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Hospital
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Dylan Carter
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Re: Hospital
A luz embatia na minha cara fazendo-me semicerrar os olhos, queria perceber onde estava. Quando me tentei mexer fui parada pelos fios que estavam ao meu redor, a maquina começou a apitar e eu engoli a seco. Foram apenas segundos o tempo que passei sozinha naquele quarto todo branco, ao meu lado havia um vidro do tamanho de uma parede que me deixava observar os médicos e enfermeiras que de um lado passavam para o outro, entrou um homem alto vestido de verde e rapidamente me ajeitou o tudo que entrava pelo meu pescoço, acabou por me explicar, e clarificar o que realmente tinha acontecido e o que se iria passar. Digamos que não me reconfortou, quando observou a minha cara de pânico confessou-me que estava sobre os efeitos de alguns medicamentos fortes que não iriam permitir que tivesse dor durante algum tempo, mas como não sabia se alguma coisa estava partida tinha que me manter quieta, visto que poderia provocar algum dano colateral à minha coluna. Claro que quando me dizem para estar quieta, mais vontade de me mexer eu tenho. Fechei os olhos e permaneci quieta, obedecendo ao homem que estaria a cuidar de mim. Estava com medo, muito medo. Não sentia as pernas, não sentia o tronco.
Ao lado encontrava-se uma pequena mesa onde se encontravam alguns dos meus pertences, incluindo a foto da minha mãe que me refrescou a memória.Dylan…eu tinha ido vê-lo. E pelo que me lembro tinha sido cruel com ele, e ele havia-me ignorado. Nada melhor para vincar os laços familiares. Irónico, pelo que me apercebo não estou sã e salva, leva-me a pensar tal coisa pois um circulo de médicos dispõem-se a olhar para mim através do vidro com uma expressão bastante séria, alguns entram analisam e saem continuando a conversa.
Estava aterrorizada, tinha tanto ainda para fazer…tanto para dizer, amor para experienciar, um curso para acabar. Tentei virar a cara, porém fui impedida por um dos fios que estavam há minha volta. A minha respiração começou a ficar lenta, pesada e dolorosa. Três dos médicos entraram e ajeitaram o meu tubo na garganta, o que pareceu ter piorado a minha situação, visto que a dor alastrou-se pelo meu peito. Vária gente entrou e mais uma vez desmaiei, desta vez sobre alguém. Quando abri os olhos a luz já não voltava a incidir sobre mim, pelo contrário, estava escuro e apenas a única coisa que branqueja sobre mim era a luz da lua. Larguei um suspiro e mal me apercebi que tinha uma máscara na minha cara para respirar tentei tirá-la rapidamente.
Convidado- Convidado
Re: Hospital
Acabei por parar apenas quando cheguei à beira da recepção. Debrucei-me ligeiramente sobre o balcão, de maneira a conseguir chamar a atenção da mulher que se encontrava atrás do mesmo. Com todo o barulho e confusão que ali havia, era um bocado difícil conseguir chamar a sua atenção, visto que eu não era a única pessoa ali preocupada com alguém e a tentar encontrar uma pessoa. Lá acabei por conseguir a sua atenção, e assim que isso aconteceu perguntei-lhe pela Mia. Ela precisou do seu apelido e apesar de eu não ter a certeza, disse o meu apelido. Mia Carter, talvez fosse assim... e era mesmo, fiquei a ter a certeza quando a mulher começou a dizer-me onde Mia se encontrava naquele momento. Pediu-me para antes procurar um médico, pois não tinha a certeza se ela podia receber visitas. Assim o fiz, continuei a andar pelos corredores daquele lugar e quando avistei um médico, apressei-me até chegar a ele, antes que deixasse de o ver. Perguntei-lhe o mesmo que tinha perguntado à mulher com quem tinha falado antes, e ele disse que neste momento não era possível a Mia ter qualquer visita, visto que o seu estado ainda não estava completamente estabilizado. Aquilo deixou-me ainda mais nervoso e com medo e depois de agradecer ao homem, acabei por continuar a andar pelo corredor.
Tinha memorizado o número do quarto onde a Mia se encontrava naquele momento, e portanto, segui pelos corredores, e seguidamente pelas escadas até chegar ao piso onde ela estava. Andei até ao final daquele corredor e apenas parei de andar quando cheguei à porta do seu quarto. Preparava-me para abrir a mesma, quando me apercebi que a parede que se encontrava ao lado daquela porta, era toda em vidro. Desisti de entrar dentro do quarto, visto que não o devia fazer, e dando mais uns curtos passos, parei quando fiquei em frente ao vidro. Dali conseguia vislumbrar a Mia, que se encontrava deitada numa cama de hospital. Estava cheia de fios à sua volta e os seus olhos encontravam-se fechados. O mais certo era estar a dormir devido à quantidade de comprimidos que lhe deviam ter dado. Fitei o seu rosto, estava agora demasiado serena e calma, em comparação como tinha estado quando falou comigo mais cedo. Deixei-me ficar ali, não sei ao certo quanto tempo, mas tinha a certeza que já se tinham passado uns bons minutos. Respirei fundo e vi uma enfermeira a surgir ao fundo do corredor. Quando ela ia a passar por fim, fiz-la parar e perguntei-lhe se sabia quando poderia entrar no quarto para estar com Mia. Ela apenas me disse que o poderia fazer quando Mia acordasse. Assenti levemente com a cabeça, e encostei-me contra o vidro enquanto ficava apenas ali a olhar para ela.
Tinha memorizado o número do quarto onde a Mia se encontrava naquele momento, e portanto, segui pelos corredores, e seguidamente pelas escadas até chegar ao piso onde ela estava. Andei até ao final daquele corredor e apenas parei de andar quando cheguei à porta do seu quarto. Preparava-me para abrir a mesma, quando me apercebi que a parede que se encontrava ao lado daquela porta, era toda em vidro. Desisti de entrar dentro do quarto, visto que não o devia fazer, e dando mais uns curtos passos, parei quando fiquei em frente ao vidro. Dali conseguia vislumbrar a Mia, que se encontrava deitada numa cama de hospital. Estava cheia de fios à sua volta e os seus olhos encontravam-se fechados. O mais certo era estar a dormir devido à quantidade de comprimidos que lhe deviam ter dado. Fitei o seu rosto, estava agora demasiado serena e calma, em comparação como tinha estado quando falou comigo mais cedo. Deixei-me ficar ali, não sei ao certo quanto tempo, mas tinha a certeza que já se tinham passado uns bons minutos. Respirei fundo e vi uma enfermeira a surgir ao fundo do corredor. Quando ela ia a passar por fim, fiz-la parar e perguntei-lhe se sabia quando poderia entrar no quarto para estar com Mia. Ela apenas me disse que o poderia fazer quando Mia acordasse. Assenti levemente com a cabeça, e encostei-me contra o vidro enquanto ficava apenas ali a olhar para ela.
