Exterior

-Uma pizza XXL dava jeito para nós - assenti com um sorriso levantando o olhar quando me perguntou se gostava de estar sozinho com ela - gosto - assenti com um sorriso maroto - mas neste momento é uma tentação beijei-lhe o pescoço.

Fechei os olhos quando me falou ao ouvido e puxei-a mais para mim - és sempre uma tentação - murmurei e tive que me afastar devagarinho passando as mãos pelo cabelo para me acalmar. Cinco dias. Cinco dias.

Ri-me.
- Aposto que sou ainda mais agora que tens que andar celibatário. - provoquei-o com um sorriso e beijei os seus lábios lentamente.

Semicerrei os olhos, como se ela não soubesse disso. - Não me provoques - murmurei mas, mesmo assim, continuei a beija-la, afastando os pratos de cima de nós e puxando-a para mim, mais precisamente, para cima do meu colo.

Sentei-me no seu colo com uma perna de cada lado do seu corpo e continuei a beijá-lo da mesma forma.
- Tu queres que eu te provoque para teres uma desculpa para cederes. - olhei os seus olhos e mordisquei o seu lábio inferior. - Estou certa? - perguntei e voltei a beijá-lo.

-O quê? - perguntei entre beijos e tive que encostar a cabeça ao sofá ficando a olha-la - não, não estás certa. Eu estou a esforçar-me para não ter que sequer ceder. - passei os dedos pela sua cintura ajeitando-a no meu colo antes que fizesse estragos.

Ri-me e agarrei-me a ele.
- Estás a tentar muito, muito? - provoquei com um sorriso e voltei a beijá-lo.

Semicerrei os olhos, ela às vezes conseguia ser tão provocadora. Passei as mãos pelas suas costas beijando-a de novo e assenti positivamente - estou - murmurei encostando a cabeça ao seu ombro.

Sorri.
- Então eu vou parar para te acalmares, sim? - ri-me e beijei o topo da sua cabeça. - Ou queres que continue?

Fechei os olhos com o seu beijo no topo da minha testa e sorri-lhe - não quero que pares - beijei-lhe o maxilar - mas preciso que o faças.

Ri-me.
- Preferes que oiça as tuas vontades ou as tuas necessidades? - brinquei com ele. - Eu estava só a beijar-te. - fiz beicinho.

Ri-me com um revirar de olhos - as minhas vontades e necessidades são as mesmas, a minha aposta é que não é - enfiei a testa no seu pescoço e ri-me - sabes muito bem onde é que te levam esses beijos.

Ri-me.
- A tua aposta parece uma promessa a um santo. - brinquei e mexi no seu cabelo. - Vou respeitar. - disse ao seu ouvido e sorri. - Relembra-me só: podemos provocar-nos e não ir até... tu sabes, a aposta em si. - pisquei-lhe o olho.

-Sou demasiado orgulhoso mas ateu - disse dando-lhe festinhas nas costas encostando permanecia encostado a ela e fechei os olhos com um suspiro quando se aproximou demasiado do meu ouvido - acho bem - brinquei e arregalei os olhos - poder podemos, mas... mas... é difícil, está bem?

Ri-me.
- Então não acreditas que vamos ao inferno porque tivemos relações sem nos casarmos? - brinquei.
Assenti.
- Mas eu sei que tu queres. - provoquei.

Ri-me com a sua pergunta e passei uma mão pelo cabelo abanando a cabeça - não, mas devias ir para o inferno por seres tão provocadora - brinquei com ela. Semicerrei-lhe os olhos e estiquei-me até uma batata frita que sobravava, encolhendo os ombros como se estivesse desinteressado - mas consigo resistir.

Sorri.
- Irias comigo para eu te continuar a provocar? - perguntei inocentemente.
Passei o polegar pelos seus lábios.
- Estás a dizer isso só para eu te testar?

-Não, eu ficava no céu, na paz do senhor - brinquei beijando-lhe o queixo com um sorriso maroto e mordi-lhe o dedo quando o passou pelos meus lábios - não, estou a dizer porque é verdade.

- Então eu teria que procurar outro diabinho para provocar. - brinquei.
Semicerrei os olhos quando me mordeu o dedo.
- Evan Dunst, mordes-me e eu faço o mesmo. - ameacei.

-Não - resmunguei meio enciúmado só de pensar e dei-lhe festinhas por cima da roupa levantando o olhar na sua direção. Fiz um sorriso maroto com a sua ameaça e mordi-lhe o queixo.

Encolhi o pescoço e abanei a cabeça - eu não te mordo zonas perigosas - agarrei nela ao colo e levantei-me olhando para a piscina que estava ao nosso lado. Levantei o olhar para ela e sorri ao mesmo tempo que nos atirava para lá.

Ri-me.
- Mas eu mordo.
Agarrei-me a ele e abanei a cabeça ao ver a sua ideia. Fechei os olhos a tempo de mergulhar na água.
- Evan! - guinchei, agarrando-me a ele.

Ri-me quando vim à tona com ela e sentei-a à margem indo de novo até ao fundo e afastando-me até ficar do lado oposto do dela - é suposto eu ir dormir - disse-lhe enquanto olhava para as estrelas. - queres que fique contigo? - perguntei.