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Hospital
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Dylan Carter
Admin
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Re: Hospital
-Sim claro. Foste totalmente simpática quando cheguei à tua casa. - disse irónico enquanto conduzia para casa dela.-Se eu recebesse assim um convidado ficava sem cartão de créditodurante semanas.
Jason Brown- Mensagens : 97
Data de inscrição : 20/06/2014
Re: Hospital
Pois, normal, era mesmo um menino rico e mimado. pensei para mim mesma. - Pois... - murmurei. - Mas ninguém viu. - acrescentei piscando-lhe o olho de forma um pouco sacana.
Alyssa Pierce- Mensagens : 108
Data de inscrição : 20/06/2014
Re: Hospital
-Tu és espertinha. disse rindo-me e parei o carro.- Por mais que tenha adorado esta viagem, chegámos.
Jason Brown- Mensagens : 97
Data de inscrição : 20/06/2014
Re: Hospital
- Claro. - sorri sinicamente. - Obrigada. - acabei por dizer com um sorriso verdadeiro e sai do carro, começando a andar para a porta de entrada.
Encerrado.
responde la e.e
Encerrado.
Alyssa Pierce- Mensagens : 108
Data de inscrição : 20/06/2014
Re: Hospital
Sentei-me numa das cadeiras de sala de espera e olhei para a minha perna que doía e que estava com mau aspeto de novo, mas não quis saber. Neste momento estava preocupado com demasiadas coisas para querer saber dela. Passei as mãos pela cara, deslizando para o meu cabelo e respirei fundo. Primeiro, se Bea morresse a culpa era toda minha. Segundo, se ela morresse eu ia ser despedido. Terceiro, se ela morresse eu nunca mais ia conseguir sair à rua com a culpa que estava a sentir. Quarto, se ela ficasse viva e dissesse à polícia que a droga era minha, eu ia preso. Quinto, se eu fosse preso a minha mãe morria. Sexto, se a minha mãe morresse eu não era ninguém. Sétimo... eu queria ser alguém. Limpei as bochechas, sentindo ainda mais raiva por isto tudo me ter conseguido por a chorar e encostei a cabeça à parede, esperando por uma boa notícia.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Hospital
O estado de Bea era ainda mais grave do que inicialmente tinham pensado. Para além da quantidade de sangue que tinha perdido, o que fez com que fosse preciso fazer-lhe uma transfusão, o corte da navalha foi tão profundo que alcançou um dos seus ovários, tornando a operação ainda mais longa do que o que era suposto. Apesar das tentativas dos médicos de o salvar, ficou danificado ao ponto de não se saber se alguma vez voltará a ficar funcional. De qualquer das formas isso era o menos, visto que, fruto de um milagre ou não, Beatrice continuava viva. Depois de a operação terminar, e depois de estar o tempo necessário no recobro, ela foi levada para um quarto, onde ainda permanece adormecida. Apesar de o seu estado ainda não ser o melhor, os seus sinais vitais estavam estáveis e se tudo corresse como previsto, ela ainda iria acordar naquela noite. Como Robb era a única pessoa que a tinha acompanhado e ainda permanecia na sala de espera, uma das enfermeiras, depois de acomodar Bea, foi ter com ele, avisando-o de que a operação tinha finalmente terminado e que, caso quisesse, já podia ir ter com ela.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Hospital
Levantei-me quando já não tinha paciência para estar sentado e, apesar da minha perna me estar a matar, eu não aguentava mais. Precisava de descarregar toda a minha energia que provinha do nervosismo e se ser masoquista era a única maneira, eu ia ser masoquista. Porém, quando uma enfermeira apareceu, eu voltei a sentar-me ouvindo-a dizer-me que Beatrice já tinha saído da operação e que eu podia ir vê-la quando quisesse. Ainda perguntou pelos pais dela, mas eu não tinha números e o seu telemóvel tinha ficado perdido junto da droga, por isso não os consegui ajudar. Assim que me deram autorização para a ir ver, perguntei o número do quarto e ao chegar ao mesmo parei à porta. Eu nem sabia se devia estar ali, ela devia odiar-me ainda mais depois de tudo isto. Suspirei passando uma mão pela testa e estive mesmo para virar costas, mas acabei por fazer o contrário indo sentar-me no banco ao seu lado. Ela não estava com muito bom aspeto, mas também não fiquei muito tempo a admira-la, só me fazia sentir pior. Aproximei-me dela olhando para a sua mão próxima da minha cara e juntei as sobrancelhas aproximando os dedos da mesma, meio a medo, mas acabei por pousa-la totalmente, apertando-a - desculpa - murmurei ainda mais baixo que o habitual e encostei a minha cabeça à cama.
