Sala de Estar

Olhei para ele a voltar para dentro de casa e não fiz nenhuma pergunta, apenas me desviei no sofá para ele se sentar - desculpa ter indo incomodar o teu momento zen mas calculei que tivesse a ficar frio e não queria que ficasses constipado - sorri levemente

- Tu não és um idiota insensivel - olhei.o e cruzei as pernas - um idiota insensivel não me tinha levado ao hospital, um idiota nao me tinha defendido do peter, um insensivel nao me tinha devolvido o irmao ou sequer ficado preocupado quando me deu um soco e me rebentou o labio - passei a lingua pela zona onde ele tinha feito o golpe - eu acho que tu metes essa fachada para nao deixares as pessoas entrarem

Suspirei e comecei a fazer trancinhas com os fios que caiam pendurados na ponta da manta axadrezada que lhe tinha posto sobre os ombros - a minha opinião não é essa, já foi mas foi mudando ao longo tempo - murmurei, desviando o olhar do seu rosto - e porque e que estás a dizer isso agora ?

Pus.me de joelhos a sua frente - seres um idiota e um insensivel é uma fachada - pousei as minhas maos sobre as suas - se fosses assim nunca tomarias conta da tua irma e lhe farias maior parte das coisas que ela pede. se calhar essa fachada e para te proteger mas nao a precisas de por comigo, eu jamais faria algo para te magoar

- Não, não és nate. Porque achas isso ? - perguntei - és presidente de uma villa, es adorado pelas raparigas, tens amigos. eu sei que nao e uma fachada por tudo o que já fizeste por mim - encostei as nossas testas - se fosse fachada nao o tinhas feito. eu ate gosto quando embirras comigo - sorri

- e podes.me dizer essas razoes ou preferes não o fazer ? - perguntei, ficando no mesmo sitio e na mesma posiçao - é obvio que quero que fiques cá comigo - apertei as suas maos - primeiro quarto a esquerda - inclinei.me para ele e beijei.o - nao quero que aches isso de ti mesmo que saiba ou nao as tuas razoes

Suspirei e esperei que ele subisse. Arrumei a sala e subi também. Tinha.o mandado para o meu quarto visto ser o unico quarto além do quarto de colin visto o de hospedes se ter tornado o meu escritorio - desculpa, pensei que ja te tinha dado tempo de te despires - disse quando o vi a tirar as calças para ficar em boxers. tapei os olhos e andei ate a cama - hmm olha é só para te avisar que vamos dormir juntos, este e o meu quarto

- nao, nao quero que durmas na sala. ias dormir mal e eu ia.me sentir culpada, por isso é que te mandei subir primeiro - olhei para ele e senti.me a corar - eu costumo dormir nua ou de lingerie mas hoje vou deixar ficar a roupa que tenho - avisei.o enquanto abria a cama

- se não te incomodasse não me pedias para nao dormir nua - sorri por cima do ombro e deitei.me entre os lençois, guardando na gaveta a foto que tinha com peter em cima da mesinha de cabeceira. virei.me para ele e apoiei a cara nas maos - nate - chamei.o e levei a mao aos seus cabelos, começando a acaricia.los - obrigada por ficares aqui comigo e o colin

- Hmmm se um traumatismo é o que te faz ficar cá, é melhor começar a bater com as cabeças na parede - disse no gozo enquanto me ria - o que tem ? é demasiado explicito para ti ? - sorri e acariciei a sua bochecha - não me vou despir a tua frente, podes ficar descansado, isto é.. - mordi o labio - tou a brincar, eu sei que nao queres nada

Olhei para ele carinhosamente enquanto mexia no seu cabelo. Sorri e revirei os olhos ao ve.lo atirar a almofada do lado de peter para o chao e adormecer com os seus braços como almofada. desviei mais de metade da minha e levantei.lhe a cabeça, pousando.a na almofada. o meu cheiro nao devia fazer mal. cheguei.me para ele para poder apanhar almofada também e acabei por adormecer com a mao novamente no seu cabelo

Passei a noite tão bem que só acordei com o sol a entrar por algumas frestas dos estores e dos cortinados. Espreguicei.me e reparei que estava presa no braço de Nate, algures a meio da noite ele tinha.me passado o braço por cima da minha cintura e agarrado.me. Sorri ao ve.lo com um ar tão calmo, tão sereno e parecia mesmo querido. Beijei os seus lábios levemente e encostei as nossas testas - Nate - chamei baixinho - Nate - acariciei o seu rosto para ele acordar

Permaneci de olhos fechados, mesmo quando ouvi a voz de Alexa ao longe ao chamar-me e arqueei as sobrancelhas, sem abrir os olhos.
- Hmm? - resmunguei, sem me mexer.

- Estou toda nua e tu estás a agarrar.me - disse em tom de gozo, contendo uma gargalhada quando ele me respondeu todo mal humorado - E tens de ir tomar o comprimido, eu reparei que ainda tinhas uns quantos