Dylan Carter- Mensagens : 96
Data de inscrição : 24/04/2014
Re: Hospital
Olhei a volta tentando saber onde é que era a luz do quarto, queria acendê-la. Suspirei e mal me movi gemi de dor, estava sozinha por isso não precisava de esconder as dores. Era a primeira vez que sofria a sério. Contemplei a lua e sussurradamente implorei às estrelas por benesse, era um hábito meu que me havia passado pela mãe de Robb que me fez acreditar no poder das estrelas, pelo que ela acreditava elas eram capazes de curar as feridas mais fundas. A solidão havia invadido o meu espirito, a verdade era que passara muito tempo sozinha, mas normalmente estava bem e feliz, desta vez…precisava realmente de alguém. Nunca o iria admitir, nunca.
Eu era reconhecida por algumas enfermeiras, e no meio dos contatos que tinham, inclusive o da minha mãe tive que implorar que não divulgassem o meu estado, já era adulta e por isso podia responsabilizar-me. Não precisava de mães, se bem que ela também não fosse abandonar o cruzeiro por minha causa, assim como o meu pai que mais trabalho tinha que fazer. A minha boca estava seca e não iria poder beber água ou comer alguma coisa até começar a fazer os exames, porém apenas no dia a seguir. Estavam a empatar tempo e eu sabia disso. Quando reparei no vidro vi um vulto o que me fez estremecer, não dava para ver quem era, por muito que eu quisesse. Pela silhueta do vulto notara que era um homem, talvez um enfermeiro.
Convidado- Convidado
Re: Hospital
Não sabia à quanto tempo já ali estava, mas já deveria de ser à bastante. Sinceramente nem me dava ao trabalho de olhar para o relógio que tinha no pulso, porque as horas ou o tempo que tinha passado, não me interessava para nada neste momento. Tinha medo que ela não ficasse bem. E se não acordasse? Isso não podia acontecer. Acabei por abanar ligeiramente a cabeça e tentei parar de pensar nestas coisas. Já estava era a exagerar.
De repente, enquanto olhava para Mia, pareceu-me ver os seus olhos abertos, mas como estava um pouco na incerteza de ter visto bem, acabei por me deixar ficar durante mais um bocado ali, encostado ao vidro. Assim que fiquei certo de que ela estava mesmo acordada, acabei por abrir a porta do quarto e entrar no mesmo.
- Mia. - chamei-a e depois de voltar a fechar a porta, comecei a caminhar até à beira da cama, onde ela estava deitada. - Como é que estás? - não conseguia evitar as perguntas apesar de nem sequer saber se ela estava em condições de falar comigo. Estava cheio de fios à sua volta, e aquilo fazia imensa confusão. - Eu não sei porque é que aquilo aconteceu. Os cavalos normalmente não fazem aquilo por isso não sei mesmo o que se passou. - falei com um suspiro. Tinha tentado arranjar uma explicação para o sucedido, mas a verdade era que não conseguia arranjar nenhuma. No entanto sentia necessidade de me desculpar para com ela, apesar de saber que não tinha culpa nenhuma daquilo ter acontecido. Mas já sabia como iria ser, iam ter de arranjar alguém para culpar, e esse alguém, com toda a certeza seria eu.
De repente, enquanto olhava para Mia, pareceu-me ver os seus olhos abertos, mas como estava um pouco na incerteza de ter visto bem, acabei por me deixar ficar durante mais um bocado ali, encostado ao vidro. Assim que fiquei certo de que ela estava mesmo acordada, acabei por abrir a porta do quarto e entrar no mesmo.
- Mia. - chamei-a e depois de voltar a fechar a porta, comecei a caminhar até à beira da cama, onde ela estava deitada. - Como é que estás? - não conseguia evitar as perguntas apesar de nem sequer saber se ela estava em condições de falar comigo. Estava cheio de fios à sua volta, e aquilo fazia imensa confusão. - Eu não sei porque é que aquilo aconteceu. Os cavalos normalmente não fazem aquilo por isso não sei mesmo o que se passou. - falei com um suspiro. Tinha tentado arranjar uma explicação para o sucedido, mas a verdade era que não conseguia arranjar nenhuma. No entanto sentia necessidade de me desculpar para com ela, apesar de saber que não tinha culpa nenhuma daquilo ter acontecido. Mas já sabia como iria ser, iam ter de arranjar alguém para culpar, e esse alguém, com toda a certeza seria eu.
Dylan Carter- Mensagens : 96
Data de inscrição : 24/04/2014
Re: Hospital
Todo aquele meu orgulho pareceu ter rebentado e se destruído dentro de mim, aquela sua humildade aquele seu carisma fez exterminar qualquer sentimento negativo de mim. – Dylan. – Murmurei mal tirei a mascara da minha cara, aquela que me ajudava a respirar e eu que já estava farta. Era bicuda, verde transparente e deitava uns ar desconfortável para os meus ricos lábios.– Desculpa-me está bem? Eu…sei que fui a pior pessoa do mundo para ti, desculpa-me, por favor. – Os meus olhos imploravam para que me perdoasse, tinha uma faca atravessada no peito e por momentos não quis saber das dores, apenas do seu perdão. – Está tudo… - Retornei à mascara mal o ar me faltou e comecei a tentar fazer-me de forte, fingindo que as dores eram nulas. Mal consegui controlar a respiração voltei a tirar a máscara, ficando aqueles segundos sem respirar. – …bem com o teu trabalho? Problemas? Eu posso falar com eles, desculpa. – Cravei o olhar no chão e apertei os lençóis contra mim. – Nunca deveria ter vindo lá, só te causei problemas. – Aquele sentimento de culpa era tão pesado, tão doloroso. Precisava eu alguém me acalmasse, estava em pânico por tudo: por ele, por não sentir as minhas pernas e…principalmente porque ninguém me contava nada sobre o que se passava.
Mordi o lábio e procurei a sua mão. –Tira, fica com ela. – Apontei com um dedo para a minha pulseira de prata fina. – É do avô, era para o neto, mas como ele pensava que só teve uma menina…deu-ma a mim. Mas ela é tua. – Não tinha forças para a desapertar por isso deixei que ele a tirasse, caso a desejasse. Não o fiz para me desculpar pelo que fiz, mas sim porque senti que o devia fazer.
Convidado- Convidado
Re: Hospital
Engoli em seco, quando por fim ela tirou aquela máscara do seu rosto, para poder falar comigo. As minhas sobrancelhas arquearam-se de forma automática assim que ela começou a desculpar-se pela maneira como tinha agido comigo. Abanei ligeiramente a minha cabeça.
- Shiu... já passou, está bem? Esquece isso, está tudo bem. - pedi-lhe para que ela não se forçasse a falar em demasia, pois já tinha conseguido perceber o quanto isso estava a ser difícil para ela. - No meu trabalho está tudo bem, não te preocupes. - ou achava eu que estava, visto que tinha saído logo de lá e portanto ainda estava meio na ignorância sobre o que tinha acontecido mais. Mas como ainda ninguém me tinha ligado, era porque estava tudo bem, caso contrário o meu telemóvel já estaria repleto de mensagens. - E não fales, sei que isso te está a custar, por isso descansa. - pedi-lhe. Não queria que ela ficasse pior, por minha culpa.
