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Jardim Público
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Re: Jardim Público
Olhei para o Kelly com um ar reprovador à medida que ia caminhando ao seu lado até ao carro - Podias ir no caminhão e deixar-me levar o carro. - resmunguei com um revirar de olhos. Assim que ele o destrancou, entrei no mesmo e bebi uns bons goles de água - Preciso urgentemente de um banho. - queixei-me com uma careta.
Leslie Shay- Mensagens : 565
Data de inscrição : 22/06/2014
Re: Jardim Público
- Achas? Estás maluca. Ainda chegavas lá com o meu bebé todo partido. Nah! - Eu adorava a Shay mas custava-me confiar o Camaro a qualquer pessoa. Entrei e liguei o carro - Já somos dois.
Kelly Severide- Mensagens : 567
Data de inscrição : 22/06/2014
Re: Jardim Público
- Até parece, Kelly. - resmunguei com um revirar de olhos. A maneira como ele falava parecia que eu pegava num carro e batia com ele no primeiro poste que me aparecia à frente. Eu conduzia a ambulância por isso estava mais do que habilitada para levar o Camaro - Eu sou primeiro. - disse logo - Nem penses que me tiras o lugar.
Leslie Shay- Mensagens : 565
Data de inscrição : 22/06/2014
Re: Jardim Público
Soltei uma gargalhada. Estava a ser mauzinho para ela. Shay nem era má condutora mas o meu Camaro era o meu Camaro e lá só conduzia eu.
- Shay, mas eu tenho que me despachar! Tenho de ser primeiro. Devo ter uma reunião com o chefe e com o Casey - Inventei, só para ganhar razão.
- Shay, mas eu tenho que me despachar! Tenho de ser primeiro. Devo ter uma reunião com o chefe e com o Casey - Inventei, só para ganhar razão.
Kelly Severide- Mensagens : 567
Data de inscrição : 22/06/2014
Re: Jardim Público
Assenti com a cabeça à medida que ia fazendo um ar sério enquanto ele falava - Claro que sim. Enquanto vais à reunião eu tomo banho. - belisquei-lhe a bochecha e assim que vi o quartel a uns metros de distância comecei a agarrar nas minhas coisas - Além de que as meninas vão primeiro. - encolhi os ombros com um sorriso. Estava só a provocá-lo porque já tínhamos partilhado várias vezes o chuveiro naquele quartel, todos já tinham visto todos a tomar banho mas provocar o Kelly era a parte divertida dos meus dias.
Leslie Shay- Mensagens : 565
Data de inscrição : 22/06/2014
Re: Jardim Público
- Não posso ir para a reunião todo suado! - Exclamei. Ela sabia que isso não podia ser. Estacionei o Camaro perto do muro do quartel quando chegámos. Saímos do carro - Eu vou primeiro - voltei a dizer.
encerrado.
encerrado.
Kelly Severide- Mensagens : 567
Data de inscrição : 22/06/2014
Re: Jardim Público
O dia amanhecera calmamente, com os pequenos pássaros a piar ao lado da janela do meu quarto, como se fosse um dia comum, igual a todos os outros.
No fundo, até era, mas não para mim.
Assim que abri os olhos sonolentos, tentei conter a vontade de colocar uma almofada sobre os mesmos, para tapar um pouco a luz intensa que entrava e, para esquecer que já era de dia. Na noite anterior, dormira com dificuldades como de costume. Tivera pesadelos e acordara várias vezes ofegante e sem me lembrar com o que sonhara.
Com um suspiro, acabei por me levantar devagar, olhando por breves momentos para o despertador ao lado da minha cama, que marcava as 7h43 da manhã num dia de sábado. De facto, era uma hora boa. Ainda tinha tempo para tomar um duche e ir dar uma volta a pé antes que os meus pais acordassem.
Sem fazer barulho, foi isso que fiz. Dirigi-me até à minha casa de banho e lá tomei um duche rápido. Saindo da banheira, fiquei algum tempo a olhar para o meu reflexo no espelho. Os meus cabelos castanhos estavam mais escuros pela água; a minha pele continuava pálida como sempre e, os meus olhos esverdeados tinham olheiras escuras a enfeitar o seu redor. Isso não me assustou. Até já estava habituado a vê-los assim.