- tututu:
- se ela acordar, diz que ele adormeceu
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Hospital
Não sei se eram as dores que sentia no fundo da minha barriga ou o zumbido irritante de qualquer coisa muito parecida a uma máquina, mas algo me fez despertar. Abri os olhos devagarinho, deixando-os semicerrados por causa das luz branca e forte e olhei em volta. Pelo cheiro e pela cor das paredes, atrevia-me a dizer que estava no hospital. Ainda tentei levantar a cabeça para confirmar, mas ela estava tão ou mais pesada do que o resto do meu corpo. Então..não estava morta? A última coisa de que me lembrava era de cair no meio do chão, com sangue a sair por todos os lados do meu corpo. Ah, e de Robb, também me lembrava de Robb lá estar. Suspirei baixinho, pronta a levar uma das mãos até ao sítio onde sentia dor, mas houve algo que me impediu. Ainda que me sentisse bastante confusa, assim que desviei o olhar na direcção da mesma, deparei-me com um Robb adormecido ao meu lado, agarrado à minha mão. Levantei ligeiramente as sobrancelhas. Sim, eu estava mesmo viva. Acho que nem os anjinhos, que eram anjinhos, o queriam no céu. Deixei a cabeça cair de novo na almofada, gemendo baixinho com as dores que sentia e remexi ligeiramente os meus dedos, não sei se para lhe apertar a mão ou para me soltar dela.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Hospital
O meu sono não era muito pesado, normalmente tornava-se com o tempo, mas nesta situação nem por sombras conseguia descansar totalmente. Por isso, quando senti alguma coisa a apertar-me a mão endireitei-me logo olhando em volta para ver se era a polícia, a minha mãe ou até os seus pais, mas não, estava sozinho. Olhei para a mão que agarrava a de Beatrice e percebi que tinha sido ela. - Bea? - chamei baixinho e debrucei-me um bocadinho sobre ela percebendo que estava a despertar um pouco - estás bem? Sentes-te bem? - perguntei esticando-me até ao botão vermelho que chamava a enfermeira.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Hospital
A anestesia que me tinham dado devia ser mesmo muito forte porque bastou-me fechar os olhos para quase voltar a adormecer, se é que era isso que eu estava a fazer antes. Porém, pouco depois de os ter fechado, a voz de Robb fez-se ouvir por todo o quarto, o que me fez a mim voltar a abri-los para o olhar. Juntei ligeiramente as sobrancelhas, com todas as perguntas que me fazia, e apesar de conseguir perceber que estava preocupado, e ainda que estivesse admirada por ele ali estar, a única coisa de que me conseguia lembrar era do que tinha acontecido naquela rua.
- Tu disseste que não me conhecias..- apesar de ter sido esfaqueada, a sua mentira era a coisa que mais me tinha conseguido chatear. Sim, porque eu não tinha sido esfaqueada por sua causa, a culpa não era dele, eu é que tinha insistido em ficar. Ainda que o tivesse feito para impedir que ele se metesse com aquele tipo de gente. Mas não, não considerava que a culpa fosse sua.
- Tu disseste que não me conhecias..- apesar de ter sido esfaqueada, a sua mentira era a coisa que mais me tinha conseguido chatear. Sim, porque eu não tinha sido esfaqueada por sua causa, a culpa não era dele, eu é que tinha insistido em ficar. Ainda que o tivesse feito para impedir que ele se metesse com aquele tipo de gente. Mas não, não considerava que a culpa fosse sua.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Hospital
O meu coração bombeava sangue por todo o meu corpo demasiado rápido ao ponto de me deixar elétrico. Se ela estava acordada era bom, certo? Certo. Levantei-me ficando debruçado sobre a sua cama enquanto agarrava na sua mão. Não sabia se devia deixa-la dormir como ela parecia querer ou fazê-la acordar. Juntei as sobrancelhas ao ouvi-la falar e ao compreender o que ela me disse engoli em seco encostando a minha testa à sua mão. Era desta que ia preso, ela devia estar cheia de raiva de mim e ia contar tudo. Respirei fundo tentando acalmar-me um pouco e clareei a garganta para falar - Se eu dissesse que te conhecia morria primeiro que tu e não conseguia chamar ajuda para ti, estaríamos os dois mortos. - olhei-a de novo - tu foste muito burra Beatrice. Muito. Burra.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Hospital
Naquele momento eu não sabia se estava irritada, triste ou apenas magoada com ele. Acho era um misto das três coisas, uma mistura tão grande que eu já nem sabia muito bem como me sentir ou como exteriorizar o que sentia. Baixei o olhar para a minha mão, assim que o senti apertá-la e encostar a sua testa à mesma, mas não disse nada, mantendo-me em silêncio enquanto esperava que se justificasse. Sim, porque depois de tudo o que se tinha passado, eu merecia uma explicação. Mordi a parte de dentro da minha bochecha, percebendo que ele tinha razão quando dizia que poderíamos ter morrido os dois, e ainda estive perto de baixar a defesa e concordar com ele, se Robb não tivesse dito o que disse depois.
