Últimos assuntos
Quarto do Robb
2 participantes
The Sin City :: Mine Meadows Village :: Mine Meadows :: Habitações :: Bertrand
Página 1 de 2
Página 1 de 2 • 1, 2
Re: Quarto do Robb
Olhei apenas para um ponto para conseguir sentir a entrada de Bea até ao meu quarto. Desviei o olhar de novo para a janela quando se sentou na minha cama. Afastei o meu ombro quando senti alguma coisa tocar-lhe mas, ao ver que tinha sido só ela, não disse nada, deixando que me tocasse. Na verdade, mesmo que eu não quisesse admitir em voz alta para mim mesmo, era só mesmo daquilo que eu precisava. Bastava. No entanto, ela estragou tudo quando disse que ela ia voltar. Eu detestava aquelas palavras, estava farto de ouvi-las e não as ver realizadas. Já se tinha passado demasiado tempo sem notícias do meu pai e dela, dele não queria saber, mas ela estava morta. Quis-lhe gritar isso, que ela não ia voltar e pedir-lhe para não o voltar a dizer, mas mantive-me em silêncio até ela acabar. - Já a perdi - murmurei observando um ponto mais alto da janela, sem a olhar.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Quarto do Robb
O meu primeiro instinto, ao sentir o corpo de Robb reagir ao meu toque, foi afastar a mão e fingir que nada daquilo tinha acontecido, mas contrariamente ao que eu pensava, Robb não disse nada, o que apenas contribuiu para que eu pudesse fazer o que realmente queria, que era tocar-lhe. Deixei a minha mão pousada sobre o seu braço, atrevendo-me a acariciar-lhe o mesmo ao de leve com o meu polegar e assim que o ouvi falar, percebi que nada do que lhe tinha acabado de dizer tinha feito algum sentido para ele, muito pelo contrário.
- Eu pensava que eras mais persistente do que isso.- murmurei.- já a perdeste porquê? Porque não recebes notícias? Porque não fazes ideia de onde ela está nem se está bem? - não deixei que me interrompesse.- eu não sei nada do meu irmão há anos, mas nem por isso me passa pela cabeça desistir de o procurar.- encolhi os ombros.- acho que não devias perder a esperança.- disse, rezando mentalmente para que não se chateasse comigo.- não te chateies comigo.- acabei por deixar escapar, apertando-lhe ligeiramente o braço.- só acho que é cedo demais para desistires.
- Eu pensava que eras mais persistente do que isso.- murmurei.- já a perdeste porquê? Porque não recebes notícias? Porque não fazes ideia de onde ela está nem se está bem? - não deixei que me interrompesse.- eu não sei nada do meu irmão há anos, mas nem por isso me passa pela cabeça desistir de o procurar.- encolhi os ombros.- acho que não devias perder a esperança.- disse, rezando mentalmente para que não se chateasse comigo.- não te chateies comigo.- acabei por deixar escapar, apertando-lhe ligeiramente o braço.- só acho que é cedo demais para desistires.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Quarto do Robb
Não cedi à minha vontade de desabar e me abraçar a ela para sentir o que ela estava a fazer no meu braço, no resto do meu corpo. Era tão estranho, por isso, é que raramente a deixava tocar-me, eu gostava demasiado. Continuei direito e concentrado no jardim lá fora, não a olhando, e tentando parecer indiferente aquela carícia e, quis continuar assim, neutro, mas foi impossível assim que ela falou. Visto que não me dava espaço para falar e não me apetecia gastar as minhas forças a gritar com ela, tive que esperar até ela acabar, sentindo o meu braço ser apertado assim que disse que devia ter mais esperança. - Passaram-se catorze anos, Beatrice - comecei, não querendo acreditar que já tinha passado tanto tempo - e para além disso não conheces o meu pai - disse-lhe desviando de novo o olhar para a janela - quem me dera que fosse ele a desaparecer na guerra quando lá esteve. - cerrei o maxilar. Estávamos bem os três sem ele.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Quarto do Robb
Contrariamente ao que eu achava que ia acontecer, Robb não se mexeu um único milímetro quando eu continuei com as carícias. Se eu achava que estava a abusar? Achava. Se conseguia parar? Nem por isso. Era como se por mais desavenças que nós tivéssemos, houvesse algo nele, principalmente nos momentos em que ele se mostrava tão frágil, que não o permitisse ser-me indiferente. Mordisquei a parte de dentro da minha bochecha, sentindo-me tentada a afastar-me um bocado e acabar com aquilo, mas acabei por não consegui fazê-lo quando Robb começou a falar, começando a responder a tudo o que lhe tinha dito. Engoli em seco, sentindo o meu coração apertar-se face à tristeza que sentia na sua voz e por muito que soubesse que aquilo era errado, não consegui evitar e quando dei por mim, já o estava a abraçar.
- Ela vai voltar, eu tenho a certeza.- insisti, apertando-o contra mim.- só precisas de continuar a acreditar nisso.