Desci o olhar para a sua mão, e os meus olhos fixaram por momentos a pulseira para a qual ela estava a apontar. Comecei a abanar a cabeça quando ela disse para eu ficar com ela. - Não. - neguei e olhei depois para o rosto de Mia. - Ele deu-te a ti, por isso fica tu com ela. A sério. - não era justo eu ficar com aquela pulseira. - Agora é tua. - encolhi os ombros e seguidamente passei muito ao de leve os dedos pela pele da sua mão. - Precisas de alguma coisa? Queres que chame alguém? - perguntei-lhe.
- Shiu... já passou, está bem? Esquece isso, está tudo bem. - pedi-lhe para que ela não se forçasse a falar em demasia, pois já tinha conseguido perceber o quanto isso estava a ser difícil para ela. - No meu trabalho está tudo bem, não te preocupes. - ou achava eu que estava, visto que tinha saído logo de lá e portanto ainda estava meio na ignorância sobre o que tinha acontecido mais. Mas como ainda ninguém me tinha ligado, era porque estava tudo bem, caso contrário o meu telemóvel já estaria repleto de mensagens. - E não fales, sei que isso te está a custar, por isso descansa. - pedi-lhe. Não queria que ela ficasse pior, por minha culpa.
Desci o olhar para a sua mão, e os meus olhos fixaram por momentos a pulseira para a qual ela estava a apontar. Comecei a abanar a cabeça quando ela disse para eu ficar com ela. - Não. - neguei e olhei depois para o rosto de Mia. - Ele deu-te a ti, por isso fica tu com ela. A sério. - não era justo eu ficar com aquela pulseira. - Agora é tua. - encolhi os ombros e seguidamente passei muito ao de leve os dedos pela pele da sua mão. - Precisas de alguma coisa? Queres que chame alguém? - perguntei-lhe.
Dylan Carter- Mensagens : 96
Data de inscrição : 24/04/2014
Re: Hospital
Não conseguia esquecer nada do que tinha feiro, tinha-o magoado.Os meus olhos encheram-se de lagrimas e por momentos consegui disfarçar todo este misto de emoções sugando todas as lagrimas.-Não me custa nada falar, eu depois descanso.Tenho tempo. – Fitei a janela e olhei para a lua, só espero que não seja permanente.
Com todo o esforço mal tirei a pulseira do meu braço dei-lha. – Para o neto, para o homem. Por favor, era o orgulho dele tu ficares com isso.Vai para casa descansa, que tens que trabalhar, cuida disso. E não, por favor, não chames ninguém, não comentes com ninguém. Isto vai passar. – Rapidamente coloquei a mascara na cara para voltar a respirar visto que cada vez se tornava mais difícil. Não queria que ele, ou alguém, me visse a sofrer por isso preferia ficar sozinha. Os seus dedos passaram pela minha pele fazendo-me arrepiar, agarrei, ou tentei agarrar, sem força os seus dedos e com carinho passei sobre a marca que tinha no pulso igual à minha que estava disfarçada com os cortes. – Quer dizer, faz-me um favor...liga…para…o numero que esta ali na agenda como Angelina e diz para ficar a tomar conta da Rosie que eu fui viajar.- Proferi pausadamente e paulatinamente, tal era o sacrifício.
Convidado- Convidado
Re: Hospital
Abanei a cabeça, num gesto de negação. Sabia bem que lhe custava falar, apesar de ela negar, e não queria estar ali a cansá-la. Ainda ficava pior, e eu não queria nada disso.
- Tens de descansar, agora. - disse-lhe.
Ela insistia em dar-me aquela pulseira e eu continuava a achar que não era justo ser eu a ficar com ela. O nosso avô nem sequer sabia da minha existência, quanto mais. Suspirei de forma pouco audível quando ela tirou a pulseira para me entregar a mim. - Eu não quero Mia, não é justo... - voltei a suspirar mas como estava sem paciência para a contrariar e voltar a insistir, acabei por desistir e peguei naquela pulseira. - Continuo a achar que devia continuar a ser tua. - avisei-a e encolhi ligeiramente os meus ombros. Estava confuso, não conseguia entender o porquê de ela não querer que ninguém soubesse o que se tinha passado e que soubesse que ela se encontrava ali, no hospital. Mas que podia eu fazer? A vida é dela, ela lá sabe o que faz. - Eu posso... ligar para essa pessoa. - acabei por lhe dizer. - Mas nem pensar que te vou deixar aqui sozinha, ainda por cima ninguém sabe que aqui estás e pode acontecer alguma coisa ou assim. - abanei a cabeça. - Não te vou deixar aqui sozinha. - retorqui e seguidamente virei-me para ir buscar a agenda de que ela tinha falado. Folheei a mesma e rapidamente encontrei o nome Angelina, de seguida peguei no meu telemóvel e depois de marcar o número daquela pessoa, pressionei a tecla de chamar. Não decorreram muito segundos até que uma voz feminina atendeu e depois de me certificar que estava a falar com a pessoa certa, disse-lhe aquilo que Mia me tinha pedido para dizer. Acabei por desligar a chamada logo depois e voltei para a beira de Mia. - Pronto, já falei com essa tal de Angelina. - informei-a e voltei a guardar o telemóvel no bolso.
- Tens de descansar, agora. - disse-lhe.
Ela insistia em dar-me aquela pulseira e eu continuava a achar que não era justo ser eu a ficar com ela. O nosso avô nem sequer sabia da minha existência, quanto mais. Suspirei de forma pouco audível quando ela tirou a pulseira para me entregar a mim. - Eu não quero Mia, não é justo... - voltei a suspirar mas como estava sem paciência para a contrariar e voltar a insistir, acabei por desistir e peguei naquela pulseira. - Continuo a achar que devia continuar a ser tua. - avisei-a e encolhi ligeiramente os meus ombros. Estava confuso, não conseguia entender o porquê de ela não querer que ninguém soubesse o que se tinha passado e que soubesse que ela se encontrava ali, no hospital. Mas que podia eu fazer? A vida é dela, ela lá sabe o que faz. - Eu posso... ligar para essa pessoa. - acabei por lhe dizer. - Mas nem pensar que te vou deixar aqui sozinha, ainda por cima ninguém sabe que aqui estás e pode acontecer alguma coisa ou assim. - abanei a cabeça. - Não te vou deixar aqui sozinha. - retorqui e seguidamente virei-me para ir buscar a agenda de que ela tinha falado. Folheei a mesma e rapidamente encontrei o nome Angelina, de seguida peguei no meu telemóvel e depois de marcar o número daquela pessoa, pressionei a tecla de chamar. Não decorreram muito segundos até que uma voz feminina atendeu e depois de me certificar que estava a falar com a pessoa certa, disse-lhe aquilo que Mia me tinha pedido para dizer. Acabei por desligar a chamada logo depois e voltei para a beira de Mia. - Pronto, já falei com essa tal de Angelina. - informei-a e voltei a guardar o telemóvel no bolso.
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Data de inscrição : 24/04/2014
Re: Hospital
Havia desistido de falar e ia assentindo ao que enunciava, mal aceitou a pulseira, um sorriso surgiu-me nos lábios. Era dele. Apenas dele, era uma recordação que ele iria ter dele para o resto da vida.
