu és fantástico, sabias?

Mordi o seu pescoço, deixando aí uma pequena marca. Sorri abertamente. O meu nariz roçou-se pela sua pele. - Sei agora. - gozei.

- duvido que não soubesses antes - e que não o tenha ouvido anteriormente. Remexi-me, começando a ficar quente. Apoiei as minhas mãos no seu corpo.

- é, eu também duvidava. - ri-me. As minhas mãos percorreram o seu corpo. Eu estudara-o ao promenor. Sabia os seus pontos fracos e isso deliciava-me. Mordisquei o seu queixo.

Ele era um convencido mas tinha razão para o ser. Ri-me. Deliciei-me quando me mordeu o queixo. Achava sempre engraçado quando o fazia. Passei a minha mão pela sua cara.

Beijei os seus lábios. Remexi-me o suficiente até ficar entre as suas pernas e rocei o meu corpo ao seu. - Tu és muito bonita, dona abelha Maya.

Quando o corpo dele se encaixou no meu, senti o meu centro aquecer ainda mais.
- Tinhas um problema se não dissesses isso! - ri-me.

Os meus lábios desceram pelo seu pescoço, até encontrarem o seu peito. - Tinha? Se fosses feiosa ia gostar de ti na mesma.

Mordi o meu lábio inferior.
- Não sei não - Mas felizmente eu não era assim tão feia, apesar de não ser modelo nenhuma. Tinha sorte que ele visse alguma coisa em mim.

- Acredita em mim, estou a falar a sério. - a beleza exterior era a última coisa ao qual ligava. Claro que isso ajudava. Não ia mentir e dizer que não. - Mas tiveste sorte. Sais-te uma miúda gira!

- Não me chames miúda - pedi em tom de protesto divertida - e obrigada pelo elogio, dito por ti soa melhor, não sei... - corei.

- Porquê miúda? Se formos a ver, tu és uma miúda.- provoquei, somente para a ver picada. - Soa não soa?

Semi-cerrei os olhos - não sou miúda nenhuma, já tenho vinte anos e uma cabecinha madura - retorqui - não te armes em convencido... mas sim, soa - beijei-o.

Comecei-me a rir quando a vi toda picada. Gostava de a deixar assim. - Para mim serás sempre uma miúda. Eu tenho quase trinta, digamos que.. éerr.. és uma miúda.

- nô, só temos oito anos de diferença, nem é assim tanto - pronto, era um bocadinho ainda. - quando me chamas miúda parece que estás a dizer que sou uma criancinha.

- Oito anos que poderiam-se tornar pedofilia, caso tu fosses menor. - gozei. Mas a nossa diferença de idades não me fazia confusão. - Oh.. não é nesse sentido, miúda. És a minha miúda. - ri-me.

- Mas eu não sou menor - retorqui mais uma vez. Não me gostava de sentir mais nova, queria estar à altura dele. - Assim já desgosto menos.

E ficava aliavado que assim fosse. Nunca me enrolaria com ela, caso fosse menor. Tinha os meus princípios e sabia respeitar as mulheres. - Ohh.. não fiques chateada. - as minhas mãos voltaram a percorrer o seu corpo, pronto para lhe fazer um ataque de cócegas.

Eu não aguentava aquilo. Ele sabia todos os meus pontos fracos e desmanchei-me a rir, contorcendo-me devido às cócegas - Will! Pára! - gemi entre gargalhadas.

- Parar? Mas ainda agora comecei! - e quanto mais ela se ria, mais cócegas lhe fazia. Era uma pequena tortura, mas bastante saudável.