- Ela vai voltar, eu tenho a certeza.- insisti, apertando-o contra mim.- só precisas de continuar a acreditar nisso.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Quarto do Robb
Baixei o olhar e só percebi que ela me abraçava ao sentir o seu corpo contra o meu. Não soube o que fazer naquele momento, não queria que ela estivesse a pensar outro tipo de coisas, eu não era nenhum frágil só porque a minha irmã estava desaparecida, eu era inútil, isso sim. Mesmo assim, não consegui evitar sentir um certo alívio com o calor que me transmitia. Fechei os olhos, deixando a minha cabeça cair no seu ombro, mas não a abracei. - Não digas isso - pedi, não gostava que me deixassem com esperanças, sabendo que era algo que era pouco provável de acontecer.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Quarto do Robb
No meio de tudo isto, eu não conseguia perceber o que era mais estranho..se eu me sentir bastante satisfeita por me estar a abraçar a ele daquela forma, ou por ele mo estar a deixar fazer. Mordi a parte de dentro da minha bochecha com força, sentindo o meu coração apertar-se mal a sua cabeça caiu no meu ombro e só quando tive a certeza de que ele não se ia afastar e chatear-se comigo, é que me atrevi a subir uma mão até ao seu cabelo, atrevendo-me a acariciar-lho calmamente.
- Desculpa.- pedi baixinho, por me ter pedido que não continuasse a dizer aquelas coisas.- eu calo-me.- assegurei, apertando-o ligeiramente contra mim e, em silêncio, pousei a minha cabeça sobre a sua.
- Desculpa.- pedi baixinho, por me ter pedido que não continuasse a dizer aquelas coisas.- eu calo-me.- assegurei, apertando-o ligeiramente contra mim e, em silêncio, pousei a minha cabeça sobre a sua.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Quarto do Robb
Eu sabia que me tinha que me afastar a algum momento, mas também não tinha forças para o fazer. Quando me afastasse ia voltar ao meu mundinho e afasta-la de vez, ia voltar a fingir que não me importava com nada e tentar fazer com que ela se esquecesse que isto tinha acontecido. Mas não queria. Mordi o lábio inferior quando ela me pediu desculpa e só aí abracei a sua cintura, sentindo o seu corpo debaixo das minhas mãos. Fechei os olhos com força, tentando não ver e evitar sentir, mas era impossível. Não ia aguentar muito tempo se continuasse tão intimo dela como estava agora. Afasta-te Robb. Deixei que o meu consciente me guiasse e afastei-me sem avisar, voltando a olhar para a janela, sem a querer ver - podes ir instalar-te se quiseres - mordi o interior da bochecha.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Quarto do Robb
Se as coisas já estavam estranhas, mais estranhas ficaram assim que senti as mãos de Robb em redor da minha cintura. Quer dizer, não era estranho..era bom, e acho que era por isso que eu me sentia tão confusa. Como é que era possível que eu tivesse vontade de o espancar num momento e no minuto a seguir já estivesse abraçada a ele, bastante satisfeita com todas aquelas sensações? Eu não era normal, aliás, nada do que se passava entre nós era normal e acho que não era a única a aperceber-me disso, visto que, pouco depois de ter correspondido ao meu abraço, já Robb se estava a afastar. Mordi o meu lábio inferior com força, sentindo o meu coração apertar-se mais do que o que devia e passei ambas as mãos pela cara, começando a levantar-me calmamente ao mesmo tempo que o ouvia falar.
- Sim.- murmurei, tossicando logo de seguida para aclarear a voz.- eu vou fazer isso, eu..- fiz um gesto qualquer com a mão, toda embaranhada pelos meus gestos e até pelas minhas palavras.- eu vou deixar-te sozinho.- acabei por dizer, sentindo uma enorme vontade de me enterrar no buraco mais próximo que encontrasse e, antes que as coisas piorassem, saí do seu quarto o mais rápido que consegui.
- Sim.- murmurei, tossicando logo de seguida para aclarear a voz.- eu vou fazer isso, eu..- fiz um gesto qualquer com a mão, toda embaranhada pelos meus gestos e até pelas minhas palavras.- eu vou deixar-te sozinho.- acabei por dizer, sentindo uma enorme vontade de me enterrar no buraco mais próximo que encontrasse e, antes que as coisas piorassem, saí do seu quarto o mais rápido que consegui.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Quarto do Robb
Quase sorri quando a vi super atrapalhada a afastar-se de mim. Assenti, ligeiramente agradecido quando disse que me ia deixar sozinho e acabei por deitar-me. Eu sabia que a nossa relação não era das melhores, havia um grande espaço entre nós que eu queria que permanecesse, mas também não me queria afastar. Não queria mesmo. Coisas de como o que tinha acontecido agora fazia-me bem, nunca nada parecido tinha acontecido com alguém que não fosse a minha mãe ou a loira da minha irmã emprestada. Mordi interior do meu lábio e tapei-me com uma manta por causa do quarto, que tinha ficado subitamente, frio.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Quarto do Robb
O que tinha acabado de acontecer era mau, muito muito muito mau. Agarrei-me aos meus cabelos curtos e puxei-os quando me sentei, tentando compreender como é que eu podia agora olhar para ela com os meus olhos. Deixei-me cair para trás, sentindo ainda o toque dela e a sua pele debaixo dos meus dedos e... - Pára - pedi baixinho para mim próprio, abanando negativamente a cabeça - Não vai voltar a acontecer - continuei no mesmo tom, acabando por me enfiar debaixo das mantas como fazia quando era pequeno e as coisas me corriam mal.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Quarto do Robb
Suspirei ignorando o olhar furioso da minha mãe, que era apenas uma farsa para a sua preocupação. Subi dois degraus e beijei-lhe a testa - desculpa - pedi e vi-a revirar os olhos.
