Quarto da Skyler

Assenti e olhei os seus olhos.
- Eu não sou a Karen. - disse-lhe baixo. - Podemos continuar? - perguntei-lhe e recomecei a movimentar-me no seu colo.

Beijei os seus lábios para abafar os nossos gemidos e, passado algum tempo, atingimos ambos o auge. Deixei-me cair sobre ele e, após um bocado, estendi a minha mão até à caixa com a pílula, que tinha guardada na mesinha de cabeceira, e peguei na garrafa de água. Coloquei a mesma na boca e tomei-a.
- Viste? Assunto tratado. - disse baixinho e deitei a cabeça no seu peito.

Passei uma mão pelo seu peito.
- Já vi que estás. - comentei, sorrindo-lhe levemente. - Não te preocupes. - encolhi os ombros. - Não pretendo estragar a tua vida. E não quero apressar a minha. - fiz uma careta e fechei os olhos por momentos, apreciando a sensação do seu corpo junto ao meu.

Olhei para ele e encolhi os ombros.
- Hm, teria o bebé. Com ou sem o apoio do pai. - fiz uma careta. - Um bebé não se faz sozinho e não tem culpa de não ter sido planeado. - abanei a cabeça. - Quando faço sexo, tenho noção do que isso pode trazer. Não sou burra. Portanto, se um bebé fosse a consequência, eu aceitaria.

Assenti.
- Quem quer que esteja contigo no futuro, numa relação sólida, terá de aceitar isso. Acaba por fazer parte da tua vida, realmente. - concordei e voltei a deitar a cabeça no seu peito, pensando no que aconteceria se eu fosse essa pessoa. Aceitaria ficar com ele, sem dúvida, se gostassemos um do outro.

Ri-me.
- Vai acontecer. Acredito que sim. - levantei a cabeça para lhe sorrir. - Desculpa, tenho a esperança que toda a gente encontre o amor e seja feliz para sempre. - brinquei, rindo-me.

Beijei os seus lábios e abanei a cabeça com um suspiro.
- Tu não és um otário. - disse baixo contra os seus lábios. - Há-de chegar a altura em que vais aproveitar em vez de desperdiçar. - sorri-lhe levemente e espreitei para o relógio. Voltei a deitar a cabeça no seu peito, colocando um braço sobre o mesmo. - Tens de ir a algum sítio? - perguntei, traçando linhas imaginárias no seu corpo.

Ri-me, pousando o queixo no seu peito para o olhar.
- Sim, acho que sim. - encolhi os ombros levemente.
Dei-lhe um beijo no queixo.
- Tens noção do quanto isso sabe bem? - perguntei, referindo-me às suas mãos nas minhas costas. - Não sabia que eras do tipo de dar mimos na cama. - provoquei-o.
Assenti e sorri-lhe levemente.

Fiz-lhe uma careta.
- Nunca ficamos tanto tempo deitados sem ser para dormir. - justifiquei com um sorriso inocente e pisquei os olhos. - Queres ir tomar banho comigo ou preferes que eu vá quando fores embora? - mordi o interior da bochecha.

Ri-me.
- O mais provável era eu acordar-te e veres o teu corpo todo mordido pelos monstros. - gozei com ele.
Agarrei-me a ele quando se levantou, fazendo peso para ele não conseguir fazê-lo.
- Leva-me. - brinquei.