- Fui burra? - repeti, tentando ao máximo que a minha voz não soasse exaltada demais.- fui burra? - voltei a fazê-lo, acabando mesmo por revirar os olhos, sentindo o meu coração disparar-me no peito, o que fez com que o apitar da máquina se tornasse ainda mais irritante.- quer dizer, realmente tens razão.- abanei a cabeça com um suspiro.- realmente sou burra por me preocupar contigo.- e aí sim, não consegui não soar irritada.- sou burra por não querer que te metas com pessoas daquele tipo e sou burra por te ter tentado ajudar.- cerrei o maxilar, tentando ignorar o apitar cada vez mais seguido.- desculpa por te ter estragado os planos.- esforcei-me por não gritar, virando a cara para o sentido oposto.- e desculpa por, mesmo depois de estar nesta cama de hospital, tu não percebas o quão perigosos eles são.- fechei os olhos assim que os senti picarem-me.- prometo que para a próxima vez que te vir a fazer merda, vou tentar que me sejas indiferente.
- Fui burra? - repeti, tentando ao máximo que a minha voz não soasse exaltada demais.- fui burra? - voltei a fazê-lo, acabando mesmo por revirar os olhos, sentindo o meu coração disparar-me no peito, o que fez com que o apitar da máquina se tornasse ainda mais irritante.- quer dizer, realmente tens razão.- abanei a cabeça com um suspiro.- realmente sou burra por me preocupar contigo.- e aí sim, não consegui não soar irritada.- sou burra por não querer que te metas com pessoas daquele tipo e sou burra por te ter tentado ajudar.- cerrei o maxilar, tentando ignorar o apitar cada vez mais seguido.- desculpa por te ter estragado os planos.- esforcei-me por não gritar, virando a cara para o sentido oposto.- e desculpa por, mesmo depois de estar nesta cama de hospital, tu não percebas o quão perigosos eles são.- fechei os olhos assim que os senti picarem-me.- prometo que para a próxima vez que te vir a fazer merda, vou tentar que me sejas indiferente.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Hospital
Desviei o olhar a da sua cara enquanto percebia que tinha ficado chateada por lhe ter chamado de burra, mas não me desmenti, ela tinha mesmo sido burra. Olhei para as máquinas que apitavam cada vez mais rápido e engoli em seco. Talvez fosse melhor eu esperar lá fora e deixar que tratassem dela, não queria que ficasse pior por minha causa, porque eu sabia que quando começava não me calava, era impossível de me controlar. Cerrei o maxilar enquanto ela falava e no fim, quando disse que eu não lhe era indiferente sentei-me de novo no banco, largando a sua mão cuidadosamente - tu foste burra porque não foste embora quando eu te mandei, porque disseste as primeiras coisas que te vieram à cabeça, porque os desafiaste E PORQUE OS AMEAÇASTE. SE TU SABIAS QUE ELES ERAM PERIGOSOS PORQUE É QUE OS AMEAÇASTE? TU FOSTE BURRA - mordi o lábio com força e levantei-me, tentando baixar o tom e calar-me. - Desculpa se eu não te sou indiferente, mas eu tentei tirar-te dali. - continuei e antes que ela dissesse alguma coisa eu continuei - e se eu estava ali não era por gozo, eu preciso do dinheiro - passei as mãos pela cara e pelo cabelo afastando-me da sua cama e cheguei até à porta - a polícia vem falar contigo, diz o que quiseres - encolhi os ombros. Não a queria influenciar de qualquer maneira, não era assim.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Hospital
Eu já nos conhecia aos dois o suficiente para saber que aquela conversa ia tudo menos acabar bem. Tanto eu como Robb éramos do tipo de pessoa que dizia tudo o que nos vinha à cabeça, sem nos preocuparmos muito com as consequências. Acho que prova disso mesmo era o facto de eu estar deitada naquela cama de hospital. Se eu tivesse pensado bem antes de falar, se tivesse ido embora quando ele me disse para o fazer, talvez não estivesse ali naquele momento. E acho que foi isso mesmo que Robb me tentou mostrar com o que disse depois, apesar de não o ter feito da melhor forma possível. Se eu já estava irritada ao ponto de sentir os meus olhos picarem, as lágrimas acabaram mesmo por cair face aos seus gritos. Eu não costumava ser assim, eu não chorava à frente das pessoas, muito menos à frente dele, mas ele era o único que me conseguia irritar àquele ponto.
- TUDO BEM! - arranjei forças para lhe gritar também.- É ISSO QUE QUERES QUE EU DIGA? QUE FUI BURRA? ESTÁ BEM, GANHASTE, EU FUI BURRA! - olhei-o por segundos, voltando a desviar o olhar para a janela logo de seguida e apressei-me a passar as mãos pela cara, numa tentativa de parar as lágrimas. Não sabia o que me fazia sentir mais estúpida, se era o facto de estar ali aos berros com ele ou se era o facto de estar a chorar. Era estúpido. Cerrei o maxilar com força, assim que o ouvi dizer que precisava do dinheiro e apesar de isso me deixar ainda mais furiosa, não gritei desta vez.- só não arranjas outras formas de o obter porque és casmurro.- funguei.- porque não deixas que ninguém se aproxime o suficiente para te ajudar.- murmurei, tentando manter a calma.- mas toda a gente precisa de ajuda Robb. Só tu é que ainda não percebeste isso.- encolhi os ombros, olhando para as nuvens que apareciam no céu e deixei-me ficar em silêncio até o ouvir falar na polícia.- não te preocupes.- disse.- eu não vou dizer nada que te incrimine.- assegurei.- não sou burra a esse ponto.