-Claro que quero, querida, ia mesmo agora atrás de ti - ouvi-a dizer à Bea enquanto eu subia as escadas.
-Vou dormir - respondi sem olhar para trás. Subi o resto das escadas e enfiei-me no quarto. Estava cansado, já chegava de tantas emoções por hoje. Tirei a minha camisola e as minhas calças, mandando tudo para um canto do quarto e enfie-me debaixo das mantas.
-Claro que quero, querida, ia mesmo agora atrás de ti - ouvi-a dizer à Bea enquanto eu subia as escadas.
-Vou dormir - respondi sem olhar para trás. Subi o resto das escadas e enfiei-me no quarto. Estava cansado, já chegava de tantas emoções por hoje. Tirei a minha camisola e as minhas calças, mandando tudo para um canto do quarto e enfie-me debaixo das mantas.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Quarto do Robb
Sorri face às palavras da mãe de Robb, limitando-me a assentir, e no preciso momento em que eu ia abrir a boca para lhe perguntar se não se importava que eu fosse para o quarto que eles me tinham emprestado, Robb falou, dizendo que ia dormir. Ainda pensei em despedir-me, mas acabei por decidir ficar calada, esperando que saísse dali para olhar para a sua mãe.
- Eu também vou para o quarto.- disse, começando a subir as escadas, parando no mesmo degrau que ela.- muito obrigada por tudo.- agradeci novamente, esticando-me até lhe beijar a bochecha e caminhei depois até ao quarto da sua irmã, fechando a porta atrás de mim. Despi a roupa que tinha vestido, procurando pelo primeiro pijama que encontrei e depois de puxar as mantas da cama para trás, deitei-me de barriga para cima, por causa da minha ferida. Apesar de sentir o meu corpo latejar, de tão cansada que me sentia, tinha a cabeça demasiado desperta para conseguir adormecer. Ainda assim, precisava de descansar. Fechei os olhos com um pequeno suspiro, tentando de alguma forma que o cansaço me trouxesse sono, mas nunca antes isso me parecera tão impossível. Aquela cama estava tão fria e parecia-me tão grande naquele momento que eu não conseguia parar de pensar que...por favor Bea, dorme! Assenti rapidamente aos meus próprios pensamentos, fechando os olhos com força, e ainda fiquei assim durante alguns minutos, mas sentia-me irrequieta demais. Não conseguia parar de pensar no que tinha acontecido entre mim e Robb, em tudo o que tinha acontecido entre nós hoje. Primeiro o beijo, depois aquela proximidade, e agora...a vontade que eu tinha que ele estivesse ali, comigo. Não precisava que me beijasse, ainda que continuasse a querê-lo, mas precisava apenas de o sentir, nada mais.
- Mas o que é que se passa contigo Beatrice? - deixei escapar, tapando a cara com as mantas, ao mesmo tempo que suspirava, exasperada. Eu sentia-me a enlouquecer e o pior de tudo era que a minha mente estava a ganhar vida própria porque quando dei por mim, já me estava a destapar para me conseguir levantar.- tu vais arrepender-te tanto disto.- continuei a falar sozinha, abanando a cabeça, mas já não consegui parar. Eu podia arrepender-me se fosse, mas também tinha a certeza de que me ia arrepender se não o fizesse...percebem agora o porquê de estar maluca? Engoli em seco, sentindo o meu coração disparar mal pousei a mão sobre a maçaneta da porta, mas pior fiquei ainda quando ganhei coragem para a abrir e o meu olhar parou na porta que ficava mesmo em frente da minha, do outro lado do corredor. Era ali que ele estava, provavelmente a dormir, sem fazer ideia do quanto me estava a debater para não ir ter com ele. Mordi a parte de dentro da minha bochecha com força, chegando a olhar para trás por cima do ombro, para a minha cama, mas rapidamente me endireitei.- que se lixe.- murmurei, sentindo um arrepio percorrer-me o corpo mal pus um pé fora do quarto e soube que já não havia volta a dar quando a minha mão se pousou sobre a maçaneta da porta do quarto de Robb e eu a abri devagarinho. Apressei-me a entrar, para que a luz do corredor não o acordasse e depois de a fechar da mesma forma que a tinha aberto, comecei a andar cautelosamente até junto da sua cama. Acho que se não fosse pela luz da lua que se reflectia através da persiana meio aberta, eu já tinha tropeçado em alguma coisa e caído no meio do chão. Porém, e felizmente, consegui chegar até perto da sua cama sem nada disso acontecer. Olhei para a figura adormecida de Robb, sentindo o meu coração querer saltar-me do peito, e mesmo que continuasse a achar aquilo uma má ideia, não consegui recuar. Muito menos naquele momento, em que todo o meu corpo ansiava por sentir o quentinho do seu. Puxei as mantas da sua cama ligeiramente para trás, tendo cuidado para não o destapar e deitei-me muito devagarinho, sentindo a sua respiração embater na minha cara mal me virei de lado para si. Foi nesse momento que percebi que ele estava mais perto da beira da cama do que aquilo que eu pensava. Ainda assim, não me mexi. E, apesar de estar escuro, a minha visão conseguiu ajustar-se ao ponto de eu ver parte da sua expressão adormecida e os seus lábios entreabertos, que tanta vontade me davam de o beijar. Até assim ele conseguia mexer comigo. Soltei um suspiro silencioso, tentando acalmar o meu coração acelerado e ainda que não o quisesse acordar, não consegui evitar aconchegar-me contra o seu peito, sentindo todo o meu corpo relaxar. Agora eu percebia porque é que não tinha conseguido adormecer, faltava-me algo...faltava-me Robb.
