Quarto

- Então vieste só dizer olá? - Perguntei, num tom sarcástico. - C'mon...

Sentei-me na cama e cruzei os braços ao peito. - Eu vim para cá por vir. Porque não queria ir para casa. - revirei os olhos.

- E a minha casa agora é ATL? 
 Não sei porquê, fiquei de mau humor.

Semicerrei os olhos. Trevor conseguia ser muito estúpido quando queria. - É só o local onde professores exploram e abusam de alunas. - revirei os olhos, nem tomando consciência do que acabara de dizer. - Wtv.. - peguei nas minhas roupas e fui-me vestir.

- Não me faças rir. Agora sou um abusador? - Esbocei um sorriso cinico - Não te esqueças que vieste para cá de livre e espontânea vontade. E o tu telemóvel está a tocar - E já estava a tocar há uns minutos. Era irritante.

- Contenta-te com isso, antes que te chame de algo pior. - revirei os olhos. Ele conseguia tirar-me do sério. Estava tão chateada e irritada. Peguei no telemóvel e olhei para as imensas chamadas não atendidas e as mensagens. Não foi preciso ler muito, apressei-me a vestir o resto da minha roupa.

- Não me contento com treta nenhuma. Estás mal humorada? Vai chatear outro - Pois eu não tinha paciência para nada daquilo.

- Eu estava de bom humor até tu.. tu.. seres um.. idiota! - quase gritei. Professorzinho de segunda categoria.. Peguei nas minhas coisas e saí dali.

encerrado.

Era por esta razão que eu não gostava de me meter com raparigas muito mais novas, imaturas e criancinhas. Onde tinha eu a cabeça? Revirei os olhos e fui-me vestir. Ia sair.

encerrado.

As minhas costas doíam. Remexi-me naquilo que parecia uma cama e dei-me conta de Trevor a meu lado. Não me lembrava ter adormecido ali. Esfreguei os olhos.

Eu não tinha abusado. Dormia numa ponta da cama e ela noutra, com um meio afastado entre ambos. Acabei por acordar e encontrei-a a olhar para mim.

- Bom dia. - murmurei. Desviei logo o olhar dele e sentei-me na cama. - Foste tu que me trouxeste para aqui? - quer dizer, quem mais haveria de ser. Isto é, perguntava-lhe, porque não me lembrava mesmo ter vindo para o seu quarto.

- Fui. O sofá não é muito confortável para dormir - Respondi-lhe.

Espreguicei-me. Lá isso ele tinha razão. As minhas costas estavam um caco. - Obrigado. - murmurei. Mas eu não fazia ideias de dormir ali. Devia ter ficado em casa.

- De qualquer das maneiras, agora já é de manhã e vamos aproveitar. Eu faço o pequeno-almoço - Levantei-me antes que ela falasse e saí do quarto.

Encolhi os ombros. Ele nem me deixara acabar de falar. Toda a maneira, estava cheia de fome, um bom pequeno almoço seria o ideal. Kaik saiu do quarto atrás de Trevor e acabei por fazer o mesmo.

O mais acertado seria ir-me embora enquanto tinha tempo, mas eu não queria. Estava disposta a correr aquele risco. Puxei-o para cima de mim e acomodei-me na cama. As minhas mãos deslizaram pelas suas costas e fui-lhe tirando a camisola.

Não estava com paciência para coisas lentas. Nem queria que ela repensasse no assunto. Por isso ajudei-a a tirar-me a camisola e também o resto da minha roupa. Depressa fiquei inteiramente nu à sua frente, a minha ereção estava mais do que pronta. A única barreira era a pouca roupa dela.

O seu corpo era sempre algo intimidativo. Mas naquele momento não pensei nisso. As coisas foram levadas com uma certa rapidez e pouco depois, as minhas roupas também deslizaram para fora do meu corpo.

Assim que a vi em roupa fiquei ainda mais desejoso de lhe dar prazer. E eu podia e ia fazê-lo... Agarrei-a melhor e juntei-a ao meu corpo, deixei-a sentir cada centímetro meu. Procurei os seus lábios e beijei-a com desejo.

Entre lacei as minhas pernas aos seus quadris. Os nossos corpos estavam juntos, sem espaço por preencher. Trinquei o seu lábio inferior e chupei-o. Eu já não estava tão nervosa quanto na minha primeira vez. Já tinha coragem de explorar o seu corpo um pouco mais. E foi isso que fiz. Toquei em tudo o que podia.

Fiquei agrado com causa curiosidade e, era claro, não me importava de ter as mãos dela pelo meu corpo. Passei a minha lingua por um dos seus mamilos, retesando-os.

Soltei um gemido agudo. Todo o meu interior estava em chamas, senti-me arrepiada. Os meus mamilos depressa endureceram. Trevor era delicioso, eu reagia a qualquer toque seu.

Baixei a minha lingua até ao seu ventre e então depois até à sua intimidade. Esperava que aquilo não a deixasse incomodada, só lhe queria dar prazer. Acariciei o seu clitóris com a minha lingua.

O meu primeiro instinto foi querer fechar as pernas. Corei, não por embaraço, mas sim porque o ambiente daquele quarto parecia subir. Enterrei o meu corpo nos lençóis e arqueei-me. Gemi.