- TUDO BEM! - arranjei forças para lhe gritar também.- É ISSO QUE QUERES QUE EU DIGA? QUE FUI BURRA? ESTÁ BEM, GANHASTE, EU FUI BURRA! - olhei-o por segundos, voltando a desviar o olhar para a janela logo de seguida e apressei-me a passar as mãos pela cara, numa tentativa de parar as lágrimas. Não sabia o que me fazia sentir mais estúpida, se era o facto de estar ali aos berros com ele ou se era o facto de estar a chorar. Era estúpido. Cerrei o maxilar com força, assim que o ouvi dizer que precisava do dinheiro e apesar de isso me deixar ainda mais furiosa, não gritei desta vez.- só não arranjas outras formas de o obter porque és casmurro.- funguei.- porque não deixas que ninguém se aproxime o suficiente para te ajudar.- murmurei, tentando manter a calma.- mas toda a gente precisa de ajuda Robb. Só tu é que ainda não percebeste isso.- encolhi os ombros, olhando para as nuvens que apareciam no céu e deixei-me ficar em silêncio até o ouvir falar na polícia.- não te preocupes.- disse.- eu não vou dizer nada que te incrimine.- assegurei.- não sou burra a esse ponto.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Hospital
Mordi com tanta força o interior do lábio inferior que acho que cheguei a fazer sangue, mas não me importei. Não devia estar a gritar-lhe, mas era mais forte que eu. Fechei os olhos passando as mãos pelo cabelo de uma forma agressiva, por as lágrimas também me estarem a vir aos olhos, mas obriguei-me a permanecer neutro, ainda que estivesse a aproximar-me de novo, da sua cama. - sim, pois foste - comentei num tom ainda mais baixo que o normal. Fiquei a observa-la enquanto limpava as bochechas e engoli em seco, voltando a afastar-me dois passos por ter falado de ajuda - Eu não quero o dinheiro de ninguém, parem de me chatear com isso - pedi já com a minha voz a voltar ao normal. Revirei os olhos com o que ela disse sobre a polícia - não és burra nenhuma se me incriminares. Não sou assim tão mau ao ponto de te magoar.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Hospital
Apenas pelo seu tom de voz, eu atreveria-me a dizer que ele estava tão à beira das lágrimas como eu estivera anteriormente, mas nem por isso desviei o olhar até si. Ainda estava a tentar acalmar-me e a tentar processar tudo isto. Não queria voltar a discutir com ele e quando lhe falasse, queria que fosse num tom calmo, ou pelo menos minimamente calmo. Soltei um suspiro baixo, assim que concordou com o que eu disse, dando a entender, mais uma vez, que tinha sido burra, mas não disse mais nada. Quanto mais cedo acabássemos com aquele assunto, melhor seria para ambos. Voltei a passar as mãos pela cara, sentindo-me finalmente acalmar aos poucos e quando isso aconteceu por completo, eu voltei a desviar o olhar para ele, a tempo de o ouvir responder ao que eu tinha dito sobre o dinheiro. Eu sabia que de pouco valia tê-lo dito, ele era demasiado casmurro para mudar de opinião.
- Como queiras.- murmurei, encolhendo os ombros.- só espero que não venhas parar ao mesmo sítio onde estou por causa desse teu orgulho estúpido.- disse apenas, numa tentativa de lhe abrir os olhos, mas duvidava que isso acontecesse. Ajeitei a minha cabeça na almofada, ajeitando também as mantas que estavam em cima de mim, voltando a olhá-lo ao fim de alguns segundos.- eu não te vou incriminar.- voltei a dizer, abanando a cabeça.- já tens problemas que cheguem.- disse.- a última coisa que quero é causar-te mais um desnecessariamente.
