Praia

Fiquei quieta quando o rapaz me puxou para cima dele .
Assim que colocou as mãos dele em cima do meu rabo tirei-as e levantei-me.
Não ia ter o que queria.
Deixei-o deitado na areia a queixar-se e fui para ao pe da minha toalha.
Olhei para trás e comecei a tirar a areia que tinha nas costas e no rabo.

Olhei o rapaz bem no fundo dos olhos quando se levantou e não disse nada, por enquanto.

Acabei por me levantar para ir dar uma volta pela praia.
Estava aborrecida não tinha nada para fazer.
Vi o rapaz a vir na minha direção mas ignorei.

Ela passou perto de mim, e acabei por lhe atirar um pouco de areia para as pernas e olhei para outro lado.

Olhei para ver quem me tinha atirado areia e quando dou por mim estou a ser atirada para o chão por causa do rapaz.

Levantei-me e aproximei-me deles, falando para o rapaz. - Não sabes que aqui não podes estar ? - perguntei, visto que estava em frente ao ponto do nadador salvador.

-Não sei se sabes mas ninguém te chamou para aqui. -ele disse.
Levantei-me mas acabei por cair , o meu pé estava a doer-me.

Respirei fundo. Detestava pessoas que tinham a mania.
- Não vou voltar a dizer que tens de sair daqui. - resmunguei e virei costas voltando para onde estava.

-Vai lá fazer o teu trabalhinho puto.
Revirei os olhos continuando sentada na areia à espera que um deles se lembrasse de me ajudar.

Voltei a respirar fundo e tentei acalmar-me, visto estar em serviço e se arranjasse confusões provavelmente ia ser despedido.

O gajo riu-se e saiu dali mandando-me areia para o meu colo.
Revirei os olhos e voltei a tentar-me a levantar-me voltando a cair de dor.
-Ok desisto.

Voltei a sentar-me na minha cadeira e olhei Barbara ainda no chão e não disse nada.

Revirei os olhos.
-Podes me ajudar?-perguntei contrariada.

Olhei-a atentamente e acabei por me levantar e fui novamente até ela.
- O que se passa?

-Não me consigo levantar.-admiti.-Doi me imenso o pé.

- Certo. - murmurei e peguei-a ao colo e levei-a para cima, sentando-a na minha cadeira.
- Deixa ver. - pedi e sentei-me a sua frente.

Agarrei-me bem a ele pelo o caminho.
Mostrei-lhe o pé.
-Cuidado.-pedi.
Assim que começou a tocar-lhe franzi a cara.

Fiz uma careta quando ela se queixou.
- Tens o pé torcido, eu aqui não te consigo fazer nada a não ser passar uma pomada para aliviar as dores, tens de ir ao hospital. - informei-a.

-Isto passa, põe só a pomada.- disse-lhe, odiava hospitais.

Fui buscar a pomada e acabei por ligar para o bar da praia que me dava apoio para a levarem ao hospital.
- Daqui a nada já tens ai alguém que te leve ao hospital. - disse, quando voltei para junto dela e comecei a espalhar a pomada.

-Não é preciso. Só preciso que no final do turno me leves a casa.-disse-lhe.

Suspirei.
- Quem sabe sou eu. - resmunguei e passei-lhe o creme no pé.

-Não vou para o hospi...-não acabei a frase por gemi de dor.

- Pois, pois. - resmunguei e passei o creme massajando devagar o seu pé.
Uma funcionária do bar da praia acabou por chegar ao pé de mim.
- Olá, Stephan. Então? - perguntou.
- Hey, podes leva-la ao hospital, por favor Não chames nenhuma ambulância que não é preciso. - murmurei e olhei para ela.

Olhei para ele.
-Steph.. não quero ir para o hospital..-disse baixinho.- por favor