- Eu também vou para o quarto.- disse, começando a subir as escadas, parando no mesmo degrau que ela.- muito obrigada por tudo.- agradeci novamente, esticando-me até lhe beijar a bochecha e caminhei depois até ao quarto da sua irmã, fechando a porta atrás de mim. Despi a roupa que tinha vestido, procurando pelo primeiro pijama que encontrei e depois de puxar as mantas da cama para trás, deitei-me de barriga para cima, por causa da minha ferida. Apesar de sentir o meu corpo latejar, de tão cansada que me sentia, tinha a cabeça demasiado desperta para conseguir adormecer. Ainda assim, precisava de descansar. Fechei os olhos com um pequeno suspiro, tentando de alguma forma que o cansaço me trouxesse sono, mas nunca antes isso me parecera tão impossível. Aquela cama estava tão fria e parecia-me tão grande naquele momento que eu não conseguia parar de pensar que...por favor Bea, dorme! Assenti rapidamente aos meus próprios pensamentos, fechando os olhos com força, e ainda fiquei assim durante alguns minutos, mas sentia-me irrequieta demais. Não conseguia parar de pensar no que tinha acontecido entre mim e Robb, em tudo o que tinha acontecido entre nós hoje. Primeiro o beijo, depois aquela proximidade, e agora...a vontade que eu tinha que ele estivesse ali, comigo. Não precisava que me beijasse, ainda que continuasse a querê-lo, mas precisava apenas de o sentir, nada mais.
- Mas o que é que se passa contigo Beatrice? - deixei escapar, tapando a cara com as mantas, ao mesmo tempo que suspirava, exasperada. Eu sentia-me a enlouquecer e o pior de tudo era que a minha mente estava a ganhar vida própria porque quando dei por mim, já me estava a destapar para me conseguir levantar.- tu vais arrepender-te tanto disto.- continuei a falar sozinha, abanando a cabeça, mas já não consegui parar. Eu podia arrepender-me se fosse, mas também tinha a certeza de que me ia arrepender se não o fizesse...percebem agora o porquê de estar maluca? Engoli em seco, sentindo o meu coração disparar mal pousei a mão sobre a maçaneta da porta, mas pior fiquei ainda quando ganhei coragem para a abrir e o meu olhar parou na porta que ficava mesmo em frente da minha, do outro lado do corredor. Era ali que ele estava, provavelmente a dormir, sem fazer ideia do quanto me estava a debater para não ir ter com ele. Mordi a parte de dentro da minha bochecha com força, chegando a olhar para trás por cima do ombro, para a minha cama, mas rapidamente me endireitei.- que se lixe.- murmurei, sentindo um arrepio percorrer-me o corpo mal pus um pé fora do quarto e soube que já não havia volta a dar quando a minha mão se pousou sobre a maçaneta da porta do quarto de Robb e eu a abri devagarinho. Apressei-me a entrar, para que a luz do corredor não o acordasse e depois de a fechar da mesma forma que a tinha aberto, comecei a andar cautelosamente até junto da sua cama. Acho que se não fosse pela luz da lua que se reflectia através da persiana meio aberta, eu já tinha tropeçado em alguma coisa e caído no meio do chão. Porém, e felizmente, consegui chegar até perto da sua cama sem nada disso acontecer. Olhei para a figura adormecida de Robb, sentindo o meu coração querer saltar-me do peito, e mesmo que continuasse a achar aquilo uma má ideia, não consegui recuar. Muito menos naquele momento, em que todo o meu corpo ansiava por sentir o quentinho do seu. Puxei as mantas da sua cama ligeiramente para trás, tendo cuidado para não o destapar e deitei-me muito devagarinho, sentindo a sua respiração embater na minha cara mal me virei de lado para si. Foi nesse momento que percebi que ele estava mais perto da beira da cama do que aquilo que eu pensava. Ainda assim, não me mexi. E, apesar de estar escuro, a minha visão conseguiu ajustar-se ao ponto de eu ver parte da sua expressão adormecida e os seus lábios entreabertos, que tanta vontade me davam de o beijar. Até assim ele conseguia mexer comigo. Soltei um suspiro silencioso, tentando acalmar o meu coração acelerado e ainda que não o quisesse acordar, não consegui evitar aconchegar-me contra o seu peito, sentindo todo o meu corpo relaxar. Agora eu percebia porque é que não tinha conseguido adormecer, faltava-me algo...faltava-me Robb.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Quarto do Robb
Demorei a adormecer, estava cansado mas imagens não paravam de aparecer na minha cabeça. Quando eu me deitava e tentava dormir era sempre isto que acontecia, as coisas que mais me perturbavam voltavam à tona mesmo que eu tentasse pensar noutras coisas. No entanto, estava já sem pensar nisso tudo, estava quase a afundar-me no meu sono quando senti a presença quente de alguém. - não posso - rabujei para o meu próprio sonho e abri os olhos de repente quando despertei, percebendo que alguém estava ao meu lado. Não conseguia ver a cara de Beatrice, mas conseguia cheira-la. Todo o seu perfume estava pelo quarto. - O que é que estás a fazer? - perguntei com a voz de ensonado, em vez de mau para tentar impor respeito.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Quarto do Robb
