Quarto

- Relaxa... - Murmurei, parando por momentos. Depois continuei e fiz pressão nos sitios precisos. Só lhe ia dar prazer.

Eu estava relaxada. Mas até um mínimo toque seu, tinha uma grande influência no meu corpo. E isso deixava-me estagnada, excitada.. desejava-o com todas as forças.

Ela estava molhada. Eu gostava de a ver assim. Deslizei um dedo meu pela sua fenda. Excitei mais um pouco, queria-a preparada para me receber.

Eu não aguentava mais. Estava no limite e com toda a certeza que me iria impedir de vir assim. Remexi as ancas para que ele percebesse. - Trevor.. - gemi.

Estava na altura. Ela estava pronta. Posicionei o meu membro na sua entrada. Fui entrando devagar, Aixa ainda era muito apertada. Beijei-a enquanto o fazia.

Apertei as mãos no seu troco. Senti-lo novamente dava-me uma sensação de nostalgia. E era incrível como os nossos corpos se encaixavam perfeitamente um no outro.

Eu tinha cuidado porque tinha noção do meu tamanho, era muito maior do que ela e não queria magoá-lo. Por isso, para iniciar, fui num ritmo lento mas forte. Mordisquei um dos seus seios.

Eu continuava bem receptiva ao seu membro. Ainda era estranho tê-lo num todo, mas muito prazeroso. E sem dor eu podia aproveitar ainda mais. As minhas mãos arrastaram-se pelas suas costas. Fui deixando algumas mordidelas pelo seu pescoço.

Eu apreciava, e muito, o toque dela, a sua intenção. Faia-me querer dar-lhe a melhor experiência e eu não me sentia assim em relação a todas as mulheres com quem ia para a cama. Comecei a aumentar o ritmo das investidas.

Gemi contra a sua pele e voltei a encontrar os seus lábios. Começava a sentir-me ofegante. O meu corpo dava indícios de que em breve alcançaria o prazer. -Trevor.. - Arqueei-me.

Eu sabia onde tocar-lhe de maneira a proporcionar-lhe o alivio rápido do orgasmo. Para além de investir com mais vigor, acariciei o seu clitóris simultaneamente.

Atingi o orgasmo pouco depois. Foi uma explosão divinal de prazer. As minhas mãos arrastaram-se pelas suas costas.

O prazer dela proporcionava-me prazer, muito embora eu não tivesse atingido o orgasmo. A coisa boa era que ainda não tinhamos terminado por ali. Beijei-a durante um longo tempo.

Eu explorei o seu peito ao pormenor. Acho que não cansaria de lhe tocar. Agora que eu já tivera prazer, também queria que ele o tivesse. Apertei os seus quadris.

Sorri para ela - Já percebi o incentivo para continuar - Ri-me. Só tinha estado à espera que ela recuperasse o fôlego. Eu ainda tinha muito para dar. Recomecei a investir.

Fiz uma careta. Eu estava cansada, mas ainda me aguentava. Juntei novamente as nossas bocas. Gemi.

A minha lingua brincou com a sua por instantes. Desta vez o ritmo era muito diferente, eu entrava e saía com velocidade.

Tivera outro orgasmo algum tempo depois. E continuamos até nos sentimos suficientemente satisfeitos. O treino que tinha em mente, ao fim da tarde, fora por água abaixo. Estava cansada, sem forçaa e quase a cair para o lado de sono.

Aquela é que tinha sido uma sessão bem prazerosa. No fim ficámos deitados lado a lado. Por muito que me gabasse da minha forma física e performance sexual, naquele momento estava de rastos e tão cedo não ai conseguir voltar a estar activo. O bom é que ela parecia estar no mesmo estado que eu. - Queres alguma coisa para comer? Vou fazer alguma coisa para mim, posso trazer-te algo.

Virei-me o suficiente para o encarar. Eu estava completamente dorida, no entanto, voltaria a fazer tudo de novo. Fiz um pequeno sorriso e acenei. - Gelado..

- Vou ver se tenho disso - Levantei-me da cama e não me preocupei em vestir alguma coisa. Fui até à cozinha e procurei algumas coisas. Tinha alguns restos de gelado de chocolate. Levei-o num taça com chantilly. Já eu comi logo na cozinha algo para me tapar o buraco do estomago. Voltei para o quarto com a taça de gelado.

Agradeci-lhe pela taça de chocolate e sentei-me na cama a comê-lo. Estava realmente delicioso. E era mesmo daquilo que precisava, depois de uma maratona de sexo com ele.

Entretanto liguei a música. Para nós, dançarinos era sempre algo que nunca caía mal. - Ficas para o resto da noite? - Perguntei desinteressadamente. Era a minha folga do club.

Gostei do facto de ele ter metido música. Pousei a tigela na mesa de cabeceira e lambi os dedos, tirando a porção de chocolate que neles havia. Encolhi os ombros. - Maybe? - ele não parecia muito interessado, portanto o mais certo era voltar para casa.

Achei bastante erótica a imagem dela a lamber o chocolate. Dali surgiram outras imagens na minha mente... - Estás livre de ficar. Posso encomendar jantar.