Por mais que quisesse, nunca conseguia ter uma boa noite de sono e o resultado era sempre o mesmo.
Decidindo secar-me, agarrei numa toalha limpa e enrolei-a em redor da minha cintura. De seguida, fui até ao meu quarto e escolhi uma roupa simples: uns meros calções pelo joelho e uma t-shirt dos Oasis. Secando-me por completo e vestindo a roupa, transpus a porta em silêncio - já com as minhas chaves e a carteira no bolso - e fui em direção à entrada da minha casa. Tal como esperara, a casa permanecia num silêncio ensurdecedor, anunciando apenas que os meus pais ainda dormiam. Sem fazer barulho, saí de casa e comecei a caminhar para o jardim, um dos únicos locais capazes de me acalmar a mente.
Chegando lá, fiquei a olhar por momentos para o céu azul sobre mim. Apesar de estar um dia perfeito sem nuvens no céu, desejei que o tempo estivesse de acordo com a minha disposição. Faria muito mais sentido dessa maneira.
No fundo, até era, mas não para mim.
Assim que abri os olhos sonolentos, tentei conter a vontade de colocar uma almofada sobre os mesmos, para tapar um pouco a luz intensa que entrava e, para esquecer que já era de dia. Na noite anterior, dormira com dificuldades como de costume. Tivera pesadelos e acordara várias vezes ofegante e sem me lembrar com o que sonhara.
Com um suspiro, acabei por me levantar devagar, olhando por breves momentos para o despertador ao lado da minha cama, que marcava as 7h43 da manhã num dia de sábado. De facto, era uma hora boa. Ainda tinha tempo para tomar um duche e ir dar uma volta a pé antes que os meus pais acordassem.
Sem fazer barulho, foi isso que fiz. Dirigi-me até à minha casa de banho e lá tomei um duche rápido. Saindo da banheira, fiquei algum tempo a olhar para o meu reflexo no espelho. Os meus cabelos castanhos estavam mais escuros pela água; a minha pele continuava pálida como sempre e, os meus olhos esverdeados tinham olheiras escuras a enfeitar o seu redor. Isso não me assustou. Até já estava habituado a vê-los assim.
Por mais que quisesse, nunca conseguia ter uma boa noite de sono e o resultado era sempre o mesmo.
Decidindo secar-me, agarrei numa toalha limpa e enrolei-a em redor da minha cintura. De seguida, fui até ao meu quarto e escolhi uma roupa simples: uns meros calções pelo joelho e uma t-shirt dos Oasis. Secando-me por completo e vestindo a roupa, transpus a porta em silêncio - já com as minhas chaves e a carteira no bolso - e fui em direção à entrada da minha casa. Tal como esperara, a casa permanecia num silêncio ensurdecedor, anunciando apenas que os meus pais ainda dormiam. Sem fazer barulho, saí de casa e comecei a caminhar para o jardim, um dos únicos locais capazes de me acalmar a mente.
Chegando lá, fiquei a olhar por momentos para o céu azul sobre mim. Apesar de estar um dia perfeito sem nuvens no céu, desejei que o tempo estivesse de acordo com a minha disposição. Faria muito mais sentido dessa maneira.
Convidado- Convidado
Re: Jardim Público
Dois meses haviam passado desde que a minha casa havia sido habitada, Rosie não parava tranquila na cama ao meu lado, parecia irrequieta o que me levou a questionar tal comportamento. Após sair do banho espalhei o creme no me corpo deixando-a relativamente brilhante e com um aspeto sedoso, tal como prometido na embalagem. Alguns gemidos de dor foram escapando durante todo o processo, o gesso na minha perna atrapalhava-me bastante mas o que me atrapalhava mais era o fato de ele estar completamente branco. Sem nenhum rabisco, sem nenhuma memória divertida, nenhuma assinatura ou algo mais pervertida.
