Quarto

Duas semanas se passaram. Os dias que se seguiram tornavam-se menos constrangedores. Nas aulas, não havia qualquer sinal do que acontecia entre nós. Talvez houvesse uma certa química, mas apenas quando dançávamos. Os meus treinos continuavam. Era óbvio o final que estes tinham. Já tínhamos avançado imenso, eu tinha descoberto coisas que nunca imaginara. Hoje era mais um daqueles dias. A sua cama era macia, relaxava-me de certa forma.

Eu estava cansado do treino que tivera com ela, mas era um cansaço saudável que suportava lindamente. Agora estava pronto para a segunda fase do treino. Já só tinha os meus boxers vestidos. Eu nunca, nunca os tinha tirado. As coisas tinham-se mantido apenas a caricias, o que começava a aborrecer-me.
Pûs música ambiente e olhei para ela, já na minha cama.

Toda a timidez que sentia, desaparecera ao longo do tempo. Estávamos apenas com as roupas interiores. Eu com as minhas cuecas e ele com os boxers. A música deixava-me mais solta. Beijei os seus lábios.

Avancei predatoriamente para a cama. Era hoje que lhe ia tirar toda a lingerie, era hoje que a ia ter nua e explorar tudo o quanto quisesse.
Comecei por me colocar ao lado dela e beijá-la. Envolvi-a nos meus braços.

O meu corpo embatia no seu. Como sempre, aquela sensação lá em baixo, tornava-se insuportável. As minhas mãos roçaram-se nas suas costas e arranhei-o.

Se ela era assim antes de experimentar sexo puro, imaginava como seria quando o fizesse. Baixei uma das minhas mãos até ao cetim das suas cuecas.

O meu coração começou a acelerar. Nunca tínhamos passado dali. Eu achava-me sempre demasiado insegura e pouco preparada. A minha mão pousou em cima da sua. Os meus olhos fixaram-se nos seus. - Eu.. hum.. po.. podes..

Finalmente ela avançava com aquilo - estás descansada que não vou tirar os boxers - assegurei-lhe. Tirei por fim as suas cuecas e senti-me satisfeito por isso. Comecei por acariciar muito levemente a sua intimidade.

Eu estava completamente nua para ele. Sentia-me diferente. Aquela sensação agravou, quando me começou a acariciar. O meu corpo arqueou-se.

Era precisamente aquela reacção do seu corpo que eu desejara provocar. Queria fazê.la sentir-se confortável comigo, que confiasse em mim para lhe dar prazer. Procurei gentilmente o seu clitóris e pressionei-o.

Novamente aquela sensação atravessou o meu corpo, mas com mais intensidade. Gemi. Aquela área parecia tão sensível.

Não era que eu já não tivesse atiçado desejo nela antes. Tinha-o feito ao longa das últimas semanas mas só agora é que lhe podia dar a provar prazeres mais doces. Esbocei circulos em torno do seu botão privado. Enquanto isso chupei um dos seus mamilos.

Uma das minhas mãos percorreu o seu pescoço, até chegar aos seus cabelos. Puxei-os levemente. O meu interior estava ardente. Pela primeira vez, senti-me verdadeiramente molhada.

Deixei escorregar os meus dedos pela sua intimidade já húmida. Nunca sentira, mas podia apostar que era a primeira vez que ela chegava a este ponto. Não me ia ficar por aqui.
Encarei-a e fi-la encarar-me e então deslizei dois dedos para o seu interior - não resistas - disse baixinho.

O meu corpo retraiu-se nos primeiros minutos. Não estava habituada a uma invasão como aquela. Nunca presenciara aquilo. - aah.. não.. - gemi. A minha mão apertou o seu ombro.

Se ela estava assim agora, imaginava quando por fim perdesse a virgindade. Mas não ia ser hoje.... mas brevemente. Vê-la naquele estado agitou-me. O meu membro cresceu.

Eu continuava a sentir-me cada vez mais excitada. Os seus dedos não facilitavam. A minha intimidade estava dormente, mas tão dormente. O meu olhar depressa alcançou os seus boxers.

Não a queria distraída agora. Continuei a massajar os eu clitóris com o polegar enquanto os meus dedos investiam facilmente, graças à sua excitação.

O meu corpo arqueava-se pela cama.
Fui surpreendida por algo completamente diferente. Um espiral de prazer percorreu-me o corpo e agarrei-me firmemente ao lençóis. Gemi. Aquilo era.. era magnífico.

Fiquei extremamente satisfeito quando visualizei Aixa atingir o orgasmo. A expressão dela era memorável. - É bom não é? - sussurrei ao seu ouvido - é isto que tens andado a perder.

Eu passaria bem a vida, sem imaginar que tipo de prazer seria aquele. Mas sabia que não era a mesma coisa. Não daria tanta beleza à vida. - É.. - Abanei a cabeça.

Os meus lábios juntaram-se aos seus com força, uma rudeza desesperada. Eu estava excitado e não podia fazer nada em relação a isso, a não ser que a mandasse embora.

Juntei as minhas mãos à sua face. Eu adorava quando os nossos corpos estavam completamente colados, mas naquele momento, não de todo. Uma certa coisa incomodava-me. Puxei o seu lábio e chupei-o.

Depois de ela fazer aquilo, afastei-me e deitei-me a seu lado. Pousei uma mão por cima do meu tronco desnudado - queres mais por hoje? Ainda tenho muito para dar.