O meu pedido era bastante simples, estar sozinha e ninguém saber disto, odiava preocupações comigo, odiava chatear as pessoas com as minhas coisas, odiava sobretudo que parassem a sua vida por minha causa. Eu sabia que se fosse ao contrário eu agiria tal e qual como eles, porém eu sou um sere extremamente peculiar. Gosto de estar no meu casulo, tal como sempre me habituei a estar, sozinha. Não era nenhuma coitadinha, isso tornou-me bastante independente. Observei o seu corpo mal se afastou de mim e atentei à conversa que me rodeava. Angelina pareceu não se importar de cuidar da minha cadela Rosie, e isso deixava-me bastante descansada. Tirei a máscara e numa linha de voz suave agradeci-lhe. – Obrigada. – Proferi num tom sincero. Rapidamente voltei a colocar a máscara para ter direito a respirar em condições. Doía-me tanto e eu sabia que se ele continuasse ali eu havia que continuar a ser forte, e a mostrar o meu sorriso como a minha maior arma. – Vai descansar, pode ser? Eles são médicos e vão cuidar de mim, não fico sozinha a sério. Tens que descansar e coisas para fazer, eu fico bem…amanhã devo-me ir embora. – Fechei os olhos e deixei a máscara voltar a cair na minha cara, o tubo no meu pescoço fazia-me imensa confusão, pelo reflexo do vidro havia notado que estava tudo coberto com um género de um colar cervical.
Convidado- Convidado
Re: Hospital
Ela continuava a insistir para que eu me fosse embora, e apesar de eu não querer isso, pois sentia que devia continuar ali com ela, não queria obrigá-la a estar ali acompanhada. Talvez tudo o que ela quissesse fosse estar um pouco sozinha, talvez esse fosse também um dos motivos pelo qual ela não queria que alguém soubesse que ela se encontrava ali.
- Não tens de agradecer. - retorqui depois do seu obrigada. Não me custava nada estar ali e ajudá-la, afinal agora até me sentia um pouco na obrigação de o fazer. Erámos irmãos, apesar de nunca termos criado laços um com o outro, tinhamos o mesmo sangue e apesar de tudo, eramos família. - Se insistes assim tanto para eu me ir embora... - encolhi os ombros. - Mas... se precisares de alguma coisa, o que quer que seja a qualquer hora, podes pedir para me chamarem ou podes tu chamar-me. - olhei em volta e avistei uma caneta pousada sobre uma pequena mesa que havia naquele quarto. Caminhei até lá e peguei nela, depois fui buscar a agenda de Mia, aquela que eu tinha pegado antes para procurar o número de Angelina. Abri-a e escrevinhei lá o meu número de telemóvel e depois mostrei a Mia. - Tens aqui o meu número de telemóvel. Qualquer coisa já sabes como me chamar, está bem? - perguntei-lhe e depois guardei a sua agenda de novo.
- Não tens de agradecer. - retorqui depois do seu obrigada. Não me custava nada estar ali e ajudá-la, afinal agora até me sentia um pouco na obrigação de o fazer. Erámos irmãos, apesar de nunca termos criado laços um com o outro, tinhamos o mesmo sangue e apesar de tudo, eramos família. - Se insistes assim tanto para eu me ir embora... - encolhi os ombros. - Mas... se precisares de alguma coisa, o que quer que seja a qualquer hora, podes pedir para me chamarem ou podes tu chamar-me. - olhei em volta e avistei uma caneta pousada sobre uma pequena mesa que havia naquele quarto. Caminhei até lá e peguei nela, depois fui buscar a agenda de Mia, aquela que eu tinha pegado antes para procurar o número de Angelina. Abri-a e escrevinhei lá o meu número de telemóvel e depois mostrei a Mia. - Tens aqui o meu número de telemóvel. Qualquer coisa já sabes como me chamar, está bem? - perguntei-lhe e depois guardei a sua agenda de novo.
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Re: Hospital
-Obrigada por tudo…Desculpa pelo meu comportamento. – Fechei os olhos e larguei um leve suspiro, como não nos podíamos tocar muito mais que com as mãos, impedindo-me de me despedir como deve ser , apertei a sua mão acariciando-a um pouco. Tinha deixado o telemóvel em casa, assim como todos os meus aparelhos, porém tinha a televisão que, talvez que distraísse um pouco.
Observei o seu corpo a sair do quarto, e passado um pouco desapareceu do corredor deixando-o ocultado da minha visão. As dores era cada vez mais fortes e eu só agradecia por agora me poder queixar sozinha, sem ter ninguém a se preocupar comigo. Liguei a televisão e atentei a mesma mal me apercebi que estavam a dar as Kardashians. Pela primeira vez estava sem paciência para as ver. Balancei as minhas mãos com o comando, pois era a única parte do corpo que sentia e quando o relógio começou a apitar uma equipa de médicos entrou juntamento com dois enfermeiros, que se distinguiam pelos seus fatos. Mudaram-me a medicação e levaram-me, na maca, para os exames, não estava a perceber o porque de não ir a pé ou numa cadeira com rodas. O hospital não era tão avançado como a clinica, e estava com receio, pois era um hospital publico. De caras tão desconhecidas um homem aproximou-me e rapidamente o reconheci da clinica, era o meu médico, que sempre me acompanhou e sabia de todos os problemas que já tinha tido. Não me disse nada além de bom dia, eu não era nenhuma criança e exigiam que não me escondessem nada. Entrei dentro de uma máquina e pediram-me para estar quieta durante uma longa meia hora. Ao que parece havia quebrado duas das minhas costelas e tinha algo dentro das costas, que não percebi pois se afastaram. Sorriram para mim e colocaram algo dentro do meu soro, não sabia bem o que era mas passado alguns minutos acabei por adormecer, com uma dor forte enorme. Quando acordei já me encontrava noutro quarto, mais arranjado e com outra pessoa a meu lado. Passei a mão pelo meu corpo, e deparei-me com o meu estado nu o que me fez resmungar. Tinha uma faixa branca enorme desde o peito até a bacia e umas almofadas que me davam a sensação que iria cair da cama. Não tinha dores, e parecia ter o corpo todo dormente, por cima do quarto estava uma placa ‘Pós-Operatório’. Ainda estava cheia de sono e por isso não reclamei com ninguém, apenas me deixei levar e adormeci novamente.
Haviam passado dois dias desde que estava alias as dores eram difíceis de controlar e não conseguia andar, estava em pânico com medo de não voltar a andar ou de andar torta. A minha imagem era importante. Já não tinha tudo na garganta, porém estava com ligaduras em várias partes do corpo, inclusive garganta, costas, um braço e uma perna. Durante estes dias tenho falado com um enfermeiro, bastante giro por sinal, chama-se Marcus e cuida de mim, alias ontem ficou até mais tarde comigo. Já era meio dia e como a comida não chegava decidi ligar a televisão, passei todos os canais, julgo que repeti e parei num canal qualquer de filmes deixando-o dar, sem prestar atenção alguma.