Apesar de me sentir muito mais relaxada do que antes, agora que estava finalmente junto de Robb, continuava a não conseguir adormecer. Acho que o dia tinha sido demasiado emotivo para me permitir descansar, como tanto sentia que precisava. Ainda assim, e como a última coisa que queria era que Robb acordasse, mantive-me muito quietinha, mas sempre junto do seu corpo, enquanto tentava, de alguma forma, dormir, tal como ele estava a fazer. Ou pelo menos era isso que eu pensava até o ouvir murmurar algo que não percebi muito bem. Abri os olhos de repente, sentindo o meu coração disparar que nem um louco no meu peito e ainda pensei que sair rapidamente dali, antes que ele desse por mim, mas antes de eu ter tempo de me mexer, já ele estava a falar comigo, com aquela sua voz rouca, que fez o meu corpo arrepiar-se de uma ponta à outra. Entreabri ligeiramente os meus lábios, deliciando-me com o toque da sua respiração na minha pele mas rapidamente tentei voltar à realidade, assim que percebi que ele ainda estava à espera de uma resposta minha.
- Eu..- comecei, voltando a abrir os olhos aos poucos e só aí é que me apercebi de que agora a sua cara estava ainda mais perto do que antes.- eu não estava a conseguir adormecer.- tentei terminar a frase, sentindo-me uma completa idiota mal o fiz..mas em que planeta é que isso é uma explicação para o facto de teres entrado no seu quarto sorrateiramente, para te ires enfiar na cama dele Beatrice? - mas posso ir embora, se quiseres.- completei, num tom baixo, tendo a plena noção de que só me estava a enterrar ainda mais, mas nem por isso me mexi. A última coisa que me apetecia fazer era sair dali, aliás, haviam muitas coisas que me estavam a apetecer fazer naquele momento, mas voltar para o meu quarto não era uma delas.
- Eu..- comecei, voltando a abrir os olhos aos poucos e só aí é que me apercebi de que agora a sua cara estava ainda mais perto do que antes.- eu não estava a conseguir adormecer.- tentei terminar a frase, sentindo-me uma completa idiota mal o fiz..mas em que planeta é que isso é uma explicação para o facto de teres entrado no seu quarto sorrateiramente, para te ires enfiar na cama dele Beatrice? - mas posso ir embora, se quiseres.- completei, num tom baixo, tendo a plena noção de que só me estava a enterrar ainda mais, mas nem por isso me mexi. A última coisa que me apetecia fazer era sair dali, aliás, haviam muitas coisas que me estavam a apetecer fazer naquele momento, mas voltar para o meu quarto não era uma delas.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Quarto do Robb
O meu cérebro estava demasiado adormecido para eu conseguir perceber se estava a sonhar ou se Bea estava mesmo ali ao meu lado. Abri os olhos numa tentativa de me acordar e perceber o que se passava, mas eles rapidamente se fecharam de novo quando não obtive resposta. No entanto, ao fim de uns segundos, alguém falou fazendo-me voltar a abri-los e aí sim, consegui ver o seu rosto, ainda que escuro, por apenas os raios de luz da lua lhe embaterem nos olhos. Suspirei, ainda ensonado e só me relembrei do sonho que tinha dito quando vi que tinha um braço por cima dela. Retirei-o, virando-me para cima - não precisas de ir - murmurei esfregando um olho, ainda a perguntar-me se teria adormecido o suficiente para estar a ter um sonho tão real. - eu também não gosto daquele quarto. - continuei, desviando a cara na sua direção, que estava mais perto do que parecia.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Quarto do Robb
Se só a sua presença me deixava toda descontrolada, mais difícil se tornou ainda de controlar os meus batimentos cardíacos, quando senti o seu braço por cima do meu corpo. Porém, e muito antes de eu ter sequer tempo de reagir, já ele se estava a afastar. Eu não sabia porque é que ainda me deixava surpreender por estas suas atitudes, ele já tinha deixado bastante claro que, a menos que eu fizesse alguma coisa, a única coisa que ele ia sempre fazer, era afastar-se. Mesmo depois de já ter dado a entender que queria isto tanto quanto eu. Soltei um pequeno suspiro, atrevendo-me a olhar para a parte da sua cara que estava iluminada e, assim que a virou na minha direcção, não consegui controlar-me e esticar uma mão até a pousar por cima do braço que ele tinha afastado de mim. Estava farta de o sentir tão perto e tão longe ao mesmo tempo.