Cobri o meu corpo desnudado com uma langerie branca rendada e em seguida maquilhei-me tentando não caprichar muito, mantendo-me natural. Abri o armário e retirei de lá o meu macacão branco saia-calção algo que trajei rapidamente. Já conseguia andar sem as muletas, correr até, porém ainda me doía um pouco se me esforçasse demais. Dava para trabalhar, ir à faculdade. Deitei-me no chão e vasculhei por todos os sapatos que estavam debaixo da cama pelas minhas sandálias de couro, como não as encontrei calcei as de cabedal. Coloquei no pulso o meu relógio dourado e peguei na minha mala de marca saindo do quarto. Assobiei mal encontrei a trela e prendi a mesma à coleira da minha cadela, abandonando a habitação com a mesma.
Ao fundo da rua poderia avistar o parque, Rosie farejava tudo o que podia e por vezes fazia-me parar para urinar em alguma roda ou porta da vizinhança o que me fazia querer rir mas ao invés disso eu corava sempre que alguém passava. A brisa era leve e levava consigo os meus cabelos trazendo-os para a frente da minha cara, impossibilitando-me de ver alguma coisa. – Nada mais charmoso que isto!Sinceramente, caramba! – Resmunguei tentando tirar todos aqueles fios dourados da frente. Mal chegamos ao parque o barulho das folhas das árvores era inconfundível, era um ruído calmo e sereno que nos transpunha para outra realidade. Seguiu-se de um silêncio profundo, a solidão floresceu novamente em mim, eu conhecia o sentimento.
Transpus uma boa parte do parque a pé com Rosie até que a minha cadela se cruzou com um rapaz, fitei-o pelo canto do olho não querendo manter contato visual com ele. Ao contrário de mim o bicho ficou extremamente excitada com a ideia de ter um macho a sua frente e por isso saltou com toda a sua força deixando a trela sair da minha mão e correu para cima do rapaz onde rapidamente lhe lambeu a cara e ganiu. – Eu…eu...peço imensas desculpas. Não se volta a repetir. –Desculpei-me pelo ato inconsciente da minha cadela num fio de voz ténue. Peguei pela coleira e puxei Rosie contra mim, sentia-me desconfortável. - Ela…aleijou-o? – Inquiri fitando finalmente os seus olhos,mergulhando o azul cristalino dos meus olhos nos seus.
Cobri o meu corpo desnudado com uma langerie branca rendada e em seguida maquilhei-me tentando não caprichar muito, mantendo-me natural. Abri o armário e retirei de lá o meu macacão branco saia-calção algo que trajei rapidamente. Já conseguia andar sem as muletas, correr até, porém ainda me doía um pouco se me esforçasse demais. Dava para trabalhar, ir à faculdade. Deitei-me no chão e vasculhei por todos os sapatos que estavam debaixo da cama pelas minhas sandálias de couro, como não as encontrei calcei as de cabedal. Coloquei no pulso o meu relógio dourado e peguei na minha mala de marca saindo do quarto. Assobiei mal encontrei a trela e prendi a mesma à coleira da minha cadela, abandonando a habitação com a mesma.
Ao fundo da rua poderia avistar o parque, Rosie farejava tudo o que podia e por vezes fazia-me parar para urinar em alguma roda ou porta da vizinhança o que me fazia querer rir mas ao invés disso eu corava sempre que alguém passava. A brisa era leve e levava consigo os meus cabelos trazendo-os para a frente da minha cara, impossibilitando-me de ver alguma coisa. – Nada mais charmoso que isto!Sinceramente, caramba! – Resmunguei tentando tirar todos aqueles fios dourados da frente. Mal chegamos ao parque o barulho das folhas das árvores era inconfundível, era um ruído calmo e sereno que nos transpunha para outra realidade. Seguiu-se de um silêncio profundo, a solidão floresceu novamente em mim, eu conhecia o sentimento.
Transpus uma boa parte do parque a pé com Rosie até que a minha cadela se cruzou com um rapaz, fitei-o pelo canto do olho não querendo manter contato visual com ele. Ao contrário de mim o bicho ficou extremamente excitada com a ideia de ter um macho a sua frente e por isso saltou com toda a sua força deixando a trela sair da minha mão e correu para cima do rapaz onde rapidamente lhe lambeu a cara e ganiu. – Eu…eu...peço imensas desculpas. Não se volta a repetir. –Desculpei-me pelo ato inconsciente da minha cadela num fio de voz ténue. Peguei pela coleira e puxei Rosie contra mim, sentia-me desconfortável. - Ela…aleijou-o? – Inquiri fitando finalmente os seus olhos,mergulhando o azul cristalino dos meus olhos nos seus.