- Como queiras.- murmurei, encolhendo os ombros.- só espero que não venhas parar ao mesmo sítio onde estou por causa desse teu orgulho estúpido.- disse apenas, numa tentativa de lhe abrir os olhos, mas duvidava que isso acontecesse. Ajeitei a minha cabeça na almofada, ajeitando também as mantas que estavam em cima de mim, voltando a olhá-lo ao fim de alguns segundos.- eu não te vou incriminar.- voltei a dizer, abanando a cabeça.- já tens problemas que cheguem.- disse.- a última coisa que quero é causar-te mais um desnecessariamente.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Hospital
Enfiei as mãos nos bolsos. Eu estava uma miséria, para além da minha camisola ensaguentada e suja por causa das horas que estive à espera e do tempo que em estive no chão agarrado a ela, também estava podre de sono. Passei as mãos pelo cabelo tentando de alguma forma ter melhor aspeto. Não queria ir embora, enquanto os pais dela não aparecessem eu ia ficar ali, depois sim, ela podia mandar-me embora. - Eles não me iam fazer mal, o máximo que me podia acontecer era ser apanhado pela polícia e ser preso - encolhi os ombros tentando explicar-lhe que eles apenas eram perigosos para as pessoas como ela que os ameaçavam. - Eu não faço aquilo sempre - por alguma razão precisava que ela soubesse que eu não era daquele tipo. Eu não era perigoso nem andava por aí sempre com droga para vender ou transportar de um lado para o outro. Agora ainda tinha outro problema, aliás dois. Como não tinha vendido nem levado a droga, para além de não ter dinheiro para mim, não tinha dinheiro para lhes dar a eles, agora sim, eles iam ficar perigosos comigo, mas não lhe disse nada porque não a queria preocupar. Fui de novo sentar-me, visto que era certo que não ia sair do hospital até os seus pais chegarem e encostei a cabeça à cama de hospital ouvindo-a dizer que não me ia incriminar. - Obrigado - agradeci levantando o olhar na sua direção.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Hospital
- Se quiseres podes ir para casa.- disse-lhe, olhando para ele assim que me apercebi do quão cansado ele aparentava estar.- duvido que me aconteça mais alguma coisa.- encolhi ligeiramente os olhos, soltando um pequeno suspiro assim que, depois de me tentar acomodar na cama, senti uma dor no fundo da barriga, que era onde deviam estar os pontos. Parei de me mexer, ou ainda me ia ver obrigada a gritar e, depois de me ter visto a chorar, essa era a última coisa que eu queria fazer. Ajeitei a cabeça na almofada, olhando durante breves segundos para a máquina com o meu batimento cardíaco e voltei depois a desviar o olhar para ele, encolhendo os ombros com o que disse.- e achas que isso não era mau? - perguntei.- não me parece que na prisão, conseguisses ajudar a tua mãe como tanto queres.- eu podia não saber ao certo o que se passava dentro de sua casa, mas já tinha conseguido perceber que passavam dificuldades, aliás, era óbvio. Caso contrário, que outras razões tinha ele para se meter naquele tipo de coisas?
Bem, acho que pelo menos essa era a coisa boa de isto me ter acontecido, o facto de ter conseguido impedir que ele fosse preso. Fiquei em silêncio durante os minutos que se seguiram, fechando os olhos durante um bocadinho, apenas para os descansar, mas logo tive de os abrir mal o ouvi dizer-me, vindo do nada, que não fazia aquele tipo de coisas todos os dias.- eu sei.- respondi de imediato.- podes ser bastante irritante e me fazer pensar coisas más a teu respeito, mas nunca esse ponto.- assegurei.- eu sei o tipo de pessoa que és Robb, por muito que tentes escondê-lo e por muito que eu te tente odiar, eu sei que só o fazes porque precisas.- encolhi os ombros.- e porque és teimoso, claro.- esbocei um pequeno sorriso, sentindo-me finalmente a acalmar e quando o vi deitar a cabeça na cama, atrevi-me a tocar-lhe com as pontinha dos dedos no cabelo.- vai para casa.- repeti.- eu fico bem.
Bem, acho que pelo menos essa era a coisa boa de isto me ter acontecido, o facto de ter conseguido impedir que ele fosse preso. Fiquei em silêncio durante os minutos que se seguiram, fechando os olhos durante um bocadinho, apenas para os descansar, mas logo tive de os abrir mal o ouvi dizer-me, vindo do nada, que não fazia aquele tipo de coisas todos os dias.- eu sei.- respondi de imediato.- podes ser bastante irritante e me fazer pensar coisas más a teu respeito, mas nunca esse ponto.- assegurei.- eu sei o tipo de pessoa que és Robb, por muito que tentes escondê-lo e por muito que eu te tente odiar, eu sei que só o fazes porque precisas.- encolhi os ombros.- e porque és teimoso, claro.- esbocei um pequeno sorriso, sentindo-me finalmente a acalmar e quando o vi deitar a cabeça na cama, atrevi-me a tocar-lhe com as pontinha dos dedos no cabelo.- vai para casa.- repeti.- eu fico bem.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Hospital
Abanei logo a cabeça, dizendo-lhe que não ia para casa - não, eles estão a tentar falar com os teus pais, mas não têm contactos - fiz uma careta e olhei-a - desculpa, acho que depois de ligar para a ambulância me esqueci do teu telemóvel lá no chão. Talvez a polícia o traga para ti ou assim... - encolhi os ombros e voltei a deitar a cabeça mas, depois de algum silêncio consegui ouvi-la perguntar-me se ir preso não era mau - pior que estar preso é estar morto - encolhi os ombros. De qualquer das maneiras a minha mãe ficava sem nada, mas preferia estar preso e vê-la todos os dias do que morto, eu sei, eu sou egoísta. Continuei deitado sem a olhar mas, pelo seu silêncio levantei a cabeça, ouvindo-a depois dizer que sabia. Juntei as sobrancelhas, não percebendo porquê, mas recebi a sua explicação logo depois. Assenti passando uma mão pelo cabelo - tu também não ficas muito atrás - comentei quando disse que eu era teimoso mas não comecei de novo a conversa do "eu mandei-te ir embora", não queria discutir mais. Apesar de tudo, sorri ligeiramente e voltei a deitar-me - não, eu vou ficar aqui, não insistas, sou mais teimoso que tu. - depois de hoje já nem sabia.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Hospital
Desviei o olhar para Robb mal o ouvi falar dos meus pais e foi-me impossível não encolher os ombros.
