Quarto

Suspirei de prazer. Os meus dedos percorriam deliciados com o que sentiam. O seu corpo era uma autêntica obra de arte, as suas mãos era fortes, os seus braços cobririam o meu corpo, num só abraço. Gemi.

Aquela noite seria só para ela, ou assim pensava eu. Não estava à espera de ficar tão excitado como acabara por estar. Movi-me com mais força e rapidez.

Eu senti-me no cúmulo de prazer. Os nossos corpos moviam-se coordenados, era absolutamente incrível. Puxei a sua cabeça para trás. Os meus lábios embateram na sua pele, mordiscando-a e preenchendo-a de beijos.

Para novata, ela tinha uns bons instintos naturais. o seu corpo arqueava-se da forma certa, ela conseguia acolher-me muito mais fundo desta maneira. Passei a minha mão pelo seu seio e apalpei-o.

Cravei as unhas no seu braço. Agarrei-me ao seu corpo, comprimindo-me. Então ele veio e foi uma sensação completamente avassaladora. Algo sucumbiu o meu corpo, levando-me ao orgasmo. Gemi, quase num grito.

A expressão dela ao atingir o orgasmo era tão bonita como eu esperava que fosse. Desta vez era diferente, desta vez era muito mais intimo do que outros orgasmos que lhe dera. Eu não me vim logo, deixei-a acalmar depois de tudo mas ainda continuava bem duro dentro dela. - estás bem? - perguntei quase a rir.

Depois daquilo, foi difícil de me acalmar. Alcancei os seus olhos e dei-lhe um tímido sorriso. As minhas mãos aconchegaram a sua face. - Sim, estou bem. - abanei a cabeça.

Continuei sob o corpo dela, mas tentei aliviar o meu peso, apoiando.me nos meus cotovelos - mas não acaba aqui, se estiveres pronta, vou continuar.

Rocei a ponta dos meus dedos nas marcas que lhe tinha feito no braço. Sorri. - Não devias ter parado, sequer. - Puxei-o pelo seu colar, semelhante ao dos fulizeiros e beijei-o castamente.

Ri-me quando ela disse aquilo. Aquele beijo era demasiado leve para mim por isso intensifiquei-o. Voltei a investir desta vez logo com um ritmo forte.

Rasguei o seu lábio com os dentes, em tom de provocação e gemi, quando as suas estocadas, cada vez aumentavam. O meu corpo tremia, dando indícios que em breve, alcançaria novamente o pico do prazer.

Ela estava a ser provocadora e eu não a via assim muitas vezes. Se é que alguma vez vira. Estava farto de estar deitado em cima dela. Agarrei-a bem e sentei-nos na cama. Desta forma ela ia ter que me ajudar e movimentar-se também.

Aquela posição fez com que me ajustasse ainda mais ao seu membro e que os nossos peitos se colassem. Movimentei-me ao seu ritmo. As minhas faces ficaram rosadas, talvez pelo calor, ou talvez porque não sabia bem o que fazer.

Ajudei-a a encontrar a direção certa, movimentando as minhas ancas ao encontro das suas, de forma a penetrá-la melhor. Ela apenas tinha de se segurar e seguir o ritmo.

Quando nos encontrámos, parecíamos um só. Era uma sensação gratificante, fazia-me arrepiar a cada entra e sai. Gemi contra os seus lábios o seu nome. Acho que o tinha feito imensas vezes, naquela noite.

Sabia que ela ia conseguir aguentar aquele ritmo, por isso tentei ir o mais profundo possivel, até onde desse. Ainda me surpreendia pro ela ser tão, tão apertada. Já não estava acostumado a mulheres assim.

- aah.. - gemi. A minha boca alcançou o seu queixo, até deslizar novamente pelo seu pescoço e ombros. Acariciei os seus ombros. Por fim, voltei a sentir-me nas nuvens, atingi o orgasmo.

Daquelas vez não me consegui aguentar e pouco depois de ela ter atingindo o orgasmo, também eu atingi o meu mas mantive-me direito e a segurar nela.

Abracei-me ao seu corpo, pousando o queixo no seu ombro. Tinha ficado sem respirar, durante aqueles minutos em que atingira o orgasmo. Remexi-me sugestivamente no seu colo, acolhendo-o mais confortavelmente.

Depois daquele intenso momento, desci com os meus lábios até aos seus - tens que me dar uns segundos... tens muita pica para primeira vez.

Arregalei imenso os olhos. Senti a minha face quente, muito quente. - err.. ham.. peço desculpa. - encolhi os ombros e deixei-me estar sossegada. - não era minha intenção.. - escondi o rosto na cova do seu pescoço.

A tonalidade vermelhas que as suas faces ganharam fizeram-me rir. - Não peças desculpa, é uma coisa boa - Eu não gostava de mulheres que fossem acanhadas ou calmas na cama, coisa que ela já no inicio não era muito. Bastou-me um minuto para conseguir recuperar a potência do meu membro.

- É uma coisa boa.. - murmurei. Mordi o interior da minha boca com força. Ele continuava dentro do meu corpo e por mais que quisesse, era difícil não ficar excitada.

Abracei o seu corpo num abraço intimo. Posicionei-me melhor e a ela também. Mordisquei o seu pescoço e então iniciei de novo as investidas.

O meu corpo foi levado, novamente, até àquela maré de prazer. Chupei o lóbulo da sua orelha e fui descendo pelo seu pescoço. As minhas mãos agarraram-se firmemente a si. - Humm.. - gemi.