- Acho que mesmo que me mandasses embora, eu não ia.- confessei, num tom baixo, encolhendo os ombros. Mordisquei o meu lábio inferior de forma distraída, tentando controlar todo o tipo de pensamentos que me passavam pela cabeça e assim que subi o meu olhar até ao seu, não consegui evitar arrastar o meu corpo até mais perto do seu.- quero estar contigo.- murmurei, quase de forma inaudível, mas audível o suficiente para ele ouvir, e fiz com que pousasse o seu braço sobre o meu corpo, mantendo-me bastante perto do seu.- não me afastes outra vez.
- Acho que mesmo que me mandasses embora, eu não ia.- confessei, num tom baixo, encolhendo os ombros. Mordisquei o meu lábio inferior de forma distraída, tentando controlar todo o tipo de pensamentos que me passavam pela cabeça e assim que subi o meu olhar até ao seu, não consegui evitar arrastar o meu corpo até mais perto do seu.- quero estar contigo.- murmurei, quase de forma inaudível, mas audível o suficiente para ele ouvir, e fiz com que pousasse o seu braço sobre o meu corpo, mantendo-me bastante perto do seu.- não me afastes outra vez.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Quarto do Robb
Agora que já estava explícito que não era um sonho, eu estava de olhos fechados a tentar pensar em todo o tipo de coisas horríveis que fazia no meu emprego, mas depois da morte de um animal, só me vinha a cabeça que o meu patrão era o pai de Bea e que Beatrice era uma pessoa demasiado insistente para me largar. Eu não queria ser largado por ela, talvez ela percebesse isso. Fechei os olhos com mais força quando a senti mexer-se na cama e a encostar-se ao meu corpo, só os voltando a abrir com as suas palavras. Suspirei encarando o meu teto escuro, mas não conseguia fazê-lo por muito mais tempo visto que ela me tinha puxado o braço de volta para cima do seu corpo e eu estava de novo a senti-la debaixo dos meus dedos. Aquilo estava tão errado, eu não devia estar a trair-me a mim próprio quando me tinha prometido que não ia ter nada com ela, mas começava a ser mais forte que eu. Se eu já nem controlava a minha mão, que vagueava dentro da camisola do seu pijama, muito menos o resto do meu corpo. Senti o meu nariz embater contra o dela quando me aproximei um pouco mais e assim que entendi o caminho dos seus lábios, só tive que os aproximar para a voltar a beijar de novo naquele dia.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Quarto do Robb
Para ser sincera, nem eu estava a acreditar que estava mesmo a fazer aquilo, que estava mesmo colada ao seu corpo, praticamente a obrigá-lo que me tocasse. Quer dizer, tendo em conta o facto de não se ter afastado, pelo menos por enquanto, não parecia que estivesse a ser assim tão obrigado, mas mesmo assim. De qualquer das formas, se ele não fazia nada por nós os dois e se eu também não o fizesse, como é que iria ser? Íamos simplesmente continuar a desejar-nos eternamente? Eu não queria que isso acontecesse, e algo me dizia que Robb também não, apesar de ser um casmurro de primeira. Sorri ligeiramente com os meus pensamentos, admirando-me com o facto de até naquele momento o conseguir insultar, mas rapidamente fiquei mais séria, assim que senti o seu corpo demasiado nervoso junto do meu, pouco depois de eu ter pousado o seu braço novamente em cima de mim. Agora sim, estava com medo de que ele se afastasse e de que me pedisse que voltasse para o meu quarto, porém, e antes que eu tivesse tempo de me arrepender, a sua mão mergulhou dentro da minha camisola, deixando cada pedacinho da minha pele arrepiada com o seu toque, e a ansiar por mais. Fechei os olhos durante breves segundos, deslizando a mão que segurava na sua pelo seu braço acima e assim que voltei a abri-los, já a sua cara estava praticamente colada à minha, bem como a sua respiração. Entreabri de imediato os meus lábios, sentindo o meu coração bombardear-me o peito e senti todo o meu corpo reagir à sua presença, quase como que a adivinhar o que ia acontecer a seguir. Acho que se Robb não fosse tão imprevisível, eu não teria dúvidas nenhumas. Ainda assim, senti qualquer uma delas evaporar-se mal os seus lábios vieram de encontro aos meus, fazendo-me colar o meu corpo ao seu e mergulhar os meus dedos no seu cabelo, ao mesmo tempo que correspondia ao seu beijo, demonstrando-lhe todo o desejo que sentia por ele. Eu não tinha dúvidas de que era isto que eu queria, de que era ele quem eu queria.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Quarto do Robb