- Não te preocupes.- murmurei.- por esta altura estão demasiado ocupados com o mundinho paralelo deles para sentirem sequer a minha falta.- forcei um sorriso, passando ambas as mãos pela cara.- duvido muito que um telefonema fizesse diferença. Uma coisa que as pessoas não sabiam, Robb incluído, era que a minha família era tudo menos funcional. Os meus pais eram tudo menos presentes e para eles, a única coisa que realmente importava, era o dinheiro. Fosse qual fosse a forma de o obter. Agora, mais do que nunca, eu compreendia o porquê de se dizer que o dinheiro não era tudo. Afinal de contas, de que me valia ter um casarão se passava o meu tempo sozinha? De que me valia ter muito dinheiro se não tinha o mais importante...o amor? Suspirei baixinho com os meus próprios pensamentos, tentando pô-los de lado para não começar já a deprimir e virei a cabeça na direcção de Robb, ainda que a tivesse deitada na almofada, revirando-lhe ligeiramente os olhos quando negou ir para casa, dizendo-me que era mais teimoso do que eu.- acho que a cicatriz com a qual vou ficar depois disto é uma prova do quão estás enganado.- ri-me, apesar de não ter assim tanta piada.- mas tudo bem, se não queres ir, eu não te vou obrigar a nada.- e pela primeira vez desde que tinha acordado, levantei ligeiramente a bata, apenas para ver o penso enorme e com uma manchinha de sangue que tinha na barriga. Fiz uma pequena careta, tapando-me logo de seguida e puxei as mantas mais para cima de mim.
- Não te preocupes.- murmurei.- por esta altura estão demasiado ocupados com o mundinho paralelo deles para sentirem sequer a minha falta.- forcei um sorriso, passando ambas as mãos pela cara.- duvido muito que um telefonema fizesse diferença. Uma coisa que as pessoas não sabiam, Robb incluído, era que a minha família era tudo menos funcional. Os meus pais eram tudo menos presentes e para eles, a única coisa que realmente importava, era o dinheiro. Fosse qual fosse a forma de o obter. Agora, mais do que nunca, eu compreendia o porquê de se dizer que o dinheiro não era tudo. Afinal de contas, de que me valia ter um casarão se passava o meu tempo sozinha? De que me valia ter muito dinheiro se não tinha o mais importante...o amor? Suspirei baixinho com os meus próprios pensamentos, tentando pô-los de lado para não começar já a deprimir e virei a cabeça na direcção de Robb, ainda que a tivesse deitada na almofada, revirando-lhe ligeiramente os olhos quando negou ir para casa, dizendo-me que era mais teimoso do que eu.- acho que a cicatriz com a qual vou ficar depois disto é uma prova do quão estás enganado.- ri-me, apesar de não ter assim tanta piada.- mas tudo bem, se não queres ir, eu não te vou obrigar a nada.- e pela primeira vez desde que tinha acordado, levantei ligeiramente a bata, apenas para ver o penso enorme e com uma manchinha de sangue que tinha na barriga. Fiz uma pequena careta, tapando-me logo de seguida e puxei as mantas mais para cima de mim.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Hospital
Juntei as sobrancelhas com o que ela disse sobre os seus pais e não consegui deixar de questionar o quão feliz ela era naquela casa gigantesta. Enquanto lá tinha estado só ela é que tinha estado em casa e eu ainda tinha passado uma grande tarde lá. Mordi o onterior da bochecha agarrando-lhe na mão e apesar de tentar sorrir, não o consegui fazer. - então vou estar aqui - encolhi os ombros encostando o queixo em cima do meu braço enquanto a olhava. - Estiveste a morrer, achas que eles não se importam com isso? - perguntei - a enfermeira ainda não os deve ter contacto e dito as notícias por isso é que eles ainda não vieram. - tentei supor. Revirei os olhos quando usou a cicatriz como prova de que estava errada - isso não quer dizer nada, se tivesse tido tempo tirava-te de lá num instante - resmunguei e acabei por suspirar - se não tivesses começado a ameaça-los eu dizia que estavas comigo e nada disto que tinha acontecido - comentei, eu não a culpava, pelo contrário, eu culpava-me a mim que não tinha agido ainda mais rápido, mas não valia a pena distribuir culpas. - eu vou ficar aqui - encolhi os ombros deitando de novo a cabeça e olhei para a minha mão que ainda agarrava na sua, observando-a espreitar a ferida - eles tiveram que te remover um dos ovários - juntei as sobrancelhas - ainda tens o outro - encolhi os ombros - e sangraste bastante.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Hospital
Juntei as sobrancelhas assim que senti Robb agarrar-me na mão de forma espontânea e olhei apenas pelo canto do olho durante alguns segundos, não fosse ele afastá-la apenas por eu estar a olhar. Com ele eu nunca sabia muito bem o que esperar. Nem sequer percebia muito bem o porquê de eu não querer que se afastasse, mas acho que era apenas por sentir que precisava de ter alguém ali comigo, afinal de contas, eu achava mesmo que ia morrer.
