Quarto do Robb

Não era preciso dizer nada. Acho que se dissesse alguma coisa até era capaz de estragar tudo, uma parte de mim ainda queria dizer qualquer coisa e afastar-me, mas já estava demasiado envolvido para parar, por isso, nem pensei duas vezes em deixar ficar-me calado e apenas beija-la.
Apertei as suas coxas, apertando o seu quadril contra o meu, assim que senti os seus dedos deslizarem pelo meu peito até chegarem a cima dos meus boxers e não resisti em roçar o meu corpo contra o dela encostando os meus lábios ao seu pescoço, numa tentativa de o beijar mas também de controlar a minha respiração que já estava acelerada desde que a tinha beijado na cozinha.

Apesar de não me parecer que isso fosse acontecer, parte de mim ainda conseguia recear que, de um momento para o outro Robb se decidisse afastar e me deixasse ali, na sua cama, completamente desesperada (e necessitada) por ele. Ainda assim, esperava sinceramente que isso não acontecesse. Além do mais..se ele se fosse embora, eu não seria a única a ficar mal, certo? Abanei a cabeça de imediato, para parar de pensar tanto e focar-me apenas no que estava a acontecer, nas mão de Robb pelo meu corpo, no seu corpo completamente colado ao meu...Soltei um suspiro prazeroso assim que senti o alto dos seus boxers contra as minhas cuecas e, apesar de completamente desorientada por causa da sua boca no meu pescoço, esforcei-me por me concentrar da melhor forma possível e começar a baixar-lhe os boxers, para depois passar, de forma lenta, as pontinhas dos meus dedos pelo seu membro, ao mesmo tempo que baixava ligeiramente a cabeça até conseguir roçar a minha boca pela sua orelha.

Senti parte do meu corpo arrepiar-se assim que os seus dedos começaram a deslizar os meus boxers pelas minhas pernas e afastei-a com um movimento de pés. Deslizei as minhas mãos pela sua coxa, sustendo a respiração quando se aproveitou logo para levar a mão ao meu membro e fechei os olhos, com ambas as mãos nas suas coxas, e livrei-me da sua boca na minha orelha que me deixava completamente atordoado e entregue às suas mãos, para descer os meus beijos pelo seu pescoço em direção à sua barriga. Quando consegui encontrar a minha respiração de novo, soltei um pequeno suspiro bastante audível, que só me fez querer beija-la de novo.

Eu não conseguia explicar tudo o que estava a sentir naquele momento. Nós ainda não estávamos a fazer nada de mais e eu já me sentia a explodir de prazer. Cada vez que lhe tocava, cada vez que sentia o seu toque pelo seu corpo...só me fazia desejá-lo mais e mais. A todo ele.
Tive de afastar a minha boca da sua orelha, assim que a sua cabeça deixou de estar tão perto de mim e os meus lábios entreabriram-se de imediato, mal toda a pele do meu pescoço se arrepiou, por causa dos seus beijos. Apertei as minhas pernas em volta do seu corpo, ainda a deslizar os meus dedos pelo seu membro e acabei por morder o lábio inferior com força, ao perceber que a sua boca estava a descer pelo meu corpo, numa tentativa de me manter em silêncio. Se bem que a minha respiração acelerada já falava por mim. Continuei a provocá-lo enquanto consegui, mas assim que o seu corpo desceu ainda mais, tive de deixar cair a minha mão sobre a cama, levando a outra ao seu cabelo.
- Robb.- chamei baixinho, visto que aquilo iria soar mais um gemido do que outra coisa, e esforcei-me a abrir os olhos e levantar ligeiramente a cabeça, para o conseguir olhar, apesar da escuridão que era o seu quarto.- beija-me.- pedi ofegante, apertando ligeiramente os seus cabelos na minha mão.