Foi quando estremeci que percebi que estava a ser uma menina nisto tudo. Tinha uma rapariga nos meus braços que estava a tentar arranjar uma maneira de a afastar. Isto fazia algum sentido? É que na opinião de alguns amigos meus eu seria gay. E eu não era gay. O meu corpo todo fazia questão de ter razão disso sempre que lhe tocava e a beijava. Quando ela correspondeu ao meu beijo, eu não a afastar de novo, como fizera duas vezes anteriormente, pelo contrário, levantei o meu braço para lhe chegar à cara e com o outro agarrei na sua cintura para a puxar contra o meu corpo, deixando que os meus dedos vagueassem pelas suas costas, puxando consequentemente a sua camisola do pijama para cima e eu conseguisse sentir o seu corpo melhor.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Quarto do Robb
Apesar de o estar a beijar com tudo o que tinha, com todo o desejo que sentia por ele, não conseguia deixar de sentir medo. Medo de que ele se afastasse de repente e de que tudo voltasse ao mesmo, connosco separados, um em cada quarto. Eu não queria que isso acontecesse, aliás, era a última coisa que eu queria. Queria beijá-lo, tocar-lhe, senti-lo ali comigo e...e quase que como a ler-me os pensamentos, Robb demonstrou-me querer o mesmo, primeiro ao não parar o nosso beijo e depois, ao puxar-me contra o seu corpo. Deixei que o fizesse, sentindo cada pedacinho da minha pele reagir ao seu toque e atrevi-me a entrelaçar as minhas pernas nas suas mal me encontrei perto de si o suficiente, apertando ligeiramente o seu cabelo nas minhas mãos, de forma a conseguir puxar a sua boca mais contra a minha a intensificar o nosso beijo. Estava a sentir tantas coisas naquele momento, era um misto de emoções tão grande, que eu nem sabia bem o que fazer para lhe demonstrar o quanto queria aquilo tudo. Se bem que o facto de ter ido parar à sua cama, a meio da noite, já falava por si só. Senti um suspiro prazeroso escapar-se por entre o nosso beijo, mal uma das suas mãos mergulhou dentro da minha camisola e senti a minha descer do seu cabelo até ao seu peito, sentindo a textura dos seus músculos debaixo da mesma, ao mesmo tempo que lha apertava. Acho que ainda não conseguia acreditar que aquilo estava mesmo a acontecer.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Quarto do Robb
Eu sabia que ela queria tanto como eu e também sabia que aquela vinda até ao meu quarto, à minha cama, não era de todo inocente. Até ao momento em que a tinha beijado na cozinha eu não sabia o quanto a queria, até que ponto a queria. Eu até era daqueles rapazes que ia para a cama com uma qualquer desde que lhe apetecesse, mas nunca senti nada do género. Bastava só pensar nela para o meu corpo reagir, ficava todo arrepiado, stressado e...
Quando dei por mim já estava com o meu corpo quase em cima do dela e as minhas mãos ainda batalhavam com a sua camisola incomodativa, mas eu ainda não tinha certeza se devia avançar ou não. Quer dizer, o meu consciente não tinha, porque o meu corpo já estava a avançar mais do que devia. Parei de beija-la por segundos, levantando a cabeça para a olhar um pouco e afastei-lhe alguns cabelos da cara, aproveitando para regularizar a respiração - eu... - olhei os seus olhos iluminados pelo pouco que dava para ver da lua. Abanei a cabeça, desistindo de falar quando percebi que não ia sair nada dali que fosse decente e apenas agarrei na sua camisola, puxando-a para a tirar, gentilmente, para não a magoar.
Quando dei por mim já estava com o meu corpo quase em cima do dela e as minhas mãos ainda batalhavam com a sua camisola incomodativa, mas eu ainda não tinha certeza se devia avançar ou não. Quer dizer, o meu consciente não tinha, porque o meu corpo já estava a avançar mais do que devia. Parei de beija-la por segundos, levantando a cabeça para a olhar um pouco e afastei-lhe alguns cabelos da cara, aproveitando para regularizar a respiração - eu... - olhei os seus olhos iluminados pelo pouco que dava para ver da lua. Abanei a cabeça, desistindo de falar quando percebi que não ia sair nada dali que fosse decente e apenas agarrei na sua camisola, puxando-a para a tirar, gentilmente, para não a magoar.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Quarto do Robb
Naquele momento, e ali deitada com ele, com os seus braços a envolverem o meu corpo e com a minha respiração completamente desregulada por causa dos seus beijos, eu não me conseguia arrepender nem por um segundo de ter tido a coragem de me levantar da minha cama para ir parar à sua. Aliás, atrevia-me a dizer que fora a melhor coisa que eu fizera nos últimos tempos. Eu nunca tinha tido muitos namorados, não mais do que dois, mas nunca antes eu sentira por eles aquilo que estava a sentir por Robb. Nunca antes eu sentira tamanha necessidade de beijar alguém, de tocar em alguém, de estar com alguém. Ele era diferente, tal como tudo aquilo que eu sentia por ele.