- Tu não conheces os meus pais.- murmurei, assim que ele pareceu tentar desculpá-los.- eles podem aparecer aqui depois de saberem o que aconteceu, mas metade da preocupação deles não vai passar de uma farsa.- encolhi os ombros.- a única coisa com a qual eles se preocupam realmente é com o dinheiro deles.- disse.- aquele que tu achas que eu adoro ter.- não resisti em completar, apesar de não o estar a tentar atacar nem coisa parecida, e decidi calar-me logo se seguida, visto que aquele era um assunto tudo menos agradável do qual se falar. Mordi a parte de dentro da minha bochecha, assim que ele voltou a insistir que me teria conseguido tirar de lá, se eu não tivesse sido teimosa, e como não queria voltar àquela discussão, não disse nada, limitando-me a encolher-lhe os ombros mais uma vez.
Mordisquei a parte de dentro da minha bochecha para reprimir um sorriso, assim que voltou a insistir que ia ficar ali e assenti, não querendo insistir que ele devia ir para casa mais uma vez. Se ele não queria ir, eu sabia que também não ia ser eu a conseguir obrigá-lo.- obrigada.- acabei por dizer, num tom baixo.- por ficares aqui.- completei logo de seguida e não tive tempo de lhe dizer mais nada porque assim que me explicou o que é que os médicos me tinham feito, eu juntei ligeiramente as sobrancelhas.-parece que não foi desta que te conseguiste livrar de mim. - tentei brincar um bocadinho com a situação, tentativa que eu acho que não resultou e ainda pensei em virar-me na sua direcção, mas já me chegava as dores que sentia só de estar parada. Soltei um suspiro ao ver o quão torto estava para conseguir estar ligeiramente deitado e acabei por revirar os olhos a mim própria, face ao que estava prestes a dizer.- se quiseres podes deitar-te aqui.- disse, referindo-me à minha cama.- há espaço para os dois.- fiz uma pequena careta, temendo a sua reacção.- e antes que me grites, só estou a dizer que ficarias um bocadinho mais confortável.
- Tu não conheces os meus pais.- murmurei, assim que ele pareceu tentar desculpá-los.- eles podem aparecer aqui depois de saberem o que aconteceu, mas metade da preocupação deles não vai passar de uma farsa.- encolhi os ombros.- a única coisa com a qual eles se preocupam realmente é com o dinheiro deles.- disse.- aquele que tu achas que eu adoro ter.- não resisti em completar, apesar de não o estar a tentar atacar nem coisa parecida, e decidi calar-me logo se seguida, visto que aquele era um assunto tudo menos agradável do qual se falar. Mordi a parte de dentro da minha bochecha, assim que ele voltou a insistir que me teria conseguido tirar de lá, se eu não tivesse sido teimosa, e como não queria voltar àquela discussão, não disse nada, limitando-me a encolher-lhe os ombros mais uma vez.
Mordisquei a parte de dentro da minha bochecha para reprimir um sorriso, assim que voltou a insistir que ia ficar ali e assenti, não querendo insistir que ele devia ir para casa mais uma vez. Se ele não queria ir, eu sabia que também não ia ser eu a conseguir obrigá-lo.- obrigada.- acabei por dizer, num tom baixo.- por ficares aqui.- completei logo de seguida e não tive tempo de lhe dizer mais nada porque assim que me explicou o que é que os médicos me tinham feito, eu juntei ligeiramente as sobrancelhas.-parece que não foi desta que te conseguiste livrar de mim. - tentei brincar um bocadinho com a situação, tentativa que eu acho que não resultou e ainda pensei em virar-me na sua direcção, mas já me chegava as dores que sentia só de estar parada. Soltei um suspiro ao ver o quão torto estava para conseguir estar ligeiramente deitado e acabei por revirar os olhos a mim própria, face ao que estava prestes a dizer.- se quiseres podes deitar-te aqui.- disse, referindo-me à minha cama.- há espaço para os dois.- fiz uma pequena careta, temendo a sua reacção.- e antes que me grites, só estou a dizer que ficarias um bocadinho mais confortável.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Hospital
Eu não conseguia perceber, não era que duvidasse dela, porque se ela o dizia, eu acreditava mas... - eles são teus pais - acabei por dizer em voz alta - eles amam-te... - continuei num tom mais baixo. Era impossível os nossos pais não nos amarem certo? Quer dizer, o meu pai tinha feito tudo aquilo por dinheiro mas mesmo assim, para não ter que passar por tudo sozinho levou a minha irmã. Eu sei que é uma demonstração estúpida de amor, pelo menos menos ele amava-a. Revirei os olhos quando ela disse que eu achava que ela adorava ter dinheiro - eu nunca disse isso - disse-lhe mais chateado - mas tens por isso - encolhi os ombros. Eu tinha ciúmes, só isso. Só voltei a olha-la quando a ouvi agradecer-me, o que me fez levantar a cabeça juntando as sobrancelhas, sem perceber - não tens que agradecer - encolhi os ombros - se estivesse aqui sozinho também ia gostar que estivessem comigo. - comentei. Fiquei a olha-la com a minha cara de chateado quando comentou, tentando fazer uma brincadeira, que ainda não me tinha livrado dela e nem disse nada, não conseguindo esconder a surpresa quando disse que podia deitar-me ao seu lado. A verdade é que o meu pescoço já doía, especialmente por causa das horas que já tinha dormido - estou sujo - disse olhando para a minha roupa e, como tinha duas camisolas tirei uma delas e descalcei-me olhando-a antes de me levantar e deitar. - tens a certeza?