Observei o seu corpo a sair do quarto, e passado um pouco desapareceu do corredor deixando-o ocultado da minha visão. As dores era cada vez mais fortes e eu só agradecia por agora me poder queixar sozinha, sem ter ninguém a se preocupar comigo. Liguei a televisão e atentei a mesma mal me apercebi que estavam a dar as Kardashians. Pela primeira vez estava sem paciência para as ver. Balancei as minhas mãos com o comando, pois era a única parte do corpo que sentia e quando o relógio começou a apitar uma equipa de médicos entrou juntamento com dois enfermeiros, que se distinguiam pelos seus fatos. Mudaram-me a medicação e levaram-me, na maca, para os exames, não estava a perceber o porque de não ir a pé ou numa cadeira com rodas. O hospital não era tão avançado como a clinica, e estava com receio, pois era um hospital publico. De caras tão desconhecidas um homem aproximou-me e rapidamente o reconheci da clinica, era o meu médico, que sempre me acompanhou e sabia de todos os problemas que já tinha tido. Não me disse nada além de bom dia, eu não era nenhuma criança e exigiam que não me escondessem nada. Entrei dentro de uma máquina e pediram-me para estar quieta durante uma longa meia hora. Ao que parece havia quebrado duas das minhas costelas e tinha algo dentro das costas, que não percebi pois se afastaram. Sorriram para mim e colocaram algo dentro do meu soro, não sabia bem o que era mas passado alguns minutos acabei por adormecer, com uma dor forte enorme. Quando acordei já me encontrava noutro quarto, mais arranjado e com outra pessoa a meu lado. Passei a mão pelo meu corpo, e deparei-me com o meu estado nu o que me fez resmungar. Tinha uma faixa branca enorme desde o peito até a bacia e umas almofadas que me davam a sensação que iria cair da cama. Não tinha dores, e parecia ter o corpo todo dormente, por cima do quarto estava uma placa ‘Pós-Operatório’. Ainda estava cheia de sono e por isso não reclamei com ninguém, apenas me deixei levar e adormeci novamente.
Haviam passado dois dias desde que estava alias as dores eram difíceis de controlar e não conseguia andar, estava em pânico com medo de não voltar a andar ou de andar torta. A minha imagem era importante. Já não tinha tudo na garganta, porém estava com ligaduras em várias partes do corpo, inclusive garganta, costas, um braço e uma perna. Durante estes dias tenho falado com um enfermeiro, bastante giro por sinal, chama-se Marcus e cuida de mim, alias ontem ficou até mais tarde comigo. Já era meio dia e como a comida não chegava decidi ligar a televisão, passei todos os canais, julgo que repeti e parei num canal qualquer de filmes deixando-o dar, sem prestar atenção alguma.
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Re: Hospital
Depois de agarrar suavemente na sua mão, como forma de me despedir, acabei por abandonar aquele quarto, não sem antes dizer a Mia algumas palavras para a tentar reconfortar um pouco. Sabia que o que eu dizia não adiantava de muito, mas não me custava nada.
Acabei por sair de dentro daquele hospital, onde tinha ficado demasiadas horas, ou melhor, onde tinha ficado praticamente todo aquele dia, e dirigi-me ao clube de equitação para ver se tudo estava em ordem. Quiseram logo saber como Mia se encontrava e eu lá lhes expliquei que ela ia ficar bem, não ia haver problema nenhum e eles pediram-me para pedir as mais sinceras desculpas a Mia, por parte do clube de equitação. De seguida, acabei por ir para minha casa, aproveitando o resto daquele longo dia para descansar um pouco. Estava mesmo a precisar disso, já nem sequer sabia como me sentia, mas bem não era a palavra que poderia usar.
Nos dois dias seguintes, continuei a minha vida com toda a normalidade, no entanto, Mia não me saía do pensamentos. Não me tinha dito nada, nem ligado, nem uma mensagem. Não sabia absolutamente nada sobre como ela estaria agora e isso começava a deixar-me preocupado. Depois de terminar o meu trabalho, por aquele dia, acabei por me dirigir ao hospital, precisava de a ver, nem que fosse apenas por cinco minutos, ao menos o tempo suficiente para ver se ela estava melhor.
- Mia. - abri a porta do quarto onde ela se encontrava agora. Tinha ido falar com os médicos antes de vir ao quarto dela, e eles explicaram-me, um pouco contrariados, o que se tinha passado com Mia durante os dois dias que entretanto se tinham passado. - Nunca mais me disseste nada. - retorqui enquanto avançava para a beira da sua cama.
Acabei por sair de dentro daquele hospital, onde tinha ficado demasiadas horas, ou melhor, onde tinha ficado praticamente todo aquele dia, e dirigi-me ao clube de equitação para ver se tudo estava em ordem. Quiseram logo saber como Mia se encontrava e eu lá lhes expliquei que ela ia ficar bem, não ia haver problema nenhum e eles pediram-me para pedir as mais sinceras desculpas a Mia, por parte do clube de equitação. De seguida, acabei por ir para minha casa, aproveitando o resto daquele longo dia para descansar um pouco. Estava mesmo a precisar disso, já nem sequer sabia como me sentia, mas bem não era a palavra que poderia usar.
Nos dois dias seguintes, continuei a minha vida com toda a normalidade, no entanto, Mia não me saía do pensamentos. Não me tinha dito nada, nem ligado, nem uma mensagem. Não sabia absolutamente nada sobre como ela estaria agora e isso começava a deixar-me preocupado. Depois de terminar o meu trabalho, por aquele dia, acabei por me dirigir ao hospital, precisava de a ver, nem que fosse apenas por cinco minutos, ao menos o tempo suficiente para ver se ela estava melhor.
- Mia. - abri a porta do quarto onde ela se encontrava agora. Tinha ido falar com os médicos antes de vir ao quarto dela, e eles explicaram-me, um pouco contrariados, o que se tinha passado com Mia durante os dois dias que entretanto se tinham passado. - Nunca mais me disseste nada. - retorqui enquanto avançava para a beira da sua cama.
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Re: Hospital
Acabei por desligar a televisão e passado pouco tempo a porta do quarto abriu-se, desta vez nada era transparente o que não me permitia distrair com a paisagem do corredor.O vulto contornou a porta e vagarosamente reconheci a silhueta masculina. Engoli um pouco a seco, não lhe havia dito nada, mas também havia deixado o meu telemóvel em casa. – Dylan. – Olhei-o nos olhos e endireitei-me na cama para não estar deitada, graças a deus uma das enfermeiras emprestou-me o tablet por alguns minutos e eu pude encomendar algumas coisas como produtos de higiene, pijamas, roupa interior e uma muda de roupa para quando saísse de lá. E foi graças a isso que em vez de estar com um pijama enfadonho do hospital me encontrava com um bastante bonito, era cor de rosa e parecia quase seda, na zona das mamas apresentava rebordos em renda branca e uns botões brancos também. Havia prendido o meu cabelo num elástico para estar mais confortável, mas ele pareceu começar a despentear-se deixando-me um ar completamente messy. – Eu sei, não tenho telemóvel ele…tinha-se partido e depois deixei o outro em casa, enfim. Mas…na verdade também não te queria chatear. – Confessei pegando na sua mão mal se aproximou de mim, a minha preocupação a cerca do seu trabalho gerou um burburinho dentro de mim. – Está tudo bem com o teu emprego? Precisas de alguma coisa? Que eu diga alguma coisa? É que a culpa não foi tua… -De imediato ofereci-me para o ajudar, quer no que fosse. Afinal era meu irmão e tinha a obrigação de o ajudar, fosse ou não necessário.