Agarrei-a pela cintura, já que estava a remexer-se debaixo dos meus lábios e só lhe tomei atenção quando me pediu para a beijar. - Estou a beijar-te - murmurei, com um sorriso matreiro a aparecer-me repentinamente no meu rosto. No entanto, acabei por ceder ao seu pedido. Subi de novo os meus lábios pelo seu corpo e assim que cheguei ao seu pescoço afaguei-lhe a bochecha com uma das minhas mãos, beijando mais lentamente o seu maxilar até chegar finalmente aos seus lábios. Já não queria saber de mais nada. O erro já estava metade cometido, não valia a pena não o acabar.

Ainda cheguei a entreabrir os lábios, pronta a reclamar com a resposta que recebi face ao meu pedido, mas assim que senti os seus lábios começarem novamente a subir pelo meu corpo, percebi que não ia precisar de o fazer. Mantive as minhas mãos no seu cabelo, apertando-o ligeiramente à medida que os seus lábios iam ficando cada vez mais perto dos meus e quando finalmente me beijou, as minhas pernas enrolaram-se novamente em volta da sua cintura, ao mesmo tempo que eu correspondia ao seu beijo, deixando escapar um pequeno gemido prazeroso. Deslizei uma mão pelo seu peito, raspando ao de leve as unhas pelo mesmo e assim que reuni coragem, e força, fiz com que os nossos corpos rodassem na cama, com cuidado por causa da sua perna, de forma a conseguir ficar por cima dele. Sentei-me cuidadosamente sobre ele, roçando-me de forma propositada sobre o seu membro e com um sorrisinho nos lábios, que não consegui evitar, foi a minha vez de descolar os nossos lábios para conseguir descer os meus pelo seu corpo. Queria beijar cada parte da sua pele. Queria sentir cada bocadinho seu. Não sabia o que ia acontecer depois disto, não sabia qual iria ser a sua reacção na manhã seguinte, mas enquanto ali estivéssemos, eu não queria pensar em nada que não fosse beijá-lo e aproveitar o momento. Soltei um pequeno suspiro prazeroso, tanto com os meus pensamentos como com a sua pele debaixo dos meus lábios e continuei a descê-los pelo seu pescoço, traçando uma longa linha de beijos lentos e molhados desde lá até ao seu peito.

Percebi que ela queria vir para cima de mim, por isso, não resisti contra os seus braços. Deixei-me rodar pela cama, fazendo apenas uma careta por causa da dor na minha perna, mas ignorei. Fechei os olhos, esquecendo-me da sensação desconfortável quando ela se roçou em cima de mim e mordi o lábio inferior, evitando um gemido que me queria sair. Eu queria aquilo há tanto tempo que se ela agora decidisse parar para me penalizar eu não sabia o que faria. Segurei-lhe nas coxas, apertando-as e não a deixando afastar-se. Abri a boca para lhe dizer algo que pairava na minha mente mas, rapidamente me esqueci de tudo, deixando apenas que ela deslizasse os lábios pelo meu corpo.

Eu ainda não consegui acreditar que aquilo estava mesmo a acontecer. Já o queria há tanto tempo que ainda me parecia demasiado bom para poder ser verdade. Sorri contra a sua pele, tanto pelos meu pensamentos como pelo seu toque, e continuei a descer os meus lábios pelo seu corpo, até conseguir chegar ao fundo da sua barriga. Deslizei ambas as mãos pelo seu peito, tentando não me desconcentrar com a textura dos seus abdominais definidos debaixo dos meus dedos, e rocei o meu nariz pela linha dos seus boxers, não conseguindo não soltar um suspirinho prazeroso assim que senti a sua pele arrepiar-se debaixo da minha respiração. Eu não lhe era indiferente, e por muito que ele o tentasse negar, estava ali a prova...o seu corpo falava por si e eu sentia-me bastante agradada por isso. Pelo menos agora tinha a certeza. Fiz com que as suas mãos me largassem as coxas, para poder deslizar o meu corpo pelo seu e, ainda com as mãos pousadas sobre o seu peito, com uma delas a sentir o bater acelerado do seu coração, desci a minha boca até uma das suas virilhas, depositando um beijo leve e molhado sobre a mesma.