Quarto

Tinha noção que a ia fazer render-se a mim. Ia fazê-la implorar mais. Queria que ela me quisesse imenso, queria que ela me quisesse para seu primeiro. Fui acariciando a sua intimidade e ao mesmo tempo beijei-a. Depois fiz um trilho de beijos até ao seu ventre e mordisquei-a. Então segui com os meus lábios até mais abaixo.

Comecei a ficar ofegante. Gemi perante os seus beijos. Os seus lábios eram a coisa mais suave e atrevida que já tinha experimentado. Provocavam-me imensas sensações. As minhas pernas flectiram-se, enquanto escorregava pela cama, esperneando de prazer.

A minha língua chegou à parte mais sensível do seu corpo. Ela que não se inibisse agora, pois ia dar-lhe uma noite que nunca esqueceria. Estimulei o seu clitóris com a minha lingua.

Os meus olhos arregalaram-se fortemente. As minhas pernas abriram-se e puxei o seu cabelo. Ele nunca chegara àquele ponto. O meu clitóris tornou-se sensível, quase calejado.

Se ela me tivesse dado mais tempo, já a teria explorada daquela maneira há mais tempo. Mas não havia tempo. Era agora e seria depois. Voltei com os meus lábios aos seus e introduzi lentamente um dedo dentro dela para não a magoar.

Recebi os seus lábios, tendo a liberdade de os mordiscar de vez em quando. As minhas mãos percorreram as suas costas. Quase que me fechei quando senti o seu dedo dentro do meu corpo. Da última vez, tivera um incrível orgasmo.

À medida que o tempo ia passando, fui introduzindo mais dedos mas não passando dos três. Ainda estava a prepara-la para o que viria a seguir.

Fui gemendo o seu nome, entre pausas para tentar manter-me sã e menos ofegante. A minha intimidade ficou cada vez mais molhada, os seus dedos faziam crescer em mim, uma vontade enorme que desconhecia.

Eu estava à espera do momento certo para avançar e previa que estava cada vez mais perto. Aixa estava quase, quase pronta. Parei por uns segundos, ainda tinha que tirar os meus boxers. Cruzei o meu olhar com o dela.

O seu olhar enfeitiçava-me. Desejava-o, desejava o seu corpo por cima do meu. Desejava-o desde a primeira vez que dançáramos juntos, ou até mesmo, desde o nosso primeiro beijo trocado. Pensamentos como aqueles, fizeram-me ficar nervosa. Eu ia entregar-me ao meu professor de dança..

Depois de tirar os boxers, fiquei com o corpo completamente exposto. Era a primeira vez que ficava inteiramente nu à sua frente e não queria que ela se assustasse ou algo parecido. Beijei a sua face - relaxa... não te quero magoar, mas se ficas tensa é o que vai acontecer.

O meu olhar prendeu-se no seu corpo. As suas marcas percorriam outros sítios além do seu tronco. Retraí-me. - Eu não quero.. não sei se quero.. isso não vai caber.. não sei.. - fechei os olhos e abanei a cabeça.

Devia ter feito logo e pronto. Mas não ia ser assim com ela. Coloquei-me decentemente em cima dela. Passei as pontos dos meus dedos pela linha do seu rosto e beijei-a - calma - voltei a beijá-la.

O meu mal era pensar demasiado. Ele agora ia achar-me uma otária, uma idiota e sobretudo uma inexperiente. O que no fundo, era exactamente isso que eu era. No entanto, Trevor demonstrou calma e carinho. Fui relaxando com o passar do tempo. As minhas mãos cercaram as suas costas.

Envolvi-a num abraço intimo e distraí-a com um beijo prolongado. Ajustei a minha posição porque já estava na hora de ir em frente.

Deixei-me levar naquela onda de relaxamente, enquanto os seus beijos e o seu abraço me distraíam. O meu corpo tremeu, quando o seu membro se aproximou da minha entrada. Mas o medo começou a dispersar.

Para lhe dar uma boa experiência, precisava que ela confiasse em mim. Não queria magoá-la mais do que teria de ser. Mordisquei o seu lábio inferior e sussurrei-lhe qualquer coisa como "confia em mim". Ao mesmo tempo, comecei a preenchê-la devagar.

Eu confiava nele. As minhas mãos tactearam o seu peito. O meu corpo recebeu-o num todo, aceitando-o e preenchendo-me, sem qualquer afastamento. Não parei de o fitar nem um segundo.

Achei melhor seguir sempre em frente para lhe custar menos, mesmo quando senti a sua barreira interior. Lamentava ter de a magoar com aquilo. Fitei o seu rosto enquanto me sentia enterrar profundamente dentro dela e perfurar-lhe o himen.

Arranhei as suas costas e mordi o lábio inferior. Era uma dor suportável, quase inexistente nada de abominável.. O meu corpo habituou-se rapidamente àquela invasão. Ficámos em silêncio, olhando nos olhos de cada um.

Depois daquilo apenas sensações boas poderiam vir. O olhar dela dizia-me que podia continuar, mas antes de o fazer beijei-a uma vez mais.

As minhas mãos emaranharam-se nos seus cabelos. Senti-me receptiva, quando os nossos lábios se tocaram. - Hum.. Trevor.. - gemi roucamente.

- está bem... - nem era uma pergunta porque eu via que sim. Isso encorajou-me e continuar e comecei com investidas lentas, mas fortes.

Arqueei-me contra si. Envolvi as pernas aos seus quadris. Isso fez-me senti-lo com mais intensidade. O seu membro brincava com o meu interior de uma maneira fantástica.

Eu entrava e saía a um ritmo constante que foi progredindo à medida que o seu corpo me aceitava melhor. Ainda assim ela era bastante apertada. Mordisquei um dos seus mamilos.