Convidado- Convidado
Re: Jardim Público
Enquanto observava o céu e sentia a brisa da manhã a despentear os meus cabelos, soltei um suspiro pela sensação de calma que ambos me começavam a transmitir. Por momentos, arrependera-me de não ter trazido o meu ipod para poder desfrutar ainda mais dessa sensação, mas agora que parava para pensar um pouco, talvez não fosse assim tão necessário. A música era excelente para me acalmar, mas também era excelente para me manter isolado do mundo. Neste instante, sentia que não era isso que devia fazer.
Antes que eu pudesse fazer qualquer, senti algo vir contra mim e eu nem sequer tive tempo de reagir. Eu caí no chão com um gemido e quando dei conta, senti que tinha algo sobre o meu corpo. Sem saber ainda o que era - porque ainda estava de olhos fechados - comecei a tentar afastar-me. Foi nesse momento, que senti um coisa molhada na minha cara.
"Porra!" Praguejei e, com o susto abri os olhos, apenas para me deparar com um cão malhado e muito enrugado, que me lambia a cara e abanava a cauda de felicidade. Depois disso, ouvi a voz de alguém que não consegui identificar a pedir-me desculpas.
Essa foi a gota de água e perante uma situação tão caricata, comecei a rir, arrependendo-me logo em seguida ao sentir a língua do cão nos meus lábios. Eu fiz uma careta e tentei afastar o cão do meu rosto.
"Não se preocupe." Disse baixo, com um sorriso, olhando depois para a dona do animal que me lançava um olhar preocupado. Eu reparei que ela tinha o cabelo loiro todo despenteado devido ao vento, mas isso não a tornava de todo menos bonita. Ela tinha olhos azuis e a sua pele era surpreendentemente morena. "Ela só me lambeu a cara. Por acaso, não tem um lenço?" Perguntei, conseguindo-me manter em pé, apesar de o cão continuar a saltar de um lado para o outro perto da dona.
Antes que eu pudesse fazer qualquer, senti algo vir contra mim e eu nem sequer tive tempo de reagir. Eu caí no chão com um gemido e quando dei conta, senti que tinha algo sobre o meu corpo. Sem saber ainda o que era - porque ainda estava de olhos fechados - comecei a tentar afastar-me. Foi nesse momento, que senti um coisa molhada na minha cara.
"Porra!" Praguejei e, com o susto abri os olhos, apenas para me deparar com um cão malhado e muito enrugado, que me lambia a cara e abanava a cauda de felicidade. Depois disso, ouvi a voz de alguém que não consegui identificar a pedir-me desculpas.
Essa foi a gota de água e perante uma situação tão caricata, comecei a rir, arrependendo-me logo em seguida ao sentir a língua do cão nos meus lábios. Eu fiz uma careta e tentei afastar o cão do meu rosto.
"Não se preocupe." Disse baixo, com um sorriso, olhando depois para a dona do animal que me lançava um olhar preocupado. Eu reparei que ela tinha o cabelo loiro todo despenteado devido ao vento, mas isso não a tornava de todo menos bonita. Ela tinha olhos azuis e a sua pele era surpreendentemente morena. "Ela só me lambeu a cara. Por acaso, não tem um lenço?" Perguntei, conseguindo-me manter em pé, apesar de o cão continuar a saltar de um lado para o outro perto da dona.
Convidado- Convidado
Re: Jardim Público
O vulto acabara de cair no chão tomando toda a minha atenção, estendi a minha mão após o ouvir rabujar tendo intenção de o ajudar a levantar-se e engoli a seco, acabando por largar um pequeno suspiro. – Ela ainda é bebé, fica muito…ahmm…exci..agitada quando vê alguém novo, não é agressiva. Não se preocupe. Se fez algum estrago, diga. – O meu olhar estava preso à trela, essa que se começava a querer enrolar às minhas pernas. Baixei-me um pouco passando a mão pela pouca penugem de Rosie , acariciando-a, sentindo as suas rugas contra a palma da mesma. – Darling, acalma-te. – Com a outra mão pressionei-a contra o seu corpo o que a fez acamar no chão começando imediatamente a ganir.