Ajeitei o meu corpo debaixo do seu, assim que o senti praticamente em cima de mim, e permiti-me deslizar a minha mão pelo seu peito, só não a enfiando logo dentro da sua camisola porque, e assim que senti os lábios de Robb afastarem-se dos meus, o meu olhar subiu para o seu, que me fitava, de uma forma indecifrável. Não conseguia perceber se me estava a tentar dizer alguma coisa ou apenas a tentar ter a certeza de que eu não me ia arrepender, ou de que ele próprio não se ia arrepender, mas muito antes de eu ter tempo de dizer o que quer que fosse, já as suas mãos estavam a empurrar-me a camisola para cima, levando-me a elevar ligeiramente o corpo para o ajudar a fazê-lo. Deixei-me novamente cair sobre a cama depois de ficar semi nua e aí sim, enfiei a minha mão dentro da sua camisola, sendo a minha vez de lha tirar, para depois colar os meus lábios à pele macia do seu pescoço, ao mesmo tempo que o puxava de tal forma para mim, que os nossos peitos despidos se tocaram.
Ajeitei o meu corpo debaixo do seu, assim que o senti praticamente em cima de mim, e permiti-me deslizar a minha mão pelo seu peito, só não a enfiando logo dentro da sua camisola porque, e assim que senti os lábios de Robb afastarem-se dos meus, o meu olhar subiu para o seu, que me fitava, de uma forma indecifrável. Não conseguia perceber se me estava a tentar dizer alguma coisa ou apenas a tentar ter a certeza de que eu não me ia arrepender, ou de que ele próprio não se ia arrepender, mas muito antes de eu ter tempo de dizer o que quer que fosse, já as suas mãos estavam a empurrar-me a camisola para cima, levando-me a elevar ligeiramente o corpo para o ajudar a fazê-lo. Deixei-me novamente cair sobre a cama depois de ficar semi nua e aí sim, enfiei a minha mão dentro da sua camisola, sendo a minha vez de lha tirar, para depois colar os meus lábios à pele macia do seu pescoço, ao mesmo tempo que o puxava de tal forma para mim, que os nossos peitos despidos se tocaram.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Quarto do Robb
Ela queria, eu queria. A minha mente só me perguntava qual era o mal disto tudo e eu não resisti. Não havia mais nada para resistir.
Por momentos, quando a pouca claridade que vinha da minha janela semi fechada, observei o seu corpo deslizando os dedos pelo seu peito, descendo pelos seus seios até parar na sua barriga. Fechei os olhos, desprevenido quando os seus lábios foram parar ao meu pescoço e agarrei na sua cintura puxando-a para mim. Suspirei afastando os seus lábios de mim para conseguir beija-los de novo e assim que as suas pernas se enrolaram à minha volta, as minhas mãos seguiram-nas, puxando-lhe os calções minúsculos que ela usava como pijama.
Por momentos, quando a pouca claridade que vinha da minha janela semi fechada, observei o seu corpo deslizando os dedos pelo seu peito, descendo pelos seus seios até parar na sua barriga. Fechei os olhos, desprevenido quando os seus lábios foram parar ao meu pescoço e agarrei na sua cintura puxando-a para mim. Suspirei afastando os seus lábios de mim para conseguir beija-los de novo e assim que as suas pernas se enrolaram à minha volta, as minhas mãos seguiram-nas, puxando-lhe os calções minúsculos que ela usava como pijama.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Quarto do Robb
Pela fraca luz da lua que entrava no quarto, consegui ver que o olhar de Robb se fixava no meu corpo, bem como o seu toque, que foi descendo do meu peito até à minha barriga, fazendo-me arqueá-lo ligeiramente, à medida que sentia a minha pele arrepiar-se. Se fosse noutra situação, ou até com outra pessoa, eu ter-me-ia sentido no mínimo estranha por estarmos daquela forma, sem nunca ter tido mais contacto do que um caloroso beijo, mas era Robb, e apesar de não nos conhecer-mos há muito tempo, eu sentia-me como se o fizéssemos. Atirei a sua camisola de pijama para um ponto qualquer do quarto, ao mesmo tempo que traçava uma linha de beijos molhados pelo seu pescoço e só não continuei porque, passado pouco tempo, ele procurou pelos meus lábios, levando-me a erguer o rosto para o conseguir beijar. Deslizei amas as minhas mãos pelo seu peito, deliciando-me com a textura da sua pele debaixo da palma das mesmas e atrevi-me a enrolar as minhas pernas em volta da sua cintura, sentindo o seu toque de imediato. Sorri contra os seus lábios, mantendo as minhas mãos a vaguearem pelo seu peito e depois de o ajudar com os meus calções, deslizei a pontinha dos meus dedos até à linha dos seus boxers, que era a única coisa que ele ainda tinha vestido e que eu mal podia esperar por lhe tirar. E lá estava ele a fazer-me sentir coisas que nunca na vida tinha sentido.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Página 1 de 2 • 1, 2
The Sin City :: Mine Meadows Village :: Mine Meadows :: Habitações :: Bertrand
Página 1 de 2
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
14.07.17 8:40 por Aixa Walker
» Estrada
12.07.17 1:39 por Leslie Shay
» Dormitório
11.04.17 9:02 por Liam Payne
» Bar
01.03.17 8:58 por Zayn Malik
» Quartel dos Bombeiros
08.02.17 11:17 por Leslie Shay
» Refeitório
08.02.17 9:45 por Liam Payne
» Exterior
22.01.17 2:51 por Zayn Malik
» Corredores
22.01.17 2:50 por Zayn Malik
» Salas
22.01.17 2:50 por Zayn Malik