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
Re: Hospital
Como seria de esperar, Robb começou com aquela típica conversa do ''eles são teus pais, eles amam-te'' que qualquer pessoa, a quem eu dissesse o que lhe tinha dito a ele, me diria. Sim, eles eram meus pais e sim, era suposto amarem-me, mas se eles realmente o fazia, eu devia dizer que não tinham as melhores formas de o demonstrarem. Limitei-me a encolher-lhe os ombros, com muito pouca vontade de continuar com aquela conversa e só me voltei a concentrar no que dizia assim que pareceu ficar mais chateado por causa do que eu lhe tinha dito sobre o meu dinheiro.
- Quer acredites quer não, preferia não ter metade do que tenho e ter o que tu tens- olhei-o.- amor.- completei logo de seguida, decidindo ficar-me por ali. Não gostava de me fazer de coitadinha. Ajeitei a almofada na minha cabeça, com a mão que não estava a agarrar a de Robb, obviamente, e virei novamente a cara na sua direcção, sorrindo com o que me disse.- sim, se fosse ao contrário eu também ficava aqui, mesmo que não quisesses.- assenti.- acho que somos bastante parecidos nesse aspecto.- gargalhei, pronta para lhe dizer que esquecesse a minha sugestão de se deitar ao meu lado, mal vi a sua expressão meio assustada, ou surpreendida, não sabia bem, mas não tive tempo de o fazer porque quando o ouvi queixar-se de que estava sujo, percebi que ia aceitar. Dei por mim a sorrir, ao perceber que afinal não tinha sido uma sugestão tão estúpida assim.- cala-te e deita-te.- resmunguei, vendo-o tirar uma das suas camisolas e comecei a chegar-me mais para o cantinho da cama, para lhe dar espaço. Sorri satisfeita, quando finalmente se deitou e não hesitei em assentir à sua pergunta.- se eu não tivesse a certeza não tinha dito para o fazeres.- encolhi os ombros.- se vais ficar aqui, ao menos ficas mais confortável.
- Quer acredites quer não, preferia não ter metade do que tenho e ter o que tu tens- olhei-o.- amor.- completei logo de seguida, decidindo ficar-me por ali. Não gostava de me fazer de coitadinha. Ajeitei a almofada na minha cabeça, com a mão que não estava a agarrar a de Robb, obviamente, e virei novamente a cara na sua direcção, sorrindo com o que me disse.- sim, se fosse ao contrário eu também ficava aqui, mesmo que não quisesses.- assenti.- acho que somos bastante parecidos nesse aspecto.- gargalhei, pronta para lhe dizer que esquecesse a minha sugestão de se deitar ao meu lado, mal vi a sua expressão meio assustada, ou surpreendida, não sabia bem, mas não tive tempo de o fazer porque quando o ouvi queixar-se de que estava sujo, percebi que ia aceitar. Dei por mim a sorrir, ao perceber que afinal não tinha sido uma sugestão tão estúpida assim.- cala-te e deita-te.- resmunguei, vendo-o tirar uma das suas camisolas e comecei a chegar-me mais para o cantinho da cama, para lhe dar espaço. Sorri satisfeita, quando finalmente se deitou e não hesitei em assentir à sua pergunta.- se eu não tivesse a certeza não tinha dito para o fazeres.- encolhi os ombros.- se vais ficar aqui, ao menos ficas mais confortável.
Beatrice Anderson- Mensagens : 152
Data de inscrição : 19/04/2014
Re: Hospital
Engoli em seco com o que ela disse, numa coisa eu era sortudo, eu sabia que a minha mãe me amava acima de tudo e que me protegia de qualquer coisa, era por isso que ainda não tinha arranjado ainda mais problemas que o normal. - Se quiseres podes conhecer a minha mãe - eu não sabia se era o cansaço a falar por mim ou não, mas já não dizia nada que tivesse sentido. Calei-me quando ela fez o mesmo e não disse mais nada sobre o assunto. - Nós somos - assenti, éramos bastante parecidos em muita coisa, não era só na teimosia. Agarrei na minha roupa e nas minhas sapatilhas e coloquei tudo em cima da cadeira e, quando esperei pela sua resposta, revirei os olhos ao ouvi-la dizer-me para me calar e deitar. Apesar de normalmente não o fazer, obedeci-a. Soltei um suspiro de alívio quando a minha cabeça se deitou numa almofada e virei-me de lado para lhe dar mais espaço, ficando com a perna magoada por cima para não ficar pior, fazendo assim com que ficasse de frente para ela - óptimo porque eu vou adormecer - avisei-a com os olhos a piscarem para se manterem abertos.
Robb Lannister- Mensagens : 210
Data de inscrição : 18/04/2014
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