Após garantir que o rapaz não se encontrava ferido, fitei o seu rosto de forma cuidadosa. Durante breves segundos, examinei-o dando conta de uns traços bastante belos e masculinos.- Ela só me lambeu a cara. Por acaso, não tem um lenço? – Mal a sua voz se fez ouvir Rosie despertou do seu repouso e começou a saltitar à minha volta, de uma forma descontrolável. Quando realmente me apercebi que ainda restava alguma baba na face do rapaz uma gargalhada prendeu-se contra a minha garganta, por questões de etiqueta apenas não a libertei. – Peço desculpa mais uma vez, - era ridículo a forma como estava a tratar o rapaz, parecia ser mais ou menos da minha idade e mesmo assim havia de o tratar de forma formal como sempre fui habituada, invejava não ter sido educada desta forma tão…rígida. Vasculhei pela minha mala até encontrar um pacote de lenços, quando o fiz apercebi-me da quantidade de objetos inúteis que havia colocado dentro da mala sem propósito nenhum. – Ahmm..por favor. – Retirei o lenço do pacote e num ato instintivo de o ajudar passei-o pela linha do seu maxilar onde outrora a minha cadela havia passado a língua. Mal tive consciência do que estava a fazer recuei e estendi-lhe o resto dos lenços. – Está aqui, ahmm…hmm..desculpe. Se quiser tenho toalhitas… - Não podia recuar mais para trás, sentia algo espesso atrás de mim, talvez um poste. Rosie sentia o desconforto em mim, ela pressentia-o e então acalmou-se. Agradeci a mim mesma por isso.
Não sei se me sentia assim por estar demasiado tempo em convivência formal ou sozinha. Foram dois meses bastante complicados, depois do acidente, depois das notícias no jornal eu não queria que ninguém se preocupasse comigo. A verdade é que também ninguém o fez.
Após garantir que o rapaz não se encontrava ferido, fitei o seu rosto de forma cuidadosa. Durante breves segundos, examinei-o dando conta de uns traços bastante belos e masculinos.- Ela só me lambeu a cara. Por acaso, não tem um lenço? – Mal a sua voz se fez ouvir Rosie despertou do seu repouso e começou a saltitar à minha volta, de uma forma descontrolável. Quando realmente me apercebi que ainda restava alguma baba na face do rapaz uma gargalhada prendeu-se contra a minha garganta, por questões de etiqueta apenas não a libertei. – Peço desculpa mais uma vez, - era ridículo a forma como estava a tratar o rapaz, parecia ser mais ou menos da minha idade e mesmo assim havia de o tratar de forma formal como sempre fui habituada, invejava não ter sido educada desta forma tão…rígida. Vasculhei pela minha mala até encontrar um pacote de lenços, quando o fiz apercebi-me da quantidade de objetos inúteis que havia colocado dentro da mala sem propósito nenhum. – Ahmm..por favor. – Retirei o lenço do pacote e num ato instintivo de o ajudar passei-o pela linha do seu maxilar onde outrora a minha cadela havia passado a língua. Mal tive consciência do que estava a fazer recuei e estendi-lhe o resto dos lenços. – Está aqui, ahmm…hmm..desculpe. Se quiser tenho toalhitas… - Não podia recuar mais para trás, sentia algo espesso atrás de mim, talvez um poste. Rosie sentia o desconforto em mim, ela pressentia-o e então acalmou-se. Agradeci a mim mesma por isso.
Não sei se me sentia assim por estar demasiado tempo em convivência formal ou sozinha. Foram dois meses bastante complicados, depois do acidente, depois das notícias no jornal eu não queria que ninguém se preocupasse comigo. A verdade é que também ninguém o fez.
Convidado- Convidado
Re: Jardim Público
A rapariga estendeu-me a mão, que eu nem hesitei em aceitar, apesar de me ter apoiado também no chão para ela não ter de carregar com todo o meu peso.