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Re: Hospital
Deixei-me ficar parado junto à sua cama e olhando para ela, senti-me um pouco mais aliviado ao ver que o seu aspecto já se encontrava bastante melhor desde a última vez que a tinha visto. Pelo menos isso.
- Ah, desculpa, não sabia que estavas sem telemóvel e então fiquei o tempo todo à espera de receber notícias tuas. - encolhi ligeiramente os meus ombros e peguei também na sua mão, acariciando levemente e distraidamente a mesma. - E não me irias chatear. - retorqui com toda a sinceridade que tinha. - Se não quisesse que me chateasses nem sequer te tinha deixado o meu número. - esbocei um meio sorriso e fiquei deveras surpreendido ao ver o seu ar preocupado devido ao meu trabalho. - Sim, está tudo bem por lá, não te preocupes. Eles perceberam que ninguém teve culpa do que aconteceu e ah... eles disseram-me para te pedir desculpas e esperam que estejas bem. - voltei a sorrir e olhei em volta. Ela agora estava num quarto diferente no entanto, tudo permecia igual. Nem flores por ali, nem nada que mostrasse que alguém a tinha vindo visitar. - Ainda continuas aqui sem ninguém saber? - perguntei-lhe. - E já sabes quando vais poder ir embora para casa? - procurei saber, com uma pontada de preocupação presente na mnha voz.
- Ah, desculpa, não sabia que estavas sem telemóvel e então fiquei o tempo todo à espera de receber notícias tuas. - encolhi ligeiramente os meus ombros e peguei também na sua mão, acariciando levemente e distraidamente a mesma. - E não me irias chatear. - retorqui com toda a sinceridade que tinha. - Se não quisesse que me chateasses nem sequer te tinha deixado o meu número. - esbocei um meio sorriso e fiquei deveras surpreendido ao ver o seu ar preocupado devido ao meu trabalho. - Sim, está tudo bem por lá, não te preocupes. Eles perceberam que ninguém teve culpa do que aconteceu e ah... eles disseram-me para te pedir desculpas e esperam que estejas bem. - voltei a sorrir e olhei em volta. Ela agora estava num quarto diferente no entanto, tudo permecia igual. Nem flores por ali, nem nada que mostrasse que alguém a tinha vindo visitar. - Ainda continuas aqui sem ninguém saber? - perguntei-lhe. - E já sabes quando vais poder ir embora para casa? - procurei saber, com uma pontada de preocupação presente na mnha voz.
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Re: Hospital
A sua preocupação pareceu se ter dissipado passado um pouco, o que me agradou e aliviou bastante. – Eu também não me lembrei disso, se não tinha…avisado. – Ainda me custava falar, mas não tanto, aquele sofrimento todo estava a passar e agora ninguém me iria calar. – Agradece a eles então. – Sorri para ele e entrelacei as nossas mãos. Afastei-me um pouco da cama e sentei-o na cama, junto a mim. A cama dava quase para três pessoas visto que eu só ocupava um terço dela, era um pouco curta que eu quase que batia com os pés ao fundo da cama. – Espero que hoje ou amanhã…eles não me dizem nada. – Resmunguei e coloquei a minha cabeça sobre o seu ombro, peguei no seu braço e passei os dedos pela pulseira que lhe havia dado. Ficava-lhe tão bem, ao passar lá os dedos reparei num sinal que tinha junto ao pulso e apontei para o mesmo. - Olha, que giro. Também tenho. – Acabei por passar algum tempo a comparar as duas, chegando a conclusão que era drasticamente iguais. – Queres…fazer alguma pergunta? Podes perguntar tudo o que quiseres sobre…esta parte da família. – Agora tudo tinha ficado mais clarificado na minha mente, eu ficara com a parte materna e ele com a parte paterna da minha família. – Sim ainda continuo, e vou continuar aqui sem ninguém saber. Não gosto que se preocupem comigo.Vais te habituar a isso. – Passei um dedo pela sua bochecha, não queria separar-me dele agora, ele era uma paz de alma.
Convidado- Convidado
Re: Hospital
Encolhi levemente os ombros como se lhe estivesse a dizer que não havia problema algum em relação a isso. Já tinha passado, e portanto já não fazia qualquer diferença.
- Eu agradeço. - sorri-lhe levemente e acabei por me sentar na cama, ao seu lado, quando ela me deu espaço para o fazer. Deixei que as nossas mãos continuasem unidas e olhei para Mia. - Vais ver que deixam. Já estás com melhor aspecto agora. - disse-lhe com um leve sorriso. O meu olhar desceu de imediato para as nossas mãos, quando ela começou a falar da marca que eu tinha ali desde que tinha nascido, juntei as sobrancelhas quando vi que ela tinha uma também, que à primeira vista parecia ser exatamente igual. Aquilo fez-me sorrir e começar a tomar mais consciência de que agora eu tinha uma irmã. As coisas entre nós não tinham começado da melhor maneira, mas sabia que daqui para a frente tudo seria diferente. E melhor, acho. Engoli em seco por causa da sua pergunta e encolhi levemente os ombros. - Não sabias da minha existência? - perguntei-lhe. - Quer dizer, nunca tinhas ouvido falar nada sobre mim? - aquilo era uma das coisas em que eu mais pensava nos últimos dias e algo que me dixava curioso.
- Eu agradeço. - sorri-lhe levemente e acabei por me sentar na cama, ao seu lado, quando ela me deu espaço para o fazer. Deixei que as nossas mãos continuasem unidas e olhei para Mia. - Vais ver que deixam. Já estás com melhor aspecto agora. - disse-lhe com um leve sorriso. O meu olhar desceu de imediato para as nossas mãos, quando ela começou a falar da marca que eu tinha ali desde que tinha nascido, juntei as sobrancelhas quando vi que ela tinha uma também, que à primeira vista parecia ser exatamente igual. Aquilo fez-me sorrir e começar a tomar mais consciência de que agora eu tinha uma irmã. As coisas entre nós não tinham começado da melhor maneira, mas sabia que daqui para a frente tudo seria diferente. E melhor, acho. Engoli em seco por causa da sua pergunta e encolhi levemente os ombros. - Não sabias da minha existência? - perguntei-lhe. - Quer dizer, nunca tinhas ouvido falar nada sobre mim? - aquilo era uma das coisas em que eu mais pensava nos últimos dias e algo que me dixava curioso.
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Re: Hospital
Era a terceira vez na minha vida que estava com ele, aquela sensação de outrora no bar fazia todo o sentido. Tinha sido tão estranho, a maneira como ele me fazia sentir. Segura. Queria saber tudo a cerca dele, e do…nosso pai. Era estranho ele nunca o mencionar, mas pelo que sabia ele tinha ficado com ele. – É uma longa história, prepara-te. – Fechei os olhos e larguei um suspiro. – Eu sabia que este senhor não era o meu pai biológico…só que a nossa mãe…não é muito digamos…que fiel aos homens que anda, então desde sempre que assistimos a guerras entre os dois mas havia algo que eu não sabia, que desconfio que sejas tu. Quando vi a foto, aquela que tu postaste liguei-lhe e mostrei-lhe a foto, envei-a para ela ver e ela depois lá confessou. Não…cries expetativas a cerca dela. Sim? A família com quem moro tem duas linhas de negócios, a parte da mãe do petróleo, são negócios pela arábia…ela não se preocupa muito com isso, gasta o dinheiro que quer e vive a vida ela em cruzeiros e assim…e a parte do senhor que sempre o tratei como pai, com os diamantes. Eles conheceram-me no Dubai quando ela estava gravida de mim e mal o nosso pai descobriu levou-te. É a única coisa que sei…e soube no dia em que fui falar contigo. E tu? Sabias de alguma coisa? – Acabei por perguntar após a minha breve e resumida história, apenas ocultei alguns fatos não muito relevantes, visto que eram sobre a minha vida e não sobre a nossa mãe.
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Re: Hospital
Fiquei em silêncio e a escutar atentamente o que ele me estava a contar acerca da nossa família. Estava a contar-me coisas que eu já tinha imaginado muitas vezes como seriam, mas sinceramente, nunca na minha vida tinha sequer estado perto da realidade.
- Já criei algumas expectativas em relação a ela... mas agora, agora não sei mais o que pensar sobre tudo isto. - acabei por lhe dizer depois de ela ter falado. - Bem, a única coisa que eu sabia era que tinha uma mãe por aí algures. Eu tinha de ter uma mãe, porque ninguém nasce do nada mas sempre que tentava perguntar ao meu... nosso pai, algo sobre ela, ele dizia que era melhor eu não saber de nada. Aquilo era uma espécie de assunto proibido lá em casa, se é que me entendes. - encolhi ligeiramente os ombros. - Ele tem uma grande empresa, que cada vez cresce mais e cada vez o faz ter menos tempo para estar em casa. - disse visto que com certeza ela também quereria saber algo sobre o seu pai. - No entanto sempre foi um pai bastante presente, sempre me deu tudo aquilo que eu precisava porque sabia que sempre me iria faltar uma mãe.
- Já criei algumas expectativas em relação a ela... mas agora, agora não sei mais o que pensar sobre tudo isto. - acabei por lhe dizer depois de ela ter falado. - Bem, a única coisa que eu sabia era que tinha uma mãe por aí algures. Eu tinha de ter uma mãe, porque ninguém nasce do nada mas sempre que tentava perguntar ao meu... nosso pai, algo sobre ela, ele dizia que era melhor eu não saber de nada. Aquilo era uma espécie de assunto proibido lá em casa, se é que me entendes. - encolhi ligeiramente os ombros. - Ele tem uma grande empresa, que cada vez cresce mais e cada vez o faz ter menos tempo para estar em casa. - disse visto que com certeza ela também quereria saber algo sobre o seu pai. - No entanto sempre foi um pai bastante presente, sempre me deu tudo aquilo que eu precisava porque sabia que sempre me iria faltar uma mãe.
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Re: Hospital
Tal como ele, eu havia criado grandes expetativas acerca do meu pai.- Não te iludas, ela…é a pessoa mais fria, mais egoísta que eu conheço à face da terra. Não a vejo há quase…10 anos julgo, ela liga as vezes mas nunca mais veio cá. Talvez, agora que saiba de ti te queria ver…mas eu não sei, não cries mais ilusões. – Encolhi os ombros. A última vez que eu a vi ainda era uma menina, após isso só às vezes o meu pai é que me fazia companhia. Podia ter virado uma delinquente sozinha, mas nunca o fiz sempre cuidei de mim com respeito e tentando agradá-la. – Ele…provavelmente não sabe de mim, porque ela estava grávida…quando fugiu com o outro. – Um sorriso apareceu mas ele disse que o nosso pai havia sempre estado presente na vida dele, talvez não com todos os mimos que ele queria com o necessário o que me deixou radiante. – Oh ainda bem Dylan, ainda bem… tens irmãos? – Perguntei fitando-o com atenção, queria saber tanta coisa sobre ele…deixava-me um pouco de rastos só ter sabido da sua existência agora, queria ter acompanhado o seu crescimento. Vivenciá-la com ele.
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Re: Hospital
Deixei-me ficar meio pensativo por momentos devido às coisas que ela me dizia sobre a minha mãe. Na verdade, eu sempre tinha tentado criar uma imagem perfeita dela na mnha cabeça, sendo que na minha cabeça ela era alguém demasiado perfeito. Agora era estranho ver essa imagem desfazer-se à medida que as palavras saiam da boca de Mia. Apenas assenti levemente com a cabeça.
- É bom finalmente poder saber essas coisas. - acabei por lhe dizer. Apesar de tudo, estava satisfeito por ver parte de todo aquele mistério ser desvendado. - Pois... o mais provável é não saber mesmo da tua existência... - suspirei baixinho. - Ou até pode saber, não sei. Não sei de nada, tal como já te disse antes. - o meu pai nunca me deixava fazer perguntas sobre aquele assunto relacionado com a minha mãe, e mesmo que eu fizesse alguma pergunta ele acabava por nunca responder a nada. Há algum tempo já que eu tinha desistido de tentar algo com ele. Esbocei um leve sorriso e abanei que não com a cabeça. - Não, não tenho. O meu pai acabou por nunca mais arranjar ninguém assim... especial. Nunca se casou nem nada disso. - encolhi os ombros. - E tu? - perguntei curioso.
- É bom finalmente poder saber essas coisas. - acabei por lhe dizer. Apesar de tudo, estava satisfeito por ver parte de todo aquele mistério ser desvendado. - Pois... o mais provável é não saber mesmo da tua existência... - suspirei baixinho. - Ou até pode saber, não sei. Não sei de nada, tal como já te disse antes. - o meu pai nunca me deixava fazer perguntas sobre aquele assunto relacionado com a minha mãe, e mesmo que eu fizesse alguma pergunta ele acabava por nunca responder a nada. Há algum tempo já que eu tinha desistido de tentar algo com ele. Esbocei um leve sorriso e abanei que não com a cabeça. - Não, não tenho. O meu pai acabou por nunca mais arranjar ninguém assim... especial. Nunca se casou nem nada disso. - encolhi os ombros. - E tu? - perguntei curioso.
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Re: Hospital
Baixei o olhar, sabia que estava a destruir a imagem que ele tinha da nossa mãe. – Desculpa…-acredita que não era mesmo essa a noticia que eu te gostava de dar, ela…pode ser diferente contigo. – Alimentei-o com esperanças falsas, olhei-o nos olhos penetrando o meu olhar no seu e agarrei a sua mão. – Não…lhe contes. Isso pode fazê-lo lembrar de momentos tristes…e não sei, antes que ele fique mal por mim não contes. – Pedinchei entrelaçando os nossos dedos, acreditava piamente que eu era a memória que trazia toda a tristeza e momentos de traição pura, via-o com a minha mãe, certamente seria igual. Encostei-me a cama melhor e acabei por esboçar um sorriso rasgado – Não, não tenho irmãos. Mas tenho amigos que são como irmãos para mim.- Informei-o com todo o orgulho possível e imaginário.- Estudas? O que queres seguir? – virei-me para ele alguma dificuldade e deixei-me observar os seus traços.