Uma vez em pé, eu ouvi-a a falar e percebi que ela tinha vontade de se rir com toda a situação. De facto, também eu estava assim. Não a podia culpar de todo.
O único pensamento que me vinha à cabeça, era a agradecer-me mentalmente por ter vestido algo informal e simples. Se estivesse com o fato, como ainda pensara usar para mais tarde não ter de mudar de roupa, quem sabe os estragos que faria.
De sorriso no rosto, continuei a observar a rapariga à minha frente e a cadelinha que estava no chão que continuava a saltitar pela chão devido à minha presença. Ela parecia muito contente e isso só me deu mais vontade de sorrir.
"Ela não fez estrago nenhum. Impressiona-me é a força dela. Quem diria que essa cadelinha era capaz de me derrubar?" Sorri-lhe e estendi a mão para aceitar os lenços que ela tinha tirado da mala. No entanto e para minha surpresa, ela passou o lenço imediatamente pelo meu maxilar. Pareceu uma ação tão involuntária e inconsciente que decidi nem sequer afastar-me ou comentar isso. Quando ela rapidamente se deu conta do que estava a fazer, parou e olhou para mim bastante hesitante.
"Não há problema." Disse baixo a tentar combater o sorriso que teimava em rasgar-me o rosto. "Isto já deve chegar, obrigado." Agradeci, acabando por limpar a minha cara por completo. Após terminar, fiquei a encarar a cadelinha por momentos que agora parecia bastante mais calma. "Como é que ela se chama?"
Uma vez em pé, eu ouvi-a a falar e percebi que ela tinha vontade de se rir com toda a situação. De facto, também eu estava assim. Não a podia culpar de todo.
O único pensamento que me vinha à cabeça, era a agradecer-me mentalmente por ter vestido algo informal e simples. Se estivesse com o fato, como ainda pensara usar para mais tarde não ter de mudar de roupa, quem sabe os estragos que faria.
De sorriso no rosto, continuei a observar a rapariga à minha frente e a cadelinha que estava no chão que continuava a saltitar pela chão devido à minha presença. Ela parecia muito contente e isso só me deu mais vontade de sorrir.
"Ela não fez estrago nenhum. Impressiona-me é a força dela. Quem diria que essa cadelinha era capaz de me derrubar?" Sorri-lhe e estendi a mão para aceitar os lenços que ela tinha tirado da mala. No entanto e para minha surpresa, ela passou o lenço imediatamente pelo meu maxilar. Pareceu uma ação tão involuntária e inconsciente que decidi nem sequer afastar-me ou comentar isso. Quando ela rapidamente se deu conta do que estava a fazer, parou e olhou para mim bastante hesitante.
"Não há problema." Disse baixo a tentar combater o sorriso que teimava em rasgar-me o rosto. "Isto já deve chegar, obrigado." Agradeci, acabando por limpar a minha cara por completo. Após terminar, fiquei a encarar a cadelinha por momentos que agora parecia bastante mais calma. "Como é que ela se chama?"
Convidado- Convidado
Re: Jardim Público
Estreitei os lábios mal ouvi o som da sua voz, - Não se julga o livro pela capa, nunca ninguém lhe disse isso? – Inquiri com um sorriso no rosto enquanto as nossas mãos se embrulhavam numa simpática dança de forma a auxilia-lo a levantar-se do chão onde outrora havia caído. – Mas sim, ela ultimamente tem-se revelado com uma força de cavalo, tenho quase tudo partido lá em casa. – Retirei a minha mão da sua e debrucei-me sobre a minha mala retirando de lá um toalhete. – A sério, isto é preferível, cheira bem… eu sei que a baba dela não é algo muito…ahm agradável digamos assim. – Mordi o lábio e fitei o seu rosto visivelmente sorridente. – Rosie, - Retorqui fitando a cadela que mal me ouviu pronunciar o seu nome se deitou no chão e se virou de barriga para cima latindo.Passei a minha mão pela sua barriga e peguei numa da sua pata abanando-a. – Bem nós não vamos tomar mais do seu tempo, deve ter mais do que fazer e nós já…o perturbamos demais. – Engoli a seco. Estava convicta de que seria provavelmente a ultima vez de que me iria cruzar com aqueles olhos verdes, de certa forma isso quebrava-me. Ultimamente todos se tinham afastado de mim, esquecido de mim como se me tivessem eliminado das suas vidas. Rosie com a pata raspou no gesso da minha perna fazendo-me resmungar algo que nem eu própria percebi. – Bem..ahmm.. Adeus… - Levantei a minha mão numa espécie de despedida e puxei a trela para que Rosie viesse atrás de mim, algo que se começou a tornar impossível, visto que a cadela avistou um outro animal ao fundo do parque.
Convidado- Convidado
Re: Jardim Público
Eu voltei a sorrir com o seu comentário.
"Por este caminho, quando crescer até vai conseguir derrubar wrestlers." Caramba, wrestlers? Não conseguias dizer nada melhor?
Depois olhei para a cadela, achando uma vez mais piada à maneira como reagia ao seu nome. Ela parecia sempre disposta a mimos e a brincadeiras. "Oh, deixe estar." Disse, livrando-me do lenço que ela me dera. Ela insistiu para que aceitasse a toalhita e fazendo um sorriso mais de derrota acabei por aceitá-lo. "Muito obrigado." Agradeci, levando a toalhita à cara, que cheirava muito melhor do que aquilo que esperava. Sinceramente até sabia bastante bem. Não só por agora a minha cara já não cheirar mais a bafo de cão, mas também pela sua frescura contra a minha pele. "Oh que disparate. Eu gostei de conhecer a Rosie." Coloquei a minha mão sobre a sua cabeça e afaguei-a levemente, percebendo que era mesmo disso que ela gostava. "Bem... ambas." Acabei por dizer, olhando desta vez para os olhos azuis da dona de quem ainda não sabia o nome. Endireitando-me de novo nos meus próprios pés, apercebi-me de que ainda não passara muito tempo desde que ali chegara, no entanto já se via uma quantidade bastante grande de pessoas por ali. "Adeus. Tenha um bom dia." Despedi-me, acenando por momentos, perguntando-me se voltaria algum dia a ver aquelas duas figuras. Nesse instante, observei a cadela com força de cavalo a começar a seguir na direção de um cão. Não pude deixar de achar piada à cara de aflição da rapariga, o que me fez soltar uma gargalhada breve.
Depois disso, observei-a a partir e eu acabei por fazer o mesmo, praguejando ao lembrar-me que ainda tinha coisas por fazer.
Encerrado.
"Por este caminho, quando crescer até vai conseguir derrubar wrestlers." Caramba, wrestlers? Não conseguias dizer nada melhor?
Depois olhei para a cadela, achando uma vez mais piada à maneira como reagia ao seu nome. Ela parecia sempre disposta a mimos e a brincadeiras. "Oh, deixe estar." Disse, livrando-me do lenço que ela me dera. Ela insistiu para que aceitasse a toalhita e fazendo um sorriso mais de derrota acabei por aceitá-lo. "Muito obrigado." Agradeci, levando a toalhita à cara, que cheirava muito melhor do que aquilo que esperava. Sinceramente até sabia bastante bem. Não só por agora a minha cara já não cheirar mais a bafo de cão, mas também pela sua frescura contra a minha pele. "Oh que disparate. Eu gostei de conhecer a Rosie." Coloquei a minha mão sobre a sua cabeça e afaguei-a levemente, percebendo que era mesmo disso que ela gostava. "Bem... ambas." Acabei por dizer, olhando desta vez para os olhos azuis da dona de quem ainda não sabia o nome. Endireitando-me de novo nos meus próprios pés, apercebi-me de que ainda não passara muito tempo desde que ali chegara, no entanto já se via uma quantidade bastante grande de pessoas por ali. "Adeus. Tenha um bom dia." Despedi-me, acenando por momentos, perguntando-me se voltaria algum dia a ver aquelas duas figuras. Nesse instante, observei a cadela com força de cavalo a começar a seguir na direção de um cão. Não pude deixar de achar piada à cara de aflição da rapariga, o que me fez soltar uma gargalhada breve.
Depois disso, observei-a a partir e eu acabei por fazer o mesmo, praguejando ao lembrar-me que ainda tinha coisas por fazer.
Encerrado.
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