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Re: Hospital
Juntei ligeiramente as sobrancelhas e acabei por abanar negativamente a cabeça.
- Não tens de me pedir desculpa, Mia. - disse-lhe. - Fico contente por teres sido sincera comigo. Antes saber das coisas agora do que mais tarde, a sério. - encolhi os ombros, preferia mesmo saber agora do que ter ido procurá-la e apenas ficar decepcionado por essa altura. Olhei distraidamente para as nossas mãos juntas, e apertei ligeiramente a sua, voltando depois de novo a atenção para o seu rosto. Agora sim, agora conseguia perceber o porquê de no outro dia a Mia não me parecer de todo estranha quando nos conhecemos na discoteca. Os seus traços eram-me familiares, porque na verdade nós eramos irmãos. Não que fossemos muito parecidos um com o outro, mas havia certas coisas que eram semelhantes. - Eu... eu não conto. - disse com um ar meio confuso. Nem tinha sequer falado nada disto que tinha acontecido estes dias ao meu pai. Na cabeça dele, tudo continuava igual. Ele nem da fotografia sabia e agora até estava grato por ele não usar o instagram. Assim sabia que não veria aquilo. Sorri quando ela disse que tinha amigos que eram como irmãos. - Ainda bem. - sorri mais e abanei a cabeça. - Não, já não estudo. Neste momento apenas trabalho lá no clube de equitação, tal como já deves saber. - encolhi os ombros. - E tu? Tu tens ar de quem estuda e de quem é bastante inteligente. - esbocei um meio sorriso.
- Não tens de me pedir desculpa, Mia. - disse-lhe. - Fico contente por teres sido sincera comigo. Antes saber das coisas agora do que mais tarde, a sério. - encolhi os ombros, preferia mesmo saber agora do que ter ido procurá-la e apenas ficar decepcionado por essa altura. Olhei distraidamente para as nossas mãos juntas, e apertei ligeiramente a sua, voltando depois de novo a atenção para o seu rosto. Agora sim, agora conseguia perceber o porquê de no outro dia a Mia não me parecer de todo estranha quando nos conhecemos na discoteca. Os seus traços eram-me familiares, porque na verdade nós eramos irmãos. Não que fossemos muito parecidos um com o outro, mas havia certas coisas que eram semelhantes. - Eu... eu não conto. - disse com um ar meio confuso. Nem tinha sequer falado nada disto que tinha acontecido estes dias ao meu pai. Na cabeça dele, tudo continuava igual. Ele nem da fotografia sabia e agora até estava grato por ele não usar o instagram. Assim sabia que não veria aquilo. Sorri quando ela disse que tinha amigos que eram como irmãos. - Ainda bem. - sorri mais e abanei a cabeça. - Não, já não estudo. Neste momento apenas trabalho lá no clube de equitação, tal como já deves saber. - encolhi os ombros. - E tu? Tu tens ar de quem estuda e de quem é bastante inteligente. - esbocei um meio sorriso.
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Re: Hospital
Assenti e nesse momento o meu coração partiu-se em bocadinhos, ele nunca iria saber de mim. Às vezes tomava decisões parvas com as pessoas para as proteger e acabava magoada. As nossas mãos continuavam unidas e eu estava agradecida por isso, era a minha única mão livre visto que a outra tinha o soro e mais umas tantas coisas. – Não estudas? Não gostas? De falta de dinheiro, penso que não é..mas se for diz, ouviste? - Estava tão debruçada sobre a sua vida que por momentos me esqueci das dores, em breve iria atacar o meu assunto favorito : namoradas. – Existem maneiras mais simpáticas de me chamarem de croma! – Acabei por gargalhar parando automaticamente quando senti as dores do esforço que estava a fazer. Desatei o cabelo e voltei-o a atar. – Estava em gestão, mas vou mudar para medicina…fui para gestão feita estupida quando o que sempre quis foi medicina. Mas pronto, mudo este ano. – Esbocei um sorriso e a enfermeira entrou com o lanche, como viu que estava acompanhada dobrou o pedido. –Obrigada. – Murmurei quando colocou a comida em cima e fez-me um aviso bastante concreto; - Come tudo, se não não sais daqui tão depressa. – Murmurou olhando para mim com um ar sério e de seguida olhou para ele. – E tu também come tudo, se não trago para aqui uma maca e ficas a soro, ouviste? És muito branco. – Dito isto aproximou-se dele, esticou-lhe a parte de baixo do olhos, penso que de uma maneira indolor e observou por dentro da sua linha de água.Mirei-a por instantes, era uma senhora bastante bem constituída para a idade que aparentava ter, o seu cabelo era loiro comprido, aquele loiro bonito pintado que lhe fazia sobressair os olhos verdes que possuía. – Anemia não deves ter, queres fazer exames? – Perguntou e esperou pela sua resposta antes de abandonar o quarto, quando o fez comecei-me a rir e forma involuntária gemendo de dores pelo meio, mas o riso era incontrolável.- Uma ótima maneira de te conquistar. Por falar em conquistas e namoradas? Deves ter namorada, estás noivo? – Peguei na sua mão e observei-a. – Não tens anel.. – a desilusão estava estampada no rosto. – Temos de te comprar um anel, mas deves lhe ter dado não?! – Proferi de uma forma tão rápida que não lhe deu tempo de me responder, deduzi apenas que tinha alguém.
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Re: Hospital
- Não estudo porque decidi parar por um bocado essa parte. - encolhi ligeiramente os ombros. - Em breve pode ser que retome os estudos, e agora estou a gostar bastante de trabalhar no clube de equitação, por isso... - esbocei um sorriso. - E não, falta de dinheiro não é, está descansada. - acabei por me rir, tal como ela, eu também era bastante rico e no que tocava a esse assunto, nunca me faltava absolutamente nada. - Eu não estou a chamar-me croma! - retorqui. - Devias ficar contente por ter dito que eras inteligente e não que parecias burra. - comecei a rir-me tentando parar de seguida de me rir. - Fazes bem, temos de fazer aquilo de que realmente gostamos e nunca é tarde para se lutar por um sonho. - encolhi os ombros e parei de falar quando uma enfermeira entrou ali dentro. Fiquei meio perplexo a olhar para ela devido às coisas que dizia e fiquei ainda mais quando veio ter comigo, e começou a fazer-me aquelas coisas. Apenas abanei negativamente com a cabeça quando me perguntou se queria fazer alguns exames. Eu estava muito bem de saúde, tinha a certeza disso por isso queria era ficar distante de hospitais e coisas desse género. Revirei ligeiramente os olhos quando ela abandonou o quarto e ajeitei-me melhor na cama, tendo todo o cuidado para não magoar a Mia nem ocupar muito do seu espaço. - Namorada? - fiquei a olhar para ela, provavelmente com cara de parvo quando ela começou a falar aquelas coisas todas, sem sequer me dar tempo de dizer o que quer que fosse. - Não tenho nenhuma namorada e muito menos estou noivo. - dei uma pequena gargalhada. - Estou muito bem sozinho por enquanto. - encolhi os ombros enquanto ainda me ria do que ela havia dito. - Tu é que deves andar por aí a partir muitos corações